Freios : discos, pastilhas, fluido…..
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então, no caso acho q seria o kit de 290mm mais as pastilhas ….ahh qual seria o fluido de freio ideal, dot4 ou dot5...ou outro??? no caso da traseira vou deixar sem msmo (não vou mexer) ... mais uma pergunta, os discos do kit de 290mm são perfurados ou com aquelas estrias , ou as duas coisas (isso mais por curiosidade)??? ...ah e quanto fica esse kit ja com as pastilhas e com um jogo de pastilhas a mais, já pra deixar de reserva pra próxima troca delas ....
ps: saveiro ano 2001 sem abs
correção:
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gostaria de fazer uma colocação:
o disco de freio perfurado, não acumula tensão por causa do furo.
um furo acumula tensão quando estamos falando de tensão normal, mas no caso do freio, é a tensão de cisalhamento que importa. e nesse caso o furo não atua como um acumulador de tensão.ele se torna pior pois a área do disco será menor devido aos furos, mas compensamos isso usando discos maiores.
veja bem, não estou querendo criar intrigas, só quero discutir esse assunto num patamar mais técnico .
abraços.
o que é tensão normal ???
tensão de cisalhamento é uma tensão proveniente de uma determinada carga
cortante no sentido transversal da mesma.aonde é que temos esse tipo de carga no sistema em questáo; disco x pastilhas.
os furos são acumuladores de tensão não pelos esfor?os gerados para a frenagem em si, em função da força de atrito.
mas sim pela dilatação e contração do material.
frenar , no sentido literal de um patamar mais técnico, significa gerar
calor.para se vencer a inercia de um dado veículo, a fim de diminuirmos sua velocidade, utilizamos a força de atrito gerada por uma tensão aplicada pelo embolo da pinça, em uma determinada área de atrito das pastilhas, com uma resultante vetorial no sentido oposto ao do movimento oferecido pela pista do disco.
conforme verificado pela ci?ncia responsável por tal assunto a tribologia , todo atrito din?mico é um gerador de calor.
todo calor imposto a um determinado corpo implica em mudança de estado de
temperatura, que por sua vez resulta em dilatação,conseq?entemente tal dilatação quando encontra um obst?culo (o tal furinho), gera um ponto de tensão acumulada .
essa tensão acumulada aumenta e diminui conforme a temperatura do material se eleva e se reduz.
mesmo que essa tensão desapareça quando a temperatura alcança um patamar
de al?vio de tensão, dado pela característica intr?nseca do material em questáo, aonde alcançamos um revenimento localizado, o disco ao se resfriar gerar? uma nova tensão.esse comportamento c?clico gerar? no material um ponto de fadiga(stress crashing point), o que em prática significa modificar as características intr?nsecas do material, como por exemplo; diminuir a tensão admissável de ruptura a tração / compressão, reduzir o regime el?stico, aumentar a fragilidade, diminuir a ductilidade, diminuir a tenacidade e etc.
posto isto, verifica-se que em um dado momento é tensão acumulada, em uma área específica, pode levar o material ao colapso gerando a raiz de uma trinca.
o que na prática realmente acontece; mais conhecidamente como : rachar
abraão
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mas veja bem…
como que um furo num disco pode criar tensão por variação de temperatura é a tensão só iria surgir se houvesse variação de temperatura e o material não pudesse se dilatar ou se contrair a vontade, e isso pode acontecer, o furo não impede que o disco dilate.
e uma ruptura por fadiga só ocorre em solicitações c?clicas, e o disco não é freiado em um sentido e logo em seguida por outro.quanto a temperatura mudar a microestrutura do material eu concordo, mas os furos não servem justamente para ajudar a refrigeração do disco é auxiliando na tarefa de dissapar calor.
qual a máxima temperatura que um disco de freio atinge é será que chega a ultrapassar a linha de austenitização do material, a ponto de mudar sua microestrutura ?enfim.. eu ainda acho que discos perfurados são melhores que os habituais, mesmo não sendo um de material nobre.
