Vendas da peugeot recuam 4,2% no terceiro trimestre
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a montadora francesa peugeot citröen, a segunda maior da europa, informou nesta quarta-feira (24/10) que suas vendas caíram 4,2% no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, para 12,58 bilhões de euros. a receita da divisão automotiva recuou 8,5%, para 8,52 bilhões de euros, puxada por uma retração de 13% no volume de vendas na europa.
a companhia divulgou apenas o número da receita nesta quarta-feira, já que seu lucro é contabilizado semestralmente. segundo a peugeot, as condições no mercado automotivo na europa estão piorando, com uma previsão de queda de 9% nas vendas no setor este ano. ao mesmo tempo, a guerra de preços entre as montadoras do continente, que já prejudica as margens de lucro, está se intensificando.
em setembro, a peugeot concordou em vender uma fatia de 75% na sua unidade de logística gefco para a oao russian railways, por 800 milhões de euros, como parte do seu plano de vendas de ativos, que visa reduzir a dívida da companhia e conter a crônica saída de dinheiro, que mais cedo este ano foi estimada em 200 milhões de euros por mês.
o fraco desempenho da peugeot tem aumentando a pressão para que o executivo-chefe, philippe varin, fortaleça as finanças e acelere os planos de cortes gastos por meio de uma parceria com a general motors, cuja unidade europeia opel/vauxhall também está sofrendo com a crise no continente.
nesta quarta-feira a peugeot informou que vai trabalhar com a gm no projeto de quatro veículos novos. as companhias estabeleceram um prazo limite em 31 de dezembro para finalizar esses contratos e confirmaram a meta de atingir 2 bilhões de euros em redução de gastos por ano com a aliança, nos próximos cinco anos. o diretor financeiro da peugeot, jean-baptiste da chatillon, disse que a companhia vai vender mais do que o 1,5 bilhão de euros em ativos planejados originalmente, mas também afirmou que a dívida líquida da companhia deve encerrar o ano em torno de 3 bilhões de euros, acima da estimativa feita anteriormente, de 2,5 bilhões de euros.