[duvida] qual a real vantagem em usar amplificador de faisca
-
bom dia a todos,
encontrei esse topico por acaso na web e ingressei no forum pra conversar sobre o assunto.
dei uma lida nele e do que me lembre agora, falando da tensão (em kv) de centelhamento: ela é variavel. a ignição disponibiliza um valor maximo possivel (40kv…60kv), porem a centelha pode saltar com valores menores, a depender da posição do acelerador e da rotação. a pior condição é de pé embaixo, wot.
misturas pobres (secas) tem maior dificuldade de centelhar que misturas ricas (umidas). porem, misturas excessivamente ricas roubam potencia.
quanto maior o gap e maior a energia aplicada na camara, maiores as chances da combustão ocorrer, e maior é o inicio da frente de chama. porem, toda ignição por centelha depende da propagação da chama. o que basicamente se busca com ignição é não precisar enriquecer pra conseguir centelhar e queimar sempre, dai entra a condição onde se abre a vela e a maior voltagem requerida pela maior abertura da vela.
motor de pe em cima pode rodar pobre, desde que consiga centelhar e queimar. nessa condição especifica, a economia só vem se centelhar e queimar pobre, entao a abertura da folga da vela busca fazer a centelha atingir mais moleculas da mistura, estimulando que ela se inicie, esse é o 1º passo. o 2º é que ela se propague depois de ter se iniciado.
-
bom dia a todos,
encontrei esse topico por acaso na web e ingressei no forum pra conversar sobre o assunto.
dei uma lida nele e do que me lembre agora, falando da tensão (em kv) de centelhamento: ela é variavel. a ignição disponibiliza um valor maximo possivel (40kv…60kv), porem a centelha pode saltar com valores menores, a depender da posição do acelerador e da rotação. a pior condição é de pé embaixo, wot.
misturas pobres (secas) tem maior dificuldade de centelhar que misturas ricas (umidas). porem, misturas excessivamente ricas roubam potencia.
quanto maior o gap e maior a energia aplicada na camara, maiores as chances da combustão ocorrer, e maior é o inicio da frente de chama. porem, toda ignição por centelha depende da propagação da chama. o que basicamente se busca com ignição é não precisar enriquecer pra conseguir centelhar e queimar sempre, dai entra a condição onde se abre a vela e a maior voltagem requerida pela maior abertura da vela.
motor de pe em cima pode rodar pobre, desde que consiga centelhar e queimar. nessa condição especifica, a economia só vem se centelhar e queimar pobre, entao a abertura da folga da vela busca fazer a centelha atingir mais moleculas da mistura, estimulando que ela se inicie, esse é o 1º passo. o 2º é que ela se propague depois de ter se iniciado.
eu coneço você de outro forum…...
o seu tópico por lá é muito interessante e se a pessoa tiver vontade de ler irá entender e aprender bastante.
-
resumindo, vendem como ignição de 60kv e trocentos ma de corrente porém na prática ela manda o necessário pra sair faísca na vela… agora vem a duvida? é necessário tudo isso??? ou 40kv já resolvem para um turbo encharcado no alcool???
60kv,,,,,,, e muitas virgulas, ninguém anda com uma bobina de 1:100 entao isso ja te responde alguma coisa…......
a vela é quem solicita, mas você sinceramente pensa que a msd e tantas outras caminham na direçao de multiplas faiscas e sem todaesta energia demoniaca atoa???
outra coisa o fabricante da engenhoca manda você regular em carro turbo começando em 0,45 e ir aumentando e ja falou para conhecidos várias vezes que no turbo nao seria bom o gao passar de 0,5 a 0,6 no max, entao a diferença nao é tao absurda assim.
lembrando ainda como mencionado pelo over esta igniçao so apresenta resultados e influencia quando o sistema é muito deficitário.
pra min toda a potência da plus serve para uma coisa: furar cabo e bobina
esqueceu também de dar pane e te deixar na mao, porque você acha que ele vem com um dispositivo para emergências???? o tal de shortplug???
o fabricante sabe que as chances de pane e falhas sao enormes…......
mas vejamos bem, existe um pulsador de bico dele que ja vem com a igniçao incorporada e esta mesma igniçao é indutiva e nao capacitiva, entao ele criou mais uma caixinha de marmitex para auferir novos lucros pois a incorporada nao é estas coisas.
-
pra min toda a potência da plus serve para uma coisa: furar cabo e bobina
a tensão alta é estrategia de marketing. não precisa dos 60kv. qualquer valor entre 40 e 50kv já está ótimo, até mesmo porque os valores de abertura de vela recomendados são de até 1,4mm.
a estrategia de marketing é a seguinte: a energia em milijoules é calculada pela fórmula j = (v^2 x c)/2 (tensão ao quadrado vezes o valor do capacitor), então pra dizerem que é a mais forte da terra, elevou-se a tensão pra valores nunca necessários. como a tensão está ao quadrado na formula, é muito mais impactante no resultado da energia do que o valor do capacitor.
seria mais coerente (com a ideia da busca de ganhos) aumentar o valor do capacitor, e isso aumentaria ainda mais a duração da centelha.