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assim, soh dando um pitaco e tals..
mas a partir do momento que vc chanfra o furo, vc tb naum esta aliviando a tensao??
abracos
mas continua sendo um furo.
abraço
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mas veja bem…
como que um furo num disco pode criar tensão por variação de temperatura é a tensão só iria surgir se houvesse variação de temperatura e o material não pudesse se dilatar ou se contrair a vontade, e isso pode acontecer, o furo não impede que o disco dilate.
e uma ruptura por fadiga só ocorre em solicitações c?clicas, e o disco não é freiado em um sentido e logo em seguida por outro.quanto a temperatura mudar a microestrutura do material eu concordo, mas os furos não servem justamente para ajudar a refrigeração do disco é auxiliando na tarefa de dissapar calor.
qual a máxima temperatura que um disco de freio atinge é será que chega a ultrapassar a linha de austenitização do material, a ponto de mudar sua microestrutura ?enfim.. eu ainda acho que discos perfurados são melhores que os habituais, mesmo não sendo um de material nobre.
o que se confere na pratica e em laboratérios não é bem assim.
perfurar discos de freios era uma prática que se usava nas dácadas passadas a fim de evitar fading .
ao fazer um furo (usinar o material em questáo) teremos uma descontinuidade das fibras do material, (re)arranjadas pela formação cristalogr?fica de resfriamento do material durante o processo de fundição.
essa é a raiz do problema.
perfurar não significa ventilar propriamente dito. (por vezes sim).
isso depender? da configuração interna do rotor do disco e outros fatores mais.
ao passar dos tempos constatou-se que o slot além de mais eficiente para minimizar o fading , também evita agredir o arranjo cristalogr?fico do material, não gerando pontos de supostos ac?mulos de tensão.
numa visão macro, todo corpo livre ao ter sua temperatura elevada dilata-se a vontade .
porém numa micro visão, conforme o arranjo das mol?culas, as tensões internas geradas, não se propagam orientadamente no mesmo sentido vetorial do formato da peça.
por isso que se acumulam as tais tensões internas.
para aliviar (não elimina-las por completo) se eleva é temperatura do material até um patamar de transformação de fase para um novo (re) arranjo molecular, a fim de ter uma formação cristalogr?fica livre de tensões acumuladas.
na prática um disco de fofo pode ultrapassar a casa dos 600?c.
poder? haver dissipação de fading ??? e… ???
não h? mudança micro estrutural do disco, se assim o fosse o disco entraria em colapso ao atingir tal temperatura soltando peda?os ou entrando em colapso e se despeda?ando.
se atingir o patamar de austenitização, o material oferecer? coesão molecular a ponto de suportar tais cargas???
existem discos perfurados a partir de moldes de fundição com tal configuração, a fim de se evitar tais problemas.
porém h? que averiguar a que emprego se destina tal técnica.
aonde se justifica; são vêrios os fatores que implicam na escolha de um disco: velocidade angular, momento gerado, massa inercial, temperatura de trabalho, pressão aplicada, área de trabalho, refrigeração oferecida x gerada, e outras mais.
ferro fundido na prática não é considerado um material nobre.
mas em se tratando de discos de freios, esse é o melhor material disponível com o melhor resultado custo x benefício.
concluindo:
para se obter uma melhor performance do sistema de frenagem em prática; a maneira mais fácil, segura e barata, é fazendo um up-grade dos discos de freio. (quando possível)
assim se terá maior momento de frenagem, o disco trabalhar? numa condição de temperatura mais amena, poupando consumo de pastilha e do próprio disco, evitando degradação do flu?do de freio, minimizando fading em situações cr?ticas, sem comprometer o sistema hidr?ulico, oferecendo frenagens mais seguras, progressivas e com menor esforão no pedal, poupando todo sistema
envolvido gerando também maior conforto.disco perfurado é bonito ??? sim
? o melhor ??? depende para que
abraão
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qual flu?do devo usar com as pastilhas multi freiosó o dot 5 não ataca? e esses 5.1, 5.2 e 6?
quanto mais alta a resistencia a temperatura melhor.
existem alguns comentários, que os que são a base de silicone atacam as borrachas do sistema, mas, temos alguns clientes utilizando este tipo h? bastante tempo sem problemas.
abraão
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ok ok, agora chegamos a um concenso. mas ainda tenho uma dúvida:
eu tenho um maverick v8 e frear aquele bicho realmente é dificil. principalmente por ele não ter servo freio.
já adaptei freio a disco na traseira (do omega nacional), mas ainda não cheguei ao ponto de comprovar se melhorou ou não.
minha questão agora ?, se voce possui meios de melhorar a frenagem de um carro tão pesado e rápido. existem discos e pastilhas especiais para um veículo como esse é (não os importados devido ao preço).
abraão e obirgado pelas explicações.
