Engenheiro da ferrari preocupado com os motores de 2014
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o diretor do departamento de motores da ferrari, luca marmorini, está preocupado com a regra que deve vigorar em 2014 que limitará a quantidade de combustível embarcado no carro a 100kg .a fia determinou que cada fabricante deverá ter um modelo homologado de motor turbo que vai valer de 2014 a 2020 e que só serão aceitas mudanças para problemas de instalação, confiabilidade e redução de custos.
a ferrari sente que isso pode ser um perigo, declarou. gostamos que a f1 considere eficiência, mas nós não queremos que a f1 se torne um esporte onde se ande em velocidade de cruzeiro durante 50% das voltas, declarou.
com uma unidade motriz completamente nova, algum tipo de desenvolvimento tem que ser feito entre o primeiro e o segundo ano, comentou o dirigente que enfatiza a necessidade de mudanças com uma situação nova.
a quantidade de modificações que você pode reduzir a cada ano, a partir de uma certa quantidade de modificações no primeiro ano, e então no segundo e no terceiro, as modificações serão reduzidas. pelo terceiro e quarto ano, vamos chegar a uma situação que é semelhante à atual, explicou.
marmorini entende que a queda de unidades disponíveis de oito para cinco por piloto ao longo do ano fará com que a confiabilidade seja mais exigida.
será difícil disputar a temporada sem problemas, considerando que falamos de 4 a 5 mil km por unidade, o que é quase o dobro da atual configuração. na maioria dos casos, as pessoas vão instalar os turbos no setor traseiro central do motor, portanto, próximo à parte eletrônica, onde a temperatura atinge 100º c, o que não vai ser fácil. controlar a temperatura será uma das principais áreas que teremos de trabalhar, concluiu.