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Paradigma do pneu largo.

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    Z Offline
    ZOEGA
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    #1

    retirado do fórum nacional de veículos antigos (fnva).

    vódeo:

    http://www.youtube.com/watch?v=dnc_vzo4vsi

    texto do autor do vêdeo:

    muita gente, incluindo pessoas muito bem informadas, costuma achar que as leis da f?sica aprendidas na escola não são aplic?veis na prática, quando estas leis estão fundamentadas em exaustivas experiencias práticas muito bem conduzidas, analisadas e documentadas. falo aqui da falsa cren?a de que o atrito de escorregamento seja proporcional é área de contato das superf?cies envolvidas, mais especificamente da relação entre a largura dos pneus e de sua capacidade de ader?ncia ao solo. até mesmo os cartolas da f?rmula-1 embarcaram nessa idéia quando resolveram frisar os pneus na esperança de reduzir as velocidades nos autódromos. os resultados esperados simplesmente não apareceram.

    john boyd dunlop criou o primeiro pneu enrolando uma mangueira dejardim no aro da bicicleta de seu filho. os primeiros pneus, baseados na invenção de dunlop, tinham uma seção transversal aproximadamente circular com pouca área de contato com o solo e borracha dura para resistir ao desgaste. com o desenvolvimento dos autom?veis, a ader?ncia dos pneus ao piso teve de ser melhorada. este aumento se consegue com o aumento do coeficiente de atrito

    pelo uso de borrachas mais macias. borrachas macias, porém, trazem

    dois problemas.

    primeiro: se desgastam com mais rapidez.

    segundo: se deformam mais facilmente aumentando, nas curvas, o ?ngulo de deriva reduzindo a velocidade limite.

    a solução para aumentar a vida útil do pneu é aumentar a quantidade de borracha da banda de rodagem aumentando sua largura (ou o di?metro do pneu).

    a solução para reduzir a deformação estática é aumentar a área de contato com o solo uma vez que a pressão é força (peso) dividida pela área de contato.

    a solução para reduzir a deformação dos tacos nas curvas é torn?-los mais largos e menos profundos.

    a consist?ncia da borracha é responsável pela força de atrito e a largura da banda é responsável pela durabilidade do pneu. porém a largura da banda combinada com a espessura e a geometria dos sulcos tem influ?ncia no comportamento em curvas.

    o aumento da largura da banda de rodagem e a redução ou remoção dos frisos é capaz de resolver os tr?s problemas de uma só vez com a contrapartida de aumentar o arraste aerodin?mico e a tend?ncia é aquaplanagem.

    não h? relação da força de atrito com a área de contato e sim com a composição da borracha. o fato das duas coisas (borracha mole e largura maior), na maioria das vezes, acontecerem simultaneamente, induz é falsa conclusão de que os pneus mais largos agarram mais simplesmente pelo aumento da força de atrito como consequência do aumento da área de contato. a isto eu costumo chamar de

    paradoxo do pneu largo . pneus largos podem se comportar de maneira pior que pneus não tão largos. tudo depende da consist?ncia da borracha e do desenho da banda de rodagem. não necessariamente da largura. as motos esportivas, por exemplo, pela capacidade de se inclinar nas curvas (como todas motos), utilizam pneus com seção transversal quase circular cuja largura da área de contato com o solo é próxima de 50 mm (muito longe dos 305 a 380 mm dos pneus de

    f?rmula-1) e agarram no asfalto muito bem.

    em resposta a uma pergunta minha é revista 4rodas, sobre o lixamento dos pneus dos caminhões da f?rmula truck, obtive a seguinte resposta: como não h? pneus slick (careca) para caminhões, a maneira mais fácil é lix?-los para que seus sulcos, importantes para uma performance na chuva, mas inúteis no seco, sejam retirados. assim, com os pneus lixados, a área de contato com a superf?cie

    aumenta, aumentando assim a ader?ncia do caminhão com o solo…

    a pessoa que respondeu também é vêtima do paradoxo do pneu largo . os pneus podem ser lixados por vêrios motivos, menos o citado acima. primeiro, para reduzir o atrito de rolamento pois os tacos do pneu (os biscoitos ), ao tocarem o solo, produzem choques que consomem energia importante para se ganhar alguns segundos no final das retas. estes choques produzem o ru?do facilmente percebido nas estradas.

