Ford gt tem detalhes de algumas das tecnologias reveladas
-
foto: divulgação
a ford revelou detalhes de algumas das tecnologias avançadas desenvolvidas para o novo ford gt, supercarro que estreou este ano no salão de detroit e chegará ao mercado em 2016, com produção limitada. sucessor do mítico gt 40 – o número 40 refere-se à altura do carro em polegadas -, que venceu a ferrari por três anos consecutivos em le mans nos anos 60, o modelo é uma vitrine das inovações desenvolvidas pela engenharia da marca.
carroceria em fibra de carbono, aerodinâmica ativa, motor v6 ecoboost com mais de 600 cv, suspensão ajustável, freios de carbono-cerâmica, controles integrados no volante, pedais ajustáveis e painel totalmente digital e configurável estão entre as novidades. o gt conta também com mais de 50 diferentes sensores que coletam informações sobre o seu desempenho, a posição do motorista e o ambiente externo, gerando mais de 100 gigabytes de dados por hora para simplificar a experiência de direção.
todas as informações produzidas por esses sensores são analisadas por mais de 25 sistemas computadorizados ou microprocessadores. para se ter uma ideia, essa rede integrada é capaz de processar 300 megabytes de dados por segundo, o equivalente a mais de 10 milhões de linhas de códigos de computador. o carro oferece ainda a opção de quatro modos de direção – normal, esportivo, pista e piso molhado – para controlar de modo eficiente a alta potência do motor 3.5 v6 de duplo turbo.
mark fields, presidente mundial da ford, informou que serão produzidas apenas 250 unidades do ford gt por ano: “é um carro exclusivo e realmente impressionante, que incorpora uma década de inovações tecnológicas.” segundo ele, o supercarro terá um preço compatível com a categoria, mas muitas de suas tecnologias estarão disponíveis também em outros veículos da marca, contribuindo principalmente para o aumento da segurança e da eficiência no consumo de combustível.
no desenvolvimento do ford gt também foram usados equipamentos de ponta, como o laboratório de realidade virtual com óculos especiais, onde os engenheiros podem se sentir como se estivessem sentados dentro de um carro de tamanho real. “essa tecnologia nos ajuda a analisar o veículo do ponto de vista dos clientes muito antes dele se tornar realidade, antecipando as suas necessidades e condições de uso”, diz elizabeth baron, especialista em realidade virtual da ford.
diferentemente de outros supercarros, que usam motores de 8 ou 12 cilindros, a potência do ford gt é extraída de um motor de v6. a vantagem desse bloco menor foi permitir aos designers criar uma carroceria muito mais aerodinâmica. de frente, veem-se os dois grandes arcos acima das rodas traseiras, com aberturas que ajudam a canalizar o ar para refrigerar o motor e, ao mesmo tempo, manter o chassi preso ao chão.
fonte: imprensa ford