[ajuda] parati giii ap 2.0 8v mi
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galera, preciso da ajuda de vcs.
estou com uma parati à gasolina, as únicas coisas que ela tem hj são filtro e tá sem o catalizador, calculo uns 116cv (quase 4%) . quero ganhar de 25% a 30%. porém tenho algumas restrições, uso o carro no dia-a-dia num dá pra usar comando acima de 27.7, não vou taxar, nem trabalhar o cabeçote e não vou turbinar agora, pq qdo for fazer farei com tudo que tem direito. minha ideia é a seguinte:
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passar pra álcool (iwp043)
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usar um comando aceitável, talvez o 26be das 1.8 flex ou o 37.1 ou um mais fácil de achar. aceito indicações viáveis.
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fazer o escape de 2 1/4 da saída do 4x2x1 original até lá atrás. (tenho um abafador de 2.5 pol, talvez seja útil tb)
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faz uns 10 anos que eu tenho curiosidade de testar a ