Fia wec: di grassi tenta o vice-campeonato mundial nas 6 horas de são paulo
-
se para a audi a etapa paulista representa o final de uma temporada emocionante, para pelo menos um de seus pilotos, o dinamarquês tom kristensen, a prova de são paulo significa ainda mais. a etapa marca a despedida das pistas do maior vencedor das 24 horas de le mans, que passará a ter outras funções que não a de piloto no staff da audi sport. nesta prova ele dividirá o audi e-tron quattro #1 com o brasileiro lucas di grassi e com o francês loic duval.
no campeonato, kristensen e di grassi ocupam a quarta posição na classificação geral, com 102 pontos, e ainda têm chances matemáticas de conquistar o vice-campeonato. a disputa entre os construtores está difícil para a audi, mas ainda restam chances matemáticas. a diferença na tabela entre a marca das quatro argolas e a toyota é de 40 pontos, sendo que 44 estão em jogo em são paulo.
a decisão da atual temporada ocorrerá em um circuito adorado por boa parte dos pilotos. com suas subidas e descidas, além de sequencias de curvas desafiadoras, interlagos é uma pista de corridas à moda antiga. apesar de ter recebido novo asfalto neste ano, suas principais características a distinguem de outros traçados mais modernos, o que agrada bastante os competidores.
para o piloto lucas di grassi, correr em casa pela audi é algo que sempre será lembrado com carinho. foi nas 6 horas de são paulo de 2012 que lucas fez sua estreia pela audi sport team joest, prova que abriu as portas para sua posterior efetivação na equipe. “sou nascido em são paulo e fiz minha estreia pela audi nesta pista em 2012. é por isso que a prova de encerramento da temporada será um evento especial para mim”, disse.
“interlagos, claramente, é uma pista diferente dos circuitos construídos recentemente ao redor do mundo. e é uma das duas únicas pistas do calendário em que pilotamos no sentido anti-horário. além disso, as diferenças de relevo podem ser percebidas facilmente, tanto que já na primeira sequencia de curvas do circuito pilotamos em descida, em um ponto onde é muito fácil bloquear as rodas”.
“entre as curvas três (sol) e cinco (laranjinha), a pista é bastante veloz. logo em seguida, temos de nos adaptar a um trecho muito sinuoso. a curva 13 (junção) é seguida por um longo trecho em subida, onde é preciso retomar a aceleração o mais cedo possível, e de forma eficiente”, falou.