Alonso se emocionou com alegria de espanhóis após trunfo em valência
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o líder do mundial de fórmula 1, o espanhol fernando alonso, participou de uma entrevista com perguntas feitas apenas por internautas que o seguem em suas redes sociais. entre as várias perguntas que ele teve de responder, chamou atenção os comentários sobre a emoção que ele sentiu após a incrível vitória que ele conquistou no gp da europa, em valência, onde também emocionou demais a torcida.
“foi um misto de incredulidade e surpresa”, lembrou. “ver a emoção no rosto das pessoas pelo que havia acontecido e também a alegria foi um sentimento incrível. quando você sente que isso aconteceu por algo que você fez no seu trabalho você se sente orgulhoso. eu sei por experiência que esses momentos são muito curtos e que a felicidade desaparece assim que a pessoa sai do circuito, então é preciso aproveitar o máximo”.
alonso também falou sobre a dificuldade que é uma corrida de fórmula 1, onde se mantém nível máximo de concentração e pouco se pode aproveitar.
durante a corrida não se diverte , comentou o bicampeão. você tem que manter um nível máximo de concentração. você conversa com o engenheiro, subo quatro marchas, ajusta diferencial e kers, ativa o drs, retira a sobreviseira do capacete, olha nos retrovisores, freia, olha no display o quanto há de água disponível, vê na placa quantas voltas faltam e de vez em quando respira .
a espanha sempre foi um país de forte tradição nas competições de motos, mas nunca teve muita força nas quatro rodas até que ele apareceu. e o bicampeão explicou que nunca houve em seu país muitas condições para que bons pilotos fossem formados.
fórmula 1 na espanha era algo raro. as categorias de base eram raras e hvia poucas corridas de kart , lembrou. por isso não havia grandes pilotos que poderiam chegar na fórmula 1. um grande exemplo é o meu amigo antonio garcia, um dos maiores talentos que a espanha já viu. eu tive muita sorte e ele não. ele ganhou tudo fora da fórmula 1 e se fosse hoje estaria aqui com uma facilidade tremenda”.