Ministério do esporte confirma projeto de novo autódromo no rio de janeiro
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o ministério do esporte e o exército brasileiro anunciaram nesta sexta-feira (9) o projeto de construção de um novo autódromo na cidade do rio de janeiro. a pista será construída no bairro de deodoro, em uma área que pertence atualmente ao exército.
a nova pista substituirá jacarepaguá, circuito que foi desativado para a construção do parque olímpico dos jogos olímpicos do rio de jeneiro. o projeto do complexo de deodoro prevê a construção de um autódromo que obedeça todas as exigências feitas pela federação internacional de automobilismo (fia), ficando apto a receber provas de qualquer categoria, incluindo a fórmula 1. além disso, constam do projeto kartódromo, pista de treinos, área de negócios e estacionamento.
a previsão é de que
o projeto executivo da obra para licitação seja entregue até fevereiro de 2013. o
circuito e a infraestrutura necessários para as competições deverão ser
entregues em julho de 2014, com os demais itens previstos para 2015.presente no evento, eduardo paes, prefeito reeleito do rio de janeiro, declarou ter interesse em trazer o gp do brasil de fórmula 1 ao novo complexo. “são paulo que fique esperta porque eu quero roubar a fórmula 1 e trazer outras provas também”, disse.
explosivos no terreno - paes, no entanto, pode ter dificuldades para levar a f-1 para a cidade maravilhosa ainda em seu segundo mandato. em entrevista ao site do jornal carioca o globo, o general joão ricardo maciel monteiro, comandante da 1ª região militar do exército, confirmou que o terreno destinada ao autódromo é uma área de risco, pois possui explosivos não-detonados.
a existência desses explosivos decorre de um fato ocorrido em 1958, quando 13 paióis de munição explodiram no local e espalharam os artefatos por toda a extensão do terreno. a partir daquele momento, exercícios militares na área foram proibidos por 30 anos.
recentemente, um militar morreu e dez ficaram feridos no local, após a explosão de uma granada que estava enterrada no terreno, que se rompeu após o grupo acender uma fogueira próxima à área em que o artefato estava.
de acordo com o general monteiro, o exército está adquirindo equipamentos especializados para detectar os explosivos, além de contratar mão-de-obra especializada no assunto para auxiliar no processo de remoção dessa munição. apesar dos esforços, ainda não há previsão para a liberação do terreno.