Gp em interlagos tem chances pequenas de deixar
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http://www.youtube.com/watch?v=p7jrq4ygvfe
caralho, muito foda
esse vêdeo dá pra ver direitinho…f1 em interlagos, 1980
a pista antiga chutava todas as bundas, pqp
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mais um de 73
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http://www.youtube.com/watch?v=ixiijg3mfvu
gp brasil 1975 (josó carlos pace vencedor)
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sem palavras :pix
grande gilles
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a f1 mais pobre
a f?rmula 1 ficará mais pobre sem suzuka e imola, pistas que estão fora da temporada 2007.
remanescentes de uma época em que os autódromos, cada um ao seu modo, lembravam as estradas que conduziam ?s nossas casas, suzuka deixa a cena - momentaneamente, espera-se - em prol de fuji, um dos tra?ados mais bobocas do mundo, mesmo quando comparado os autódromos mais modernos.
imola, por sua vez, cai vêtima da necessidade premente de bernie ecclestone em abrir espaço no calend?rio para gps em pa?ses emergentes, enquanto não consegue convencer as equipes a correr vinte vezes ou mais no ano.
estejam onde estiver, os novos autódromos, sabe-se o que teremos pela frente:
gigantescas áreas de escape, boxes e tribunas suntuosas, pistas banais.
toda a eternidade se passou desde a concepção de pistas como imola, clermont ferrand, suzuka, rouen e os velhos tra?ados de interlagos, spa, nurburgring e silverstone.
naquele tempo, o desafio do automobilismo era resumido a um homem, uma m?quina, uma estrada. o apelo da velocidade existia desde os tempos imemoriais, o carro substituindo o cavalo. quanto é pista, ela deveria ser do jeito que era, com po, pedras, ?rvores, montanhas, animais, casas e pessoas ao seu redor. não se discutia o trajeto. quem quisesse percorre-lo em baixa velocidade que o fizesse. o desafio não era moldar a pista ao homem e ao carro. a pista era intocável. altera-la seria uma emasculação inaceitável do esporte, assim como amarrar uma das mãos do boxeador.
perigo? claro que havia, em alguns casos temeridade pura e simples. stirling moss fala sobre isso em um dos vêdeos que enriquecem a versão em dvd de grand prix. somos adultos, certo? as ?rvores já estavam lá antes. ninguém era obrigado a correr , diz o ingl?s.
por via desse racioc?nio, os acidentes do terreno não eram um empecilho aos projetistas de autódromos, muito pelo contrário. subidas e descidas acentuadas, curvas cegas, pontes, táneis e edif?cios, cortes rasantes, c?rregos, rios e florestas eram bem-vindos, como na vida real. ao conceber um autódromo, o engenheiro até preferia uma localização acidentada pois, da variedade, nascia o desafio. melhor ainda se houvesse fatores clim?ticos para tornar as coisas mais interessantes.
o iluminado que pensou no tra?ado de spa-francorchamp certamente sabia da instabilidade crúnica do tempo na regi?o, assaltado por chuvas freq?entes e imprevis?veis, da mesma forma que o projetista da zandvoort, na holanda, sabia inevitável o vento marinho, que cobriria a pista com areia da praia, tornando o estado do asfalto uma loteria. ora. se ele quisesse uma pista livre de areia, não a teria constru?do distante poucos metros da praia.
a pluralidade enriquecia a f?rmula 1, da mesma forma que a diversidade (asfalto, terra, neve, lama) dá sabor ao mundial de rali. tánhamos os carros voando em meio a florestas (nurburgring e rouen), montanhas (clermont ferrand) e é beira mar, em circuitos urbanos (m?naco e montjuich) e de estrada (reims e spa), em autódromos muito velozes (silverstone, zeltweg e monza) e de média velocidade (imola), sobre asfalto de alt?ssima qualidade (paul ricard) ou muito pelo contrário (interlagos e m?xico), onde se corria sobre calor esturricante (?frica do sul, fran?a e brasil) ou sob frio e chuva (inglaterra e b?lgica).
ninguém pensava, com se fez com o gp do brasil, em mudar a data de uma prova para reduzir as possibilidades de vê-la disputa sob mau tempo. se as pessoas viviam com aquele imperativo da natureza, também homens e m?quinas deveriam faze-lo - mas muito, muito mais rápido.
hoje, tudo o que importa a quem vai construir uma pista é um terreno liso como uma mesa de bilhar dado que interessa ocupar áreas de fácil acesso e que acostamentos sem-fim são item importante de segurança. imagine dotar a velha nurburgring de acostamentos como os da turquia. seria preciso demolir a floresta inteira. felizmente, isso parece um pouco demais mesmo para bernie ecclestone.
mas que não se culpe os projetistas pela mediocridade presente. a culpa não é deles.
verdade que os crit?rios de segurança se impuseram é espetacularidade dos tra?ados. o mundo não aceita mais a mortandade nas pistas daquela época e temos aí um sinal de nem tudo muda para pior. mas h? um outro vilão a ser considerado: a comercialização atroz do esporte.
ninguém aqui é inocente de achar que as coisas no passado eram um lago pl?cido de idealismo. automobilismo sempre exigiu dinheiro grosso mas as coisas sa?ram de tal forma da escala nos tempos atuais que a f?rmula 1 seria capaz de correr numa pista redonda desde que os padrões monet?rios de bernie ecclestone fossem atendidos. o problema está exatamente aí. por se prostrar de tal forma frente aos interesses comerciais, qualquer outro aspecto do esporte - desafio, técnica, aud?cia etc. - tornou-se um problema sobre o qual se passa por cima com um trator.
fico pensando em como responderia bernie ecclestone ao questionamento elementar de que, nos autódromos modernos, o poblico fica longe demais da pista. como assim? mas hoje todo mundo assiste pela tv, inclusive quem vai ao autódromo , acho que ele responderia. de tanto pensar em dinheiro, bernie & cia perderam o referencial esportivo ou pelo menos a maior parte dele. os gps não existem mais para que homens e m?quinas enfrentem a pista; existem para que as empresas exponham as suas marcas e para que bernie e as equipes lucrem alguns bilhões de dálares com isso.
mutatis mutandis, é o mesmo tipo de abordagem selvagem que está levando ao aquecimento do planeta e que promete torrar os nossos miolos nas próximas dácadas.
mas é assim que as coisas são hoje em dia.
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o que zandvoort e suzuka tám em comum?
elas foram projetadas pelo mesmo engenheiro, o ingl?s john hugenholtz.
adeus schumacher, adeus montoya, adeus, villeneuve, adeus michelin, adeus suzuka, adeus imola.
ol? kubica (graças a deus estaremos livres - espera-se - das explicações galvanianas em torno da pron?ncia do c em polon?s).
muitos adeus, poucos ol?. mas a vida continua.
boa semana a todos
eduardo correa
youtube - graham hill - rouen 62 (rarity )
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pronto … não assisto em 2007 ...
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bando de malditos agora que o dick vigarista sai eles acabam com suzuka e spa …
tem que se boicotar a audiencia ...
enquanto isso ficamos com gp em barein e mal?sia ... porque não fazem um autódromo num pa?s decente e apaixonado por automobilismo como a finlandia ?
abraços .
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alguém enfia uma madeira bem grande e cheia de farpas no c? do max mosley
vsf….1o esquartejaram hockenheim, depopis tiraram spa do campeonato, agora sem suzuka e ?mola....
daqui a pouco autódromo pra ser da f1 vai ter q ter 1 fenda aonde todos os carros andarão sem poder sair dela
:hugu:
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continuo com meu boicote…
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nascemos na época errada…