James hunt dormiu com 33 comissárias de bordo em duas semanas
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james hunt dormiu com 33 comissárias de bordo em duas semanas
a nova biografia do campeão mundial de [fórmula 1](fórmula 1) de 1976 faz [tiger woods](tiger woods) parecer um inocente garotinho de escola. tudo começa com a corrida do título de 1976 - e 33 comissárias de bordo da british airways.
o automobilismo significa muitas coisas para muitas pessoas. é a beleza da engenharia, é a velocidade e estilo, imprudência e precisão. e também é um pouco de hedonismo.
este último anda oficialmente desaparecendo do esporte moderno, sendo substituído por fileiras de modelos profissionais cumprimentando os vencedores dos gps depois de cada corrida. mas um certo tipo de libertinagem selvagem era parte integrante dos primeiros anos da fórmula 1.
james hunt, campeão de 1976 pela mclaren foi o grande exemplo de piloto playboy. considere [esta contagem](esta contagem) do biógrafo tom rubython de suas duas semanas em tóquio antes do gp do japão de 1976 - onde o título seria decidido entre ele e o renascido ás da ferrari, niki lauda:
sua preparação era pouco convencional, para dizer o mínimo. ele havia passado as duas semanas anteriores à prova em uma farra de álcool, cannabis e cocaína com seu amigo barry sheene, que havia sido o campeão mundial de motovelocidade naquele ano.
[…]
no japão seu playground era o tokyo hilton, onde cada aeromoça da british airways era deixada na recepção para uma folga de 24 horas. hunt fazia a abordagem no ato do checkin e as convidava para uma festa em sua suíte - elas sempre aceitavam.
não era incomum que ele e sheene fizessem sexo com todas aquelas mulheres, normalmente juntos.
[…]
quando hunt chegou ao aeroporto de heathrow, 2.000 fãs estavam esperando para recebê-lo. ele cambaleou bêbado pelos degraus do avião em direção aos braços de sua mãe, sue, e sua bela e sofrida namorada jane birbeck.
ela estava saindo com ele havia quase um ano, mas não fazia ideia de que ele havia dormido com 33 comissárias da british airways e inúmeras fãs japonesas durante sua estada de duas semanas em tóquio.
se alguém lembrar dos primeiros anos dos testes de voo e viagens espaciais - como contado por tom wolfe em the right stuff (os eleitos, no brasil) - é fácil traçar paralelos com o automobilismo da época. ambos eram insanamente perigosos, glamourosos, atividades exigentes e ambos tinham um atrativo para um certo tipo de jovem: concentrado, brilhante e selvagem.
hunt não é um caso único, apenas o último representante do tipo de piloto pré-corporativo. há histórias dos pilotos dos anos 50, também, pilotos de uma época em que pessoas morriam com uma frequência nauseante em um fim de semana de corrida. o próprio hunt teve medo de correr durante toda a sua vida: o nervosismo o fazia vomitar antes de quase todos os grandes prêmios.
ele é frequentemente considerado um campeão sem méritos, um mulherengo irresponsável que teve sorte devido ao [infernal acidente de lauda em nürburgring](infernal acidente de lauda em nürburgring), o que pode muito bem ser verdade. mas é importante lembrar de hunt, que morreu em 1993 por um ataque cardíaco na trágica idade de 46 anos, usava o automobilismo como uma válvula de escape que não estaria completa sem os traços de sua personalidade, hoje banidos do automobilismo moderno e ajustado para a tv.
em [the selvedge yard](the selvedge yard) e [mail online](mail online) há muitas grandes fotos da época de hunt. a biografia shunt: the story of james hunt foi publicada em 1º de outubro na inglaterra.
crédito das fotos: allsport uk/allsport, gray mortimore/getty images
14:06 - 19 de outubro de 2010
por peter orosz
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saudades de qnd o automobilismo era perigoso e o sexo era seguro…
ps: campeao no ano em q nasci....herdei as qualidades dele....mulherengo, beberrao, fumante inveterado e meio louco ao volante.
já sabe seu destino né ?
se eu fosse você, quando fizesse 45, já comprava meu caixão