-
eu coneço você de outro forum…...
o seu tópico por lá é muito interessante e se a pessoa tiver vontade de ler irá entender e aprender bastante.
seja bem vindo.....
obrigado companheiro, fico grato pelo elogio,
quanto aos ganhos em potencia são pequenos em carros aspirados. o torque é que fica mais plano, e a curva de torque do motor sobe nas extremidades (baixa e alta), com uma ligeira vantagem na região de baixa rotação, e o torque vem com menos acelerador. junto a menor posição do acelerador existe a condição de queimar misturas com menos comsbutivel.
outra coisa que me lembrei é que pra se avaliar qualquer ignição precisa fazer um ciclo de entrega de potencia e um ciclo de consumo especifico. no ciclo de potencia maxima é feito com o acelerador no maximo e os ganhos sao pequenos ou nulos pq o motor já opera rico nessa hora, e misturas ricas queimam facilmente, nao precisando de tanto estimulo.
para avaliar o consumo precisa fazer um ciclo urbano ou rodoviário num regime usual, porem longe da potencia maxima. quanto mais longe da potencia maxima o motor estiver, maiores são os ganhos.
uma comparação de medições a 60km/h constantes (com e sem ignição) mostram maiores ganhos no uso de ignição do que se a medição for feita a 100km/h, e quanto maior a velocidade, maior a potencia e os ganhos tendem a zero.
outro fator que afeta o consumo é a chamada condição transiente: no dinamometro o motor opera mais constante que na rua. isso afeta o consumo pra pior ou melhor. normalmente no dinamometro o consumo é muito melhor que na rua, com ou sem ignição, pq o motor está operando de forma mais constante no dinamometro.
-
tá perai, e volta o cão arrependido das contradições…
o cm die que dá 60kv na ponta da vela. vc está dizendo que nunca?????
e agora??????
caro menegoto, não existe contradição, existe muitos outros fatores para se chegar nos 60.000 volts, tem idéia em que situação uma vela vai pedir essa voltagem?? uma das formas de chegar já foi
apresentada pelo anderson no fator de transformação de uma bobina. pelo que me lembro, não existe nenhuma original com relação 100:1.
passa a coleira pra mim agora…..rsrsrs.
por isso que vcs não são levados a sério, e suas práticas se tornam nulas e desacreditadas... é muita contradição e mimimi
voces é muito abrangente, não faço parte de nenhum grupo de discussão, muito menos nenhuma quadrilha, portanto quando se referir a mim pode chamar como vasco mesmo pois respondo pelos meus atos e pelo que escrevo, sem expor ninguem muito menos defender um ou outro produto.
dá ou não dá 60kvó??? o cemtelha diz que dá, e agora??? pq sabe como é, lei de ohm... se não dá os 60kv não dá a corrente que ele diz ter... daí a energia já não é a divulgada.... e daí a casa caiu
chega nos 60kv, porem é rarissimo qualquer vela pedir uma voltagem dessa grandeza.
na verdade chegou o depoimento do jmvieira, dentre as coisa que ele relatou, segue alguns principios basicos a serem entendidos e ele novamente explanou que vou repetir.
um motor original gasolina com pouca taxa de compressão como os ultimos carburados e primeiros injetados mono-ponto em wot a 6000 rpm pede 23kv de energia para centelhar nessa condição, sabe quanto uma cm plus , msd, mallory ou tech race vai mandar se for instalada nessa mesma condição??
os mesmo 23 kv, pois é o que a vela está pedindo a bobina, que repassa para o modulo, não existe mais ou menos, quem manda é a vela de ignição…..
normalmente o gap das velas, é dimensionado conforme o limite do que a ignição pode fornecer de corrente, por isso com pouco desgaste nas velas os carros já começam a falhar.
com qualquer ignição de alta potencia, disse qualquer, voce consegue abrir gap e aumentar frente de chama, enfim, tudo que já foi repetidamente dito aqui, porem tudo tem um limite, e logico que a que demandar mais energia é a que vai obter mais força.
para uma original, não vejo necessidade de uma ignição, mas quando falamos em um forum onde todos ou quase todos tem no minimo um cabeçote rebaixado, acho de fundamental importancia um ignição de alta potencia, independente de marca, fornecedor , brasileira ou importada.