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mas continua sendo um furo.
abraço
com certeza…
mas tb vc acaba criando outro tipo de tensao, porque dependendo do material (tal qual aão carbono), quando vc esquenta ele, o carbono migra pro local, ocasionando um endurecimento do mesmo e assim facilitando a quebra, estou certo ou errado??
abraços
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manda uma mp pra mim blz
daqui h? pouco te mando, o micro esta meio doid?o.
abraão
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ok ok, agora chegamos a um concenso. mas ainda tenho uma dúvida:
eu tenho um maverick v8 e frear aquele bicho realmente é dificil. principalmente por ele não ter servo freio.
já adaptei freio a disco na traseira (do omega nacional), mas ainda não cheguei ao ponto de comprovar se melhorou ou não.
minha questão agora ?, se voce possui meios de melhorar a frenagem de um carro tão pesado e rápido. existem discos e pastilhas especiais para um veículo como esse é (não os importados devido ao preço).
abraão e obirgado pelas explicações.
voce pode colocar pastilhas para alta performance e discos maiores.
a diferença vai ser grande.
qual o ano, modelo, etc ??? para que possamos cotar.
abraão
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maverick gt ano 1976.
freios a disco na dianteira (original), não sei agora de cabeça o di?metro do disco.
na traseira era tambor, mas coloquei freios a disco adaptados do omega. não sei qual o ano/modelo, só pude perceber que é praticamente igual a todos os gm que existem por ai, então acho que o tamanho segue um padrão bem aproximado.acho que o disco em si pode continuar o mesmo, o que seria necessário eram pinças maiores e com mais pistões, além de pastilhas mais macias. você teria também um novo burrinho para a nova pinça ?
veja ai algumas combinações possíveis e os respectivos preços.
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maverick gt ano 1976.
freios a disco na dianteira (original), não sei agora de cabeça o di?metro do disco.
na traseira era tambor, mas coloquei freios a disco adaptados do omega. não sei qual o ano/modelo, só pude perceber que é praticamente igual a todos os gm que existem por ai, então acho que o tamanho segue um padrão bem aproximado.acho que o disco em si pode continuar o mesmo, o que seria necessário eram pinças maiores e com mais pistões, além de pastilhas mais macias. você teria também um novo burrinho para a nova pinça ?
veja ai algumas combinações possíveis e os respectivos preços.
qual o diametro das rodas ???
abraão
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com certeza…
mas tb vc acaba criando outro tipo de tensao, porque dependendo do material (tal qual aão carbono), quando vc esquenta ele, o carbono migra pro local, ocasionando um endurecimento do mesmo e assim facilitando a quebra, estou certo ou errado??
abraços
errado.
para analisarmos a ocorr?ncia de migração, temos que verificar se a matriz em questão é ccc, cfc ou hexagonal, temperatura e tempo de exposição envolvida no sistema.
no caso de discos de freio de fofo como temos grafita intersticial em excesso, não ocorre migração porque não ocorrer? nucleação, mesmo que seja acima da zona equiaxial.
abraão
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pergunta tosca mas lá vai…
para que serve o fluido?
transfere a força aplicada pelo pedal do freio atravṍs de tubos ao pistão da pinça.
quanto maior a pressão aplicada ao ?mbolo melhor será a frenagem.
existem vêrios tipos de láquido, e não se devem misturar láquidos diferentes.
o organismo que regula as normas é o departament of transportation (dot), dai os láquidos serem denominados dot 3, dot 4 ou dot 5.
sendo que recomendamos a utilização de no mínimo dot 4 para carros de passeio normais.
abraços