    segundo e mais importante: os tacos, quanto mais altos, mais sofrem deformações nas curvas aumentando o ?ngulo de deriva e reduzindo a velocidade limite. a redução dos tacos coopera, assim, com o desempenho do pneu nas curvas e o aumento da área de contato é mera consequência.

    os redatores de autoesporte não vão encontrar uma única publicação técnica sória ou boletim técnico de fabricante de pneu que relacione atrito de escorregamento com a largura da banda de rodagem. informações obtidas junto a corredores e preparadores de veículos de competição geralmente são baseadas em simples observações sem análise cient?fica das causas. a falta de uma base te?rica faz com que eles trabalhem na base da tentativa-e-erro com grande desperd?cio de tempo e dinheiro. isso sem contar os maria-vai-com-as-outras que

    simplesmente copiam as soluções da concorr?ncia. nesse cen?rio é muito fácil ser enganado pelo paradoxo do pneu largo e por outros. um corredor ou reparador ao afirmar qualquer coisa a respeito do comportamento de seu carro não tem nenhum compromisso com a verdade, ao contrário dos professores e dos editores de livros, jornais ou revistas.

    resumindo: a banda de rodagem é usada para transmitir o torque do motor ao solo (e não a potência). a banda é mais larga para reduzir a pressão sobre a borracha mais mole (esta sim, responsável pelo maior atrito), permitir que o pneu tenha uma durabilidade maior por ter mais borracha (borracha mole que se desgasta mais depressa) e propiciar tacos mais largos e menos profundos garantindo bom desempenho nas curvas.

    atenciosamente,

    joão carlos teixeira

    engenheiro mecânico

    crea-21414

    disscussão contr?ria ao texto:

    a borracha é um material que favorece um fen?meno chamado interpenetração de superf?cies. esse fen?meno faz justamente que a superf?cie mais larga tenha maior ader?ncia do que a mais estreita. isso não acontece com a madeira e a lixa que ele usou.

    a borracha tem variação extrema do seu mi (não tenho o sómbolo no teclado), que é o coeficiente de atrito, em função da temperatura.

    pneus transformam parte da potência que lhes é transmitida em calor. os mais estreitos tem variação extrema da temperatura da banda de rodagem porque não conseguem dissipar o calor gerado instant?neamente, assim como possuem uma área muito menor para distribuir o calor. da? a temperatura da banda atinge picos de calor e a borracha a ader?ncia com o solo

    da mesma forma, o mi não é constante nem nessa experiencia. esse é um erro comum nesses pretensos cientistas como o do vêdeo, que dizem que o mi não varia se você não muda os materiais empregados, mas não sabem como ele é calculado. o coeficiente de atrito não era constante na experiencia, simplesmente porque uma das vari?veis que entra no seu cálculo? a área. mi é função da área. como a área aumentou, com os mesmos materiais, o mi diminuiu.

    se isso que a experiencia tentou provar (que o atrito din?mico não varia com a área) fosse verdade, f1 usaria pneus estreitos, em prol da aerodin?mica e do menor atrito de rolamento.

    os par?metros da experiencia são muito pequenos para um resultado correto.

    a dist?ncia de arraste é muito curta. o tempo de percurso reduzido.

    para os par?metros utilizados haveria uma diferença de tempo de rcurso de centésimos de segundo.

    além disso, a variação de mi din?mico é pequena, ao contrário da variação do mi estático.

    ou seja, uma superf?cie mais larga demora muito mais para perder ader?ncia, mas a diferença no arrasto é pequena.

    portanto um pneu mais largo demora muito mais para perder ader?ncia do que um pneu estreito, pois aí vale somente o mi estático. porém quando os dois pneus estão arrastando (como numa frenagem com rodas travadas) a diferença de arraste é bem pequena, pois aí vale o mi din?mico.

    achei interessante a discussão, nunca havia nem passado pela minha cabeça essa possibilidade de atrito não depender da area de contato, mas ainda não mudei mto minha opnião...