-
alguem se propoe a explicar qual é a real necessidade de multiplas centelhas, sabendo que pelos manuais da msd elas não tem tempo para funcionar sendo otimista acima dos 3000 rpm que é onde todo motor começa a chegar proximo do seu pico de torque ou onde as turbinas bem dimensionadas começam a assoprar??? pergunto isso pois é um marketing muito forte em cima disso, e é realmente de fundamental importancia??.
-
voces é muito abrangente, não faço parte de nenhum grupo de discussão, muito menos nenhuma quadrilha, portanto quando se referir a mim pode chamar como vasco mesmo pois respondo pelos meus atos e pelo que escrevo, sem expor ninguem muito menos defender um ou outro produto.
pelas suas palavras você não pertence a gangue cm, meus parabéns.
chega nos 60kv, porem é rarissimo qualquer vela pedir uma voltagem dessa grandeza.
então esta afirmação comprova que os 60 kv é apenas mágica e marketing para venda e que o necessário é bem inferior ao prometido. devo concluir então que qualquer uma com 40 kv resolve o problema.
na verdade chegou o depoimento do jmvieira, dentre as coisa que ele relatou, segue alguns principios basicos a serem entendidos e ele novamente explanou que vou repetir.
um motor original gasolina com pouca taxa de compressão como os ultimos carburados e primeiros injetados mono-ponto em wot a 6000 rpm pede 23kv de energia para centelhar nessa condição, sabe quanto uma cm plus , msd, mallory ou tech race vai mandar se for instalada nessa mesma condição??
os mesmo 23 kv, pois é o que a vela está pedindo a bobina, que repassa para o modulo, não existe mais ou menos, quem manda é a vela de ignição…..
então já que a vela menada e não são necessários 60kv pois são impossíveis de alcançar, qualquer uma ignição com 40kv ou mais seria satisfatório e neste caso melhor uma que não esquenta não da defeito tem um excelente pós venda e claro não te aborreça e muito menos o fabricante te aborreça.
normalmente o gap das velas, é dimensionado conforme o limite do que a ignição pode fornecer de corrente, por isso com pouco desgaste nas velas os carros já começam a falhar.
com qualquer ignição de alta potencia, disse qualquer, voce consegue abrir gap e aumentar frente de chama, enfim, tudo que já foi repetidamente dito aqui, porem tudo tem um limite, e logico que a que demandar mais energia é a que vai obter mais força.
para uma original, não vejo necessidade de uma ignição, mas quando falamos em um forum onde todos ou quase todos tem no minimo um cabeçote rebaixado, acho de fundamental importancia um ignição de alta potencia, independente de marca, fornecedor , brasileira ou importada.
a que demanda mais energia será a melhor????? mas como você mesmo disse não são necessários 60kv , portanto qualquer uma que demande a energia necessária resolve o problema.
alguem se propoe a explicar qual é a real necessidade de multiplas centelhas, sabendo que pelos manuais da msd elas não tem tempo para funcionar sendo otimista acima dos 3000 rpm que é onde todo motor começa a chegar proximo do seu pico de torque ou onde as turbinas bem dimensionadas começam a assoprar??? pergunto isso pois é um marketing muito forte em cima disso, e é realmente de fundamental importancia??.
devolvo a pergunta, porque insiste em um tempo de queima maior pois se a propagação já começou eu não preciso mais da centelha, e se ela falhou, falhou e não importa o tempo de queima?
porque todos os engenheiros partiram para a solução de múltiplas centelhas e você condena?
será que a sua linha de raciocínio esta correta a respeito das múltiplas faiscasó claro que os engenheiros não e nunca irão te contar o porque e o que você raciocina pode estar completamente errado e ser apenas mais um papinho do fabricante nacional…...com as suas contra razoes distorcidas.
-
falando da tensão: é isso que vc descreveu mesmo o que ocorre.
e complementando o que vc falou: um motor em marcha lenta precisa de algo entre 5 e 10kv pra centelhar com gap de 0,8mm. a medida que vai se abrindo a folga das velas, essa tensão vai aumentando, e os 23kv citados podem chegar até 60kv com 2mm de abertura…. mas dai alguem pode perguntar se não seria necessário os 60kv, mas de antemão é muito dificil, praticamente impossivel, conseguir fazer a centelha saltar corretamente com 2mm de abertura numa vela comum, que precise desses 60kv. se a vela nao tiver um desenho especial, com a turbulencia da camara nas maiores solicitações, a centelha salta de lado e em ultimo caso salta pra dentro da vela (depois explico melhor) e o resultado fica comprometido. pra contornar esse problema, se faz um desenho em que se torna a vela pontiaguda pra estimular a centelha pra saltar num unico lugar e que seja o lugar correto, mas ao fazer um desenho pontiagudo visando isto, tb a voltagem automaticamente pode ser bem menor que os 60kv prometidos, de forma que com 40kv já se consegue o resultado desejado.
