Detalhes do toyota corolla gli manual, de r$ 69 690
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nem sempre os termos “sedan médio” e “carro de luxo” estão unidos: lembra do vw santana nos anos 2000, que ficou mais simples após a chegada do bora? do vectra expression? e do honda civic lx-b, que nem tinha ar-condicionado de série? o conceito é igualmente válido para o toyota corolla, que começou a ser produzido em indaiatuba (sp) em 1998, e aos poucos foi ganhando refinamentos. na linha 2016, sua atual geração recebe novidades em suas versões (leia mais sobre as mudanças clicando aqui).a gli, de entrada, passa a se subdividir em três níveis: básica com câmbio manual ou cvt e upper, mais equipada. nesta postagem trataremos do gli manual, pintado na cor cinza galáctico (metálica) e equipado com alguns acessórios – apliques cromados nas maçanetas externas, frisos laterais, soleiras das portas e ponteira de escape cromada, oferecidos como opcionais. por fora, a ausência de faróis de neblina e a presença de rodas de aço protegidas por calotas aro 16” evidenciam a versão mais simples. como bem lembraram alguns integrantes do grupo auto realidade, é a ressurreição do corolla xli, o mais básico.
internamente, são evidentes os esforços em manter seu preço abaixo do patamar dos r$ 70 mil, em detrimento da lista de equipamentos. o rádio foi removido (há uma tampa com círculos em baixo-relexo; também foram-se embora os comandos no volante), o banco traseiro passa a ser inteiriço (sem descansa-braço ou porta-copos), só o passageiro da frente possui espelho no para-sol (sem luz de cortesia) e não há indicador de condução econômica no quadro de instrumentos. no lugar do couro nos bancos, tecido cinza – os assentos são bem confortáveis e a distância entre-eixos de 2,70 metros proporciona ótimo espaço para as pernas. o porta-malas acomoda 470 litros, mas não há mais a opção de rebater parte do banco de trás, o que reduz a versatilidade do espaço interno.
de série, o gli manual possui ar-condicionado com filtro, direção elétrica progressiva com ajuste de altura e profundidade, computador de bordo no quadro de instrumentos (que indica consumo médio de combustível, autonomia do combustível, velocidade média, tempo de condução, controle da iluminação do painel e temperatura externa, além de hodômetro total e parcial), alavancas de abertura interna do porta-malas e do tanque de combustível, retrovisores externos com luzes de seta e ajustes elétricos, limpador do para-brisa com temporizador, luz de leitura central, porta-luvas iluminado, porta-objetos nas laterais das quatro portas, apoio central com porta-trecos embutido, relógio digital, vidros frontais com película antirruído, chave com comandos de travas das portas, abertura do porta-malas e alarme, desembaçador traseiro, porta-objetos central com tampa e tomada de 12 volts (foto ao lado), quatro vidros elétricos (com acionamento um-toque para o motorista), porta-revistas para os ocupantes traseiros e estepe com pneus de mesma medida das 4 rodas (pirelli 205/55 aro 16).
o corolla gli manteve equipamentos de segurança como cinco airbags (frontais, laterais dianteiros e para os joelhos do motorista), apoios de cabeça com regulagem de altura e cintos de três pontos para os cinco ocupantes, alerta sonoro e luminoso para desatamento dos cintos de segurança frontais com o carro em movimento, alertas sonoros para chave na ignição, portas abertas e faróis ligados, sistema isofix para fixação de cadeirinhas infantis, cintos dianteiros com pré-tensionadores, limitadores de força e regulagem de altura; travas automáticas a partir de 20 km/h e freios a disco (ventilados na frente, sólidos atrás) com abs e ebd (distribuição eletrônica de frenagem). nos testes de impacto promovidos pelo latin ncap, obteve 5 estrelas de proteção para adultos e 4 estrelas para crianças em cadeirinhas infantis.o motor é o mesmo 1.8 dual vvt-i flex do gli 2015, sem reservatório para partida a frio, e que rende 144 cavalos e 18,6 kgfm de torque a 4800 rpm (utilizando etanol). de acordo com o programa de etiquetagem veicular do inmetro, o corolla manual consome 7,3 km/l na cidade e 9,1 km/l na estrada utilizando o combustível proveniente da cana-de-açúcar. com gasolina, as médias são de 10,7 km/l em percurso urbano e 13,2 km/l no percurso rodoviário. seu tanque de combustível tem capacidade de 60 litros.
os preços das versões manual e cvt são bem próximos: r$ 69 690 para a versão com câmbio de seis marchas, r$ 69 990 para o modelo automático sequencial (com sete marchas “virtuais”). motivo: a legislação nacional estipula o limite de r$ 70 mil para a isenção de impostos no caso de carros para uso por pessoas com deficiências físicas. é o único carro médio que ainda pode ser adquirido por este público.até setembro de 2015, os preços das revisões serão fixos, podendo ser parcelados em 3 vezes. a revisão de 10 mil quilômetros (ou 12 meses) sai por r$ 218,20; a de 20 mil km/2 anos custará r$ 458,50; chegando aos 30 mil km/36 meses, a revisão custará r$ 327,40; aos 40 mil/4 anos, r$ 667,40. atingindo a marca dos 50 000 quilômetros ou 60 meses, o custo da revisão é de r$ 327,40, e aos 60 mil km/6 anos, r$ 458. a garantia é de 3 anos sem limite de quilometragem para uso particular; em casos de unidades compradas para uso comercial, o limite para a cobertura de fábrica é de 100 000 quilômetros.