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    • H Offline
      H Offline
      Huguinhuw
      escreveu em última edição por
      #2

      afinal…....

      oque é melhor?

      torque ou potência? :todoido: :todoido: :todoido: :ninja: :ohoh: :hauhau: :hauhau: :hauhau: :hauhau: :hauhau: :hauhau: :hauhau:

      brincadeirinha

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      • Z Offline
        Z Offline
        ZOEGA
        escreveu em última edição por
        #3

        manda aí tbm uma frase do cm pra complementar e fechar o tópico… hehehe

        1 Resposta Última resposta
        • R Offline
          R Offline
          RS2
          escreveu em última edição por
          #4

          o dalton já havia me explicado isso uma vez. mas gostei muito, excelente tópico.

          parabens

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          • 1 Offline
            1 Offline
            16volts
            escreveu em última edição por
            #5

            detalhe que o primeiro engenheiro está equivocado…

            embora em experimentos de laboratério vc nota que a força de atrito não aumenta com o aumento da área, isso só é vêlido para corpos rígidos... no caso da borracha, mais área quer dizer maior atrito sim....

            1 Resposta Última resposta
            • G Offline
              G Offline
              Garcia
              escreveu em última edição por
              #6

              detalhe que o primeiro engenheiro está equivocado…

              embora em experimentos de laboratério vc nota que a força de atrito não aumenta com o aumento da área, isso só é vêlido para corpos rígidos... no caso da borracha, mais área quer dizer maior atrito sim....

              [snapback]642455[/snapback]

              exatamente

              e outra, é totalmente diferente comparar o atrito de um bloco de madeira (tijolo, sei lá o que) sobre uma mesa, em laboratério, e, na vida real, de um pneu, que está em movimento circular sobre um asfalto de superf?cie irregular (ondulações, os vincos inerentes ao asfalto, etc).

              1 Resposta Última resposta
              • Q Offline
                Q Offline
                quarteto
                escreveu em última edição por
                #7

                não sei pq esse 1o engenheiro me lembrou o vicente sprint :todoido:

                gerador de blablabla detected

                1 Resposta Última resposta
                • G Offline
                  G Offline
                  Garcia
                  escreveu em última edição por
                  #8

                  não sei pq esse 1o engenheiro me lembrou o vicente sprint :todoido:

                  gerador de blablabla detected

                  [snapback]642630[/snapback]

                  desenterrando falecidos das profundezas do titanic detected

                  :todoido:

                  esse cara ainda é vivo??

                  1 Resposta Última resposta
                  • 1 Offline
                    1 Offline
                    16volts
                    escreveu em última edição por
                    #9

                    desenterrando falecidos das profundezas do titanic detected

                    :todoido:

                    esse cara ainda é vivo??

                    [snapback]642649[/snapback]

                    por aqui é morto…

                    1 Resposta Última resposta
                    • F Offline
                      F Offline
                      Fluff
                      escreveu em última edição por
                      #10

                      quem muito estuda, nada faz.

                      1 Resposta Última resposta
                      • * Offline
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                        *Felipe*
                        escreveu em última edição por
                        #11

                        quem muito estuda, nada faz.

                        [snapback]642672[/snapback]

                        juro que tava pensando agora em abrir um tópico pra falar mal da minha facul de engenharia…

                        muito animador vc fluff... :todoido:

                        1 Resposta Última resposta
                        • F Offline
                          F Offline
                          Fluff
                          escreveu em última edição por
                          #12

                          hehehehehehehe

                          mas é real. o melhor estudo é a prática.

                          base te?rica é bom ter sim. mas veja bem: base te?rica.

                          não adianta o caboclo ficar atrás de livro a vida toda e querer cantar de galo sem ter feito algo de verdade.

                          a gente sabe como a coisa é diferente. vc ja correu atras de fazer as paradas assim como eu corro. se fosse só teoria vc botaria fã nas coisas que a gente ja mandou fazer?