falando dos multiplos disparos: existe uma teoria que diz que a centelha ideal deve disparar 20º do virabrequim, o que representa cerca de 2ms na marcha lenta. como as ignições disparam em microssegundos e 2ms é muito maior que o tempo de um unico disparo, criou-se o artificio de dar varios disparos em sequencia, tentando cumprir esses 2ms. a finalidade desses disparos é se esforçar pra aproveitar o final do ciclo de compressão de misturas pobres. quanto mais pobre, pior de ignitar, porem o final do ciclo de compressão estamos com o pistão tendendo ao pms e a compressão cada vez maior estimula a mistura a reagir. grosseiramente falando, supondo uma mistura pobre e dificil de queimar: se tivermos um avanço de 20º no ponto de ignição (apms) dado pelo distribuidor/central de injeção, etc. e dispararmos varias centelhas durante esses 20º, vamos tentando ignitar essa mistura ao longo desses 20º e teremos a ultima centelha saltando no pms, onde a compressão da mistura é máxima e a probabilidade dela reagir nesse ponto tb. o ideal é que a centelha salte e a queima ocorra nos 20º apms determinado pelo avanço, que é na hora certa , mas é melhor ter uma combustão atrasada do que nenhuma combustão, já que a busca é a maior economia possivel. se a combustao for perdida, a mistura será enriquecida e a economia será menor ou nula.
e 20º do vira são: 2ms @ 1000rpm, 1ms @ 2000rpm, 667us @ 3000rpm, 500us @ 4000rpm.... 333us @ 6000rpm. isso significa que a medida que a rotação sobe,a duração da centelha pode ser menor.
então, os multiplos disparos só ocorrem em baixo giro, por 2 motivos: pq é onde vale a pena buscar economia combustivel queimando mais pobre, devido as caracteristicas do motor otto de uma forma geral, devido ao menor atrito interno do motor (fricção) e das menores perdas por bombeamento (pumping losses). acima do torque maximo, nos regimes tipicamente acima de 3000rpm, nao se tem mais propensão a economia e sim na entrega de potencia, que pelas regras dos motores já ocorre com mistura rica (e a economia vai pro espaço) e por ser rica nao precisa de muita energia de ativação pois via de regra a queima sempre acontece de primeira, alem do que precisaria de muita energia eletrica e seria um imenso estresse pro sistema de ignição dar multiplos diparos em altas rotações, na pratica desnecessarios.
-
puxa, nunca pensei que um dia fosse concordar quase integralmente com o jmvieira (tivemos altos desentendimentos em outros foruns) mas alguns pontos creio que são pacificos:
-
ganhos em potência em motores aspirados não são os prometidos (na ordem de 15%) pelo fabricante cm
-
os ganhos acontecem prioritariamente quando a mistura é pobre, ou seja erroneamente fora da condição de lambda =1 que determina melhor relação torque/consumo/emissões em condições normais.
-
alguns dos artificios (isolar cabos, afiar velas) trazem seus beneficios mesmo sem uso do amplificador (isolar se tiver fugas, e afiar as velas pela teoria das pontas pois facilita o arco voltaico acontecer)
-
o valor de 1,2mm mencionado anteriormente já é atingido em muitos motores no limite de operação pois o fabricante indica 1mm de gap e inspecionar velas a cada 20.000km quando esse gap ja aumentou significativamente (muitas vezes até estes 1,2mm)
-
nem sempre os tais 60kv são realmente usados
-
bobinas simples (que já não são comuns, hoje em dia a maioria ja usa bobina dupla e wasted spark ou bobinas individuais) são as que mais se beneficiam deste artificio (amplificador)
-
-
puxa, nunca pensei que um dia fosse concordar quase integralmente com o jmvieira (tivemos altos desentendimentos em outros foruns) mas alguns pontos creio que são pacificos:
-
ganhos em potência em motores aspirados não são os prometidos (na ordem de 15%) pelo fabricante cm
-
os ganhos acontecem prioritariamente quando a mistura é pobre, ou seja erroneamente fora da condição de lambda =1 que determina melhor relação torque/consumo/emissões em condições normais.
