Avaliação “ fiat punto essence 1.6 16v dualogic 2013
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o fiat punto é o compacto premium mais democrático do mercado nacional, vendido em quatro versões (com direito a uma turbinada t-jet), quatro motores e duas opções de câmbio, além de uma ampla gama de equipamentos, e atuação em várias faixas de preço. o novo visual do carro foi lançado em 2012, inspirado no punto evo europeu, e trouxe ainda mais requinte ao modelo, principalmente no interior. o punto t-jet já passou pela nossa avaliação, e agora é a vez da versão intermediária essence 1.6 16v, equipada com o câmbio automatizado dualogic plus.
o punto essence 1.6 16v dualogic parte de r$ 44.140,00 e já traz de série ar-condicionado, direção hidráulica, vidros dianteiros elétricos, travas elétricas, computador de bordo, coluna de direção regulável em altura e profundidade, banco do motorista com regulagem de altura, airbag duplo frontal, abs e cruise control, entre outros. nosso modelo testado veio na cor sólida vermelho alpine, trazendo os seguintes opcionais: alarme antifurto (r$ 424), kit creative 4 (r$ 2.495), kit high tech (r$ 726), sensor de estacionamento com visualizador gráfico (r$ 617), vidros elétricos traseiros (r$ 647) e borboletas para troca de marcha (r$ 284), totalizando r$ 49.333 no preço final do carro.
na primeira impressão do exterior, nota-se que a reestilização deixou o carro mais encorpado e harmônico. a dianteira do modelo anterior era muito simples, trazendo uma impressão de que faltava algo, e isso foi resolvido pelo novo aplique em cor cinza no para-choque. a traseira recebeu o mesmo tipo de aplique, e as lanternas com leds deram um ar de modernidade ao carro. durante a avaliação, percebi vários olhares de cobiça para o punto vermelho, com razão, pois o carro é bastante atraente, em especial com as belas rodas aro 16, opcionais.
a posição de dirigir do punto é uma das melhores do mercado, com amplas regulagens do volante e banco do motorista. para ficar perfeito ao meu gosto, o banco poderia ficar mais rente ao solo, como ocorre no chevrolet sonic. a ergonomia também é boa, com comandos bem localizados e intuitivos. nessa versão equipada com blue & me (comandos do rádio e bluetooth no volante) e câmbio dualogic com borboletas, praticamente não se tira as mãos do volante durante a condução, exceto para regular o pouco-eficiente sistema de climatização, que sofreu no calor de 40 graus do rio de janeiro. infelizmente a versão essence não oferece ar-condicionado digital, este restrito às versões sporting e t-jet.
o conforto à bordo na dianteira é garantido por bancos largos, com espuma de boa densidade, que não cansam o corpo, mesmo após horas de viagem ou de engarrafamento, e além disso, sobra espaço para os pés, ombros e cabeça. na traseira o espaço é aceitável para pessoas de no máximo 1,75m, quem cresceu um pouco mais fica com as pernas ficam mal-acomodadas e a cabeça raspa no teto. com 1,90m (meu caso), é necessário viajar com o pescoço curvado. com 280 litros, o porta-malas não é dos maiores, e a “boca†muito alta (longe do solo) dificulta a tarefa de carregar o compartimento com muito peso.
manobrar o carro é fácil por um lado, devido à direção hidráulica suave e suas dimensões não muito exageradas (comprimento 4,06 m, largura 1,68 m, entre-eixos 2,51 m), mas o diâmetro de giro de 10,9 m é exagerado, e atrapalha a vida de quem guarda o carro em garagens apertadas. os retrovisores são excelentes, e o sensor de estacionamento compensa a visibilidade traseira deficiente por causa do pequeno vidro traseiro. o carro possui poucos pontos cegos, a maioria culpa das largas colunas a e c. bons ângulos de entrada e saída facilitam a entrada/saída em rampas de garagem mal projetadas, sendo bem difícil raspar a dianteira nessas situações.