                          1 Resposta Última resposta
                          • * Offline
                            * Offline
                            *Felipe*
                            escreveu em última edição por
                            #13

                            nunca

                            rs

                            esses dias gerei uma pol?mica no laboratério de f?sica experimental… mas tudo pq eu tinha visto acontecer diferente na prática.. :todoido:

                            o comentário final do professor foi: infelizmente, na prática a teoria é outra. e como eu não tenho a prática nisso que vc ta falando, não vou defender tanto a minha tese .. kkkkkkkkkkkkkkkk

                            o assunto? força centr?peta. :todoido: bora fazer curva? rs

                            1 Resposta Última resposta
                            • S Offline
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                              Sixspeed
                              escreveu em última edição por
                              #14

                              eu ainda sou um dos que acredita no mito do pneu largo.

                              esse teste não me convenceu em nada.

                              1 Resposta Última resposta
                              • R Offline
                                R Offline
                                RodrigoLóke
                                escreveu em última edição por
                                #15

                                hehehehehehehe

                                mas é real. o melhor estudo é a prática.

                                base te?rica é bom ter sim. mas veja bem: base te?rica.

                                não adianta o caboclo ficar atrás de livro a vida toda e querer cantar de galo sem ter feito algo de verdade.

                                a gente sabe como a coisa é diferente. vc ja correu atras de fazer as paradas assim como eu corro. se fosse só teoria vc botaria fã nas coisas que a gente ja mandou fazer?

                                [snapback]642707[/snapback]

                                teoria não aperta parafuso….. por isso q estou montando meu motor com as próprias mãos. ja me surgiram situações e dúvidas que por mais q eu estudasse nunca acharia nos livros.

                                1 Resposta Última resposta
                                • A Offline
                                  A Offline
                                  Anderson Torres
                                  escreveu em última edição por
                                  #16

                                  discussão para engenheiro maluco mesmo viu…

                                  agora só falta falarem que não faz diferença ter uma perna 15 cm menor que a outra

                                  faz o teste porra, mete um pneu 145 e depois um pneu 195 no carro e sai para dar uma volta

                                  precisa ser tão estudioso para achar o resultado? acho que mesmo sem ter a pratica e sem saber de matem?tica, o resultado final vai estar claro para qualquer um.

                                  1 Resposta Última resposta
                                  • G Offline
                                    G Offline
                                    guabiroba
                                    escreveu em última edição por
                                    #17

                                    hehehehehehehe

                                    mas é real. o melhor estudo é a prática.

                                    base te?rica é bom ter sim. mas veja bem: base te?rica.

                                    não adianta o caboclo ficar atrás de livro a vida toda e querer cantar de galo sem ter feito algo de verdade.

                                    a gente sabe como a coisa é diferente. vc ja correu atras de fazer as paradas assim como eu corro. se fosse só teoria vc botaria fã nas coisas que a gente ja mandou fazer?

                                    [snapback]642707[/snapback]

                                    o problema não é nem esse. o problema é que nem a base te?rica o cara tem.

                                    realmente o atrito não depende da área… para matériais não deform?veis. por isso não existe trem com roda tala larga, num faz diferença pois o atrito é metal/metal.

                                    já no caso dos pneus o papo é outro, como explicou o zoega

                                    1 Resposta Última resposta
                                    • F Offline
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                                      escreveu em última edição por
                                      #18

                                      não h? relação da força de atrito com a área de contato e sim com a composição da borracha

                                      parei de ler aqui.

                                      se o autor da frase em questão mudou as le?s da f?sica em alguma passagem posterior do texto, me avisem.

                                      caso contrário, acredito ter tomado a decisão certa.

                                      1 Resposta Última resposta
                                      • Z Offline
                                        Z Offline
                                        ZOEGA
                                        escreveu em última edição por
                                        #19

                                        eu não expliquei nada não, hehehe só transcrevi o texto…

                                        mas é questão de lágica, qquer criança de 5 anos sabe que se colocar um pneu de carriola em um dragster vai patinar...

                                        1 Resposta Última resposta
                                        • S Offline
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                                          skazi
                                          escreveu em última edição por
                                          #20

                                          ummm

                                          qr dizer entao que um dragster de 1500cv com pneu 175/70r13 remould tem tanta tração como um com pneus tala larga de competição???

                                          1 Resposta Última resposta

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