-
alguns dos artificios (isolar cabos, afiar velas) trazem seus beneficios mesmo sem uso do amplificador (isolar se tiver fugas, e afiar as velas pela teoria das pontas pois facilita o arco voltaico acontecer)
-
o valor de 1,2mm mencionado anteriormente já é atingido em muitos motores no limite de operação pois o fabricante indica 1mm de gap e inspecionar velas a cada 20.000km quando esse gap ja aumentou significativamente (muitas vezes até estes 1,2mm)
-
nem sempre os tais 60kv são realmente usados
-
bobinas simples (que já não são comuns, hoje em dia a maioria ja usa bobina dupla e wasted spark ou bobinas individuais) são as que mais se beneficiam deste artificio (amplificador)
de fato, uma convivencia pacifica excelente.
em alta rotação é mais dificil carregar uma bobina só pra varios cilindros, como acontece nos carros a distribuidor. mas o distribuidor tb atrapalha quando colocamos um amplificador pq tem um cabo a mais (da bobina pro distribuidor), tem pontos de centelhamentos internos pra tampa do distribuidor (que em alguns casos roubam corrente) e a resistividade do rotor (resistor 5k supressor de ruido do rotor). tanto o 5º cabo quanto o rotor roubam alguma coisa em relação ao sistema de bobina dupla/centelha perdida (dis) e dificulta usar gaps grandes pq não faltasse os problemas acima ainda pode ocorrer fuga do rotor pra carcaça do distribuidor, que é aterrada. fora o pó do carvão, umidade, etc…
podem existir ganhos de desepenho, até pode e são perceptiveis. mas não é só um modelo de ignição e não é regra pra todo caso. o valor de potencia maxima mesmo, quem quizer ganhos substanciais, deve pensar em outras soluções, como turbinar por exemplo. ate pode usar ignição o que eu acho que vai dar mais satisfação, mas ela deve ser vista como uma parte de um conjunto. ignição ajuda a fazer o carro pegar nos dias mais frios, ajuda a melhorar a marcha lenta de carros convertidos pra alcool ou com comandos mais graduados, ajuda a tapar buracos no torque do motor na fase fria, principalmente os convertidos e nos dias frios.
se ao contrario quizer economizar algum combustivel sem mexer no motor, tb funciona e tb nao só existe uma marca e modelo.
-
-
puxa, nunca pensei que um dia fosse concordar quase integralmente com o jmvieira (tivemos altos desentendimentos em outros foruns) mas alguns pontos creio que são pacificos:
-
ganhos em potência em motores aspirados não são os prometidos (na ordem de 15%) pelo fabricante cm
-
os ganhos acontecem prioritariamente quando a mistura é pobre, ou seja erroneamente fora da condição de lambda =1 que determina melhor relação torque/consumo/emissões em condições normais.
-
alguns dos artificios (isolar cabos, afiar velas) trazem seus beneficios mesmo sem uso do amplificador (isolar se tiver fugas, e afiar as velas pela teoria das pontas pois facilita o arco voltaico acontecer)
-
o valor de 1,2mm mencionado anteriormente já é atingido em muitos motores no limite de operação pois o fabricante indica 1mm de gap e inspecionar velas a cada 20.000km quando esse gap ja aumentou significativamente (muitas vezes até estes 1,2mm)
-
nem sempre os tais 60kv são realmente usados
-
bobinas simples (que já não são comuns, hoje em dia a maioria ja usa bobina dupla e wasted spark ou bobinas individuais) são as que mais se beneficiam deste artificio (amplificador)
de fato, uma convivencia pacifica excelente.
em alta rotação é mais dificil carregar uma bobina só pra varios cilindros, como acontece nos carros a distribuidor. mas o distribuidor tb atrapalha quando colocamos um amplificador pq tem um cabo a mais (da bobina pro distribuidor), tem pontos de centelhamentos internos pra tampa do distribuidor (que em alguns casos roubam corrente) e a resistividade do rotor (resistor 5k supressor de ruido do rotor). tanto o 5º cabo quanto o rotor roubam alguma coisa em relação ao sistema de bobina dupla/centelha perdida (dis) e dificulta usar gaps grandes pq não faltasse os problemas acima ainda pode ocorrer fuga do rotor pra carcaça do distribuidor, que é aterrada. fora o pó do carvão, umidade, etc…
podem existir ganhos de desepenho, até pode e são perceptiveis. mas não é só um modelo de ignição e não é regra pra todo caso. o valor de potencia maxima mesmo, quem quizer ganhos substanciais, deve pensar em outras soluções, como turbinar por exemplo. ate pode usar ignição o que eu acho que vai dar mais satisfação, mas ela deve ser vista como uma parte de um conjunto. ignição ajuda a fazer o carro pegar nos dias mais frios, ajuda a melhorar a marcha lenta de carros convertidos pra alcool ou com comandos mais graduados, ajuda a tapar buracos no torque do motor na fase fria, principalmente os convertidos e nos dias frios.
se ao contrario quizer economizar algum combustivel sem mexer no motor, tb funciona e tb nao só existe uma marca e modelo.
