Ecclestone busca ue para impulsionar ideia de motor padrão
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chefão da f1 crê que envolvimento de união europeia pode fortalecer ideia de propulsor alternativo para equipes sem apoio de fábricas
o tema ‘motores padrão’ começa a ganhar força no paddock da f1 após a fia (federação internacional de automobilismo) informar, na última sexta-feira (13), que já deu início às discussões sobre um motor alternativo para as equipes que não possuem acordos com as fabricantes atuais do grid.
a movimentação se iniciou antes da comissão da f1 votar sobre o tema – o que, teoricamente, deveria acontecer, já que ter dois tipos diferentes de motor implica em mudanças nas regras para 2017. com a votação tendendo a ser bastante apertada, bernie ecclestone, chefão da categoria, sugere que, sem a aprovação da f1, deve recorrer à união europeia alegando que as fabricantes atuais estariam impedindo a livre concorrência.
“creio que a comissão europeia irá resolver o problema. eu não acho que seria difícil obter a parovação através da comissão da f1, mas eu prefiro agora que o caso seja resolvido pela comissão europeia. é exatamente o tipo de situação que eles lutam contra – falta de concorrência, cartéis. eles não gostam de cartéis, eles não gostam dessas coisas”, disse ecclestone.
ecclestone negou que todo o processo tenha sido disparado para forçar uma das fabricantes atuais do grid a fornecer unidades de força para a red bull, ainda sem motor definido para 2016.
“não, eu não quero um motor para a red bull ao fazer isto. precisamos de outra fornecedora de motores. não queremos colocá-los (red bull) em uma posição em que eles fiquem nos apertando e dependentes de nós o tempo todo”, completou.