opa… mais uma vez concordo, pra ajudar a melhorar algumas deficiências e facilitar algumas modificações tem a sua serventia sim... só num é o milagre que um conhecidamente maluco fabricante alegava ser…
esses buracos/falhas em carros convertidos tbm pode ser melhorados ou tapadas de outras formas (no caso enriquecendo a mistura e alterando ponto) mas nao vem ao caso... como a gente disse, ande existe deficiência na queima (mistura muito pobre, acima de 1,1 ou muito rica, tipicamente abaixo de 0,75 de fator lambda) aumentar a energia de ativação ajuda a contornoar o problema (ele continua lá, mas vc não sente ou consegue viver com ele)
-
-
então pq a plus é superior a uma msd se com 40kv de faísca já se faz miséria???
esse é o x da questão… enchem a boca pra dizer que é a mais forte do mundo, bla bla bla... mas é só no marketing, pq na prática não usa tudo isso...
a fueltech vende spark-pro por r$250... tem 60kv tb... e agora, como fass??????
-
então pq a plus é superior a uma msd se com 40kv de faísca já se faz miséria???
e quem disse que ela é superior???? não vale opinião comprada de usuários iludidos…....
o próprio jmvieira la no carros de rua opta pela techrace....... por n motivos.
justamente esta é uma questão importante..... como eu já havia falado em tópico anterior e você fez um comentário...... lembra.
techrace, msd, …. etc. etc. etc.
todas são empresas legalizadas que emitem nota fiscal e tem cnpj, pagam impostos e são empresas de verdade.
a msd é uma empresa que fornece para americanos e lá a lei funciona e picaretas não se estabelecem e nem tem vida longa como aqui no brasil....... vide a empresa fictícia já citada aqui inúmeras vezes.
portanto a msd é altamente confiável e funcional pois esta em mercado de alta exigência e se não funcionar tem as suas penalidades e como disse antes a lei é séria e respeitada.
é uma heresia querer comparar uma msd com uma caixa de marmitex.
esse é o x da questão… enchem a boca pra dizer que é a mais forte do mundo, bla bla bla... mas é só no marketing, pq na prática não usa tudo isso...
amigo você esta enganado novamente, ela é supostamente mais forte em uma situação hipotética que nunca irá acontecer pelas limitações do sistema automotivo e portanto os 60kv nunca existirão e portanto ela não é mais forte coisa nenhuma, apenas em um teste controlado em laboratório ela será mais forte e não na pratica do dia a dia.
nem no marketing eles são mais forte, no caso são apenas mais chatos, mais mal educados e são muito conhecidos pelas promessas não cumpridas e muito falado aqui, me diga apenas uma carro de ponta que utiliza os produtos da pseudo-empresa????
a fueltech vende spark-pro por r$250… tem 60kv tb... e agora, como fass??????
tem nota fiscal?
tem pós venda educado e sem mimimi?
vai fundo e seja feliz…..........
-
então pq a plus é superior a uma msd se com 40kv de faísca já se faz miséria???
e quem disse que ela é superior???? não vale opinião comprada de usuários iludidos…....
o próprio jmvieira la no carros de rua opta pela techrace....... por n motivos.
justamente esta é uma questão importante..... como eu já havia falado em tópico anterior e você fez um comentário...... lembra.
techrace, msd, …. etc. etc. etc.
todas são empresas legalizadas que emitem nota fiscal e tem cnpj, pagam impostos e são empresas de verdade.
a msd é uma empresa que fornece para americanos e lá a lei funciona e picaretas não se estabelecem e nem tem vida longa como aqui no brasil....... vide a empresa fictícia já citada aqui inúmeras vezes.
portanto a msd é altamente confiável e funcional pois esta em mercado de alta exigência e se não funcionar tem as suas penalidades e como disse antes a lei é séria e respeitada.
é uma heresia querer comparar uma msd com uma caixa de marmitex.
esse é o x da questão… enchem a boca pra dizer que é a mais forte do mundo, bla bla bla... mas é só no marketing, pq na prática não usa tudo isso...
amigo você esta enganado novamente, ela é supostamente mais forte em uma situação hipotética que nunca irá acontecer pelas limitações do sistema automotivo e portanto os 60kv nunca existirão e portanto ela não é mais forte coisa nenhuma, apenas em um teste controlado em laboratório ela será mais forte e não na pratica do dia a dia.
nem no marketing eles são mais forte, no caso são apenas mais chatos, mais mal educados e são muito conhecidos pelas promessas não cumpridas e muito falado aqui, me diga apenas uma carro de ponta que utiliza os produtos da pseudo-empresa????
a fueltech vende spark-pro por r$250… tem 60kv tb... e agora, como fass??????
tem nota fiscal?
tem pós venda educado e sem mimimi?
vai fundo e seja feliz…..........
-
alguem se propoe a explicar qual é a real necessidade de multiplas centelhas, sabendo que pelos manuais da msd elas não tem tempo para funcionar sendo otimista acima dos 3000 rpm que é onde todo motor começa a chegar proximo do seu pico de torque ou onde as turbinas bem dimensionadas começam a assoprar??? pergunto isso pois é um marketing muito forte em cima disso, e é realmente de fundamental importancia??.
rsrsrs já tinha me prometido a não responder mais a tópicos relacionados a cm… porém.... o sistema de centelha perdida é tão falado pq para quem não sabe.... a explosão se apaga assim que se choca com as paredes do cilindro... (isso já foi comprovado com fotos da câmara de explosão) e é ai que a segunda centelha tem o seu papel fundamental queimando o restante dos gases não queimados na primeira centelha, idependente dos míseros microsegundos da centelha longa e forte.... isso sim evita a carbonização do motor, lógico que o aproveitamento desse sistema não tem efeito em giros mais altos do motor, mas quem é que anda sempre acima de 3.000 rpm...
agora para ilucidar a falta de sentido na afirmativa de centelha mais longa e eficiente do mercado, vamos aos calculos:
1 segundo equivale a 1.000,000 de microsegundos
vou me basear no meu motor em uma velocidade do pistão de 20m/seg = 20.000 mm/seg
o curso do meu vira é de 90mm
diante disso e falando de um motor de ciclo-otto teremos a fase de admissão, compressão, expanção e escape... na fase de expanção é onde teremos efetivamente a força cinemática gerada pela explosão dos gases originados pela centelha que se dá entre o final da fase de compressão com a da expansão dependendo do grau de avanço utilizado( espero que os fans da cm não me venham falar que a centelha é na fase de escape como da outra vez e tenha que explicar o que é e o que faz o avanço do ponto...)
diante dessas informações... podemos concluir que necessitaríamos de uma centelha capaz de se manter acesa durante toda a fase de expansão do ciclo para ter 100% de aproveitamento, então o que nos interessa é saber o tempo de uma descida em 90mm... regra de 3...se em 1.000.000 microseg o pistão percorre 20.000 mm em quantos microsegundos vai percorrer 90mm? resp 4.500 microsegundos... será que a centelha tem tempo suficiente para durar antes da explosão se apagar nas paredes do cilindro? pois no mínimo para ser melhor que as outras ela deveria ser capaz de gerar uma centelha que durace após o choque...
-
então pq a plus é superior a uma msd se com 40kv de faísca já se faz miséria???
esse é o x da questão… enchem a boca pra dizer que é a mais forte do mundo, bla bla bla... mas é só no marketing, pq na prática não usa tudo isso...
a fueltech vende spark-pro por r$250... tem 60kv tb... e agora, como fass??????
a fueltech ate onde eu sabia, só funcionava com a injeção deles, não sei se isso foi mudado.
falando da tensão: a ignição do cm usa um capacitor de 2uf pro disparo da bobina. se vc jogar na formula q mencionei mais cedo, considerando 600v de tensão de carga deste capacitor (que dá os 60.000v declarados numa bobina de relação 1:100) vai encontrar os 300 e alguma coisa mj por disparo. esse mesmo valor de capacitor é o encontrado na tech race de 230mj, que opera com 480v no secundário. a techrace de 175mj usa 1,5uf.
agora vem a parte do dia a dia. eu uso essas coisas há quase 6 anos, desde setembro 2005. no começo eu achava que precisava dessa tensão toda, pq a necessidade cresce exponencialmente… mas na pratica vi claramente que a techrace, com seus 44kv declarados e 175mj, faz o mesmo trabalho. principalmente pq o que é dito é que não se deve passar de 1,4mm de abertura de vela... e se eu disser a voces que meu astra está lá embaixo no estacionamento com uma techrace e 2,1mm de gap, vc acreditam? parece mentira, mas está: velas bp7es com um desenho que criei pra possibilitar usar esse gap sem centelhar de lado. eu batizei de supergap. estou rodando com ele e quando achar que a ideia pode ser difundida sem dores de cabeça, vou jogar pra todo mundo, esta é a minha intenção. pra se ter idéia, usei gap de 1,8mm no astra com a ignição original, somente os cabos isolados com a autofusão de um tutorial que postei no youtube. o carro andava bem e não falhava, e ainda ficou mais economico que o original... depois falo mais sobre essa ideia.
voltando as ignições: ainda tive melhores leituras de consumo com a techrace comparadas a plus em 3 carros gm, sendo um celta 1.4, um corsa 1.8 e um astra 140cv. como não testei em outros carros, nao posso afirmar que isso é regra geral, mas no minimo é uma coincidencia interessante.
o celta era gasolina, e nele eu tive leituras surpreendentes, os outros 2 são flex e a diferença foi bem menor comparado ao celta. no celta eu saí no ciclo 100% urbano: de 8,5km/l(g) pra 10,5(g) com a plus, e chegando a 11,5(g)com a techrace. façam a conta de 8,5 pra 11 pra ver quanto dá.
como a alegação de ciclo urbano tem a justificativa das variações de tráfego, mudei o teste pra um ciclo 100% rodoviário, andando a 110km/h constantes, ar desligado e 4 pneus calibrados a 30psi. fazia o trecho recife-caruaru-recife, ida e volta sem paradas pois moro a um 1km pra saida da br 232, e a ida e volta do trecho são cerca de 240km. como tem uma serra no caminho, eu fiz a ida e a volta, pois a leitura descendo é melhor que a subindo, por motivos obvios.
fiz esse teste no corsa e no astra.
corsa 1.8 flex 2005/2006 rodando no alcool, eu saí de 9,3(a)original pra 10,5(a) com a plus, e 11,4(a) com a techrace.
no astra 2.0 flex 2009/2010 rodando com alcool, eu saí de 9,8 original pra 10,2 com a plus, e 11 com a techrace.
-
rsrsrs já tinha me prometido a não responder mais a tópicos relacionados a cm… porém.... o sistema de centelha perdida é tão falado pq para quem não sabe.... a explosão se apaga assim que se choca com as paredes do cilindro… (isso já foi comprovado com fotos da câmara de explosão) e é ai que a segunda centelha tem o seu papel fundamental queimando o restante dos gases não queimados na primeira centelha, idependente dos míseros microsegundos da centelha longa e forte.... isso sim evita a carbonização do motor, lógico que o aproveitamento desse sistema não tem efeito em giros mais altos do motor, mas quem é que anda sempre acima de 3.000 rpm…
agora para ilucidar a falta de sentido na afirmativa de centelha mais longa e eficiente do mercado, vamos aos calculos:
1 segundo equivale a 1.000,000 de microsegundos
vou me basear no meu motor em uma velocidade do pistão de 20m/seg = 20.000 mm/seg
o curso do meu vira é de 90mm
diante disso e falando de um motor de ciclo-otto teremos a fase de admissão, compressão, expanção e escape... na fase de expanção é onde teremos efetivamente a força cinemática gerada pela explosão dos gases originados pela centelha que se dá entre o final da fase de compressão com a da expansão dependendo do grau de avanço utilizado( espero que os fans da cm não me venham falar que a centelha é na fase de escape como da outra vez e tenha que explicar o que é e o que faz o avanço do ponto...)
diante dessas informações… podemos concluir que necessitaríamos de uma centelha capaz de se manter acesa durante toda a fase de expansão do ciclo para ter 100% de aproveitamento, então o que nos interessa é saber o tempo de uma descida em 90mm… regra de 3...se em 1.000.000 microseg o pistão percorre 20.000 mm em quantos microsegundos vai percorrer 90mm? resp 4.500 microsegundos... será que a centelha tem tempo suficiente para durar antes da explosão se apagar nas paredes do cilindro? pois no mínimo para ser melhor que as outras ela deveria ser capaz de gerar uma centelha que durace após o choque...
em relação aos trechos em negrito, não é exatamente assim: quando ocorre a troca de calor da chama com as paredes com a extinção da chama como vc mencionou, ela já se propagou. neste caso a combustão foi normal e não houve missfire, e se ocorreu missfire foi de forma parcial e a vela nada mais pode fazer, isso se chama variação do ciclo otto e é uma limitação natural, infelizmente, do ciclo, onde nem tudo é aproveitado sempre. prosseguindo, se ela se apagar na periferia da camara portanto longe da vela como vc mencionou, na circunvizinhança da vela a mistura já queimou e torna-se inerte, não adiantando outro disparo. a finalidade do multispark é fazer com que a chama se propague numa combustão que ainda não aconteceu, forçando-a a acontecer.
o outro ponto, que está associado com o que eu disse no paragrafo acima: se a chama se propagar, não precisa mais de centelha. sendo assim, não há a necessidade do disparo perdurar até 100% do curso de descida. o que seria muito bom fazer sempre era manter a centelha desde o avanço imposto pela ie original do carro, até o pms, o ideal seria que fosse sempre assim. isso significa algo na casa de 6º a 40º do virabrequim, depende do mapa de avanço original do carro. na pratica isso é complicado e demanda muita energia do sistema de ignição manter um disparo continuo de 2ms na lenta, por exemplo.
é por isso que ao inves de fazer uma ignição com a tensão muito alta, seria melhor aumentar o valor do capacitor, pq a duração da centelha não está associada a tensão mas sim está associada ao valor do capacitor em uf, quanto mais uf melhor, e ter mais tensão não necessariamente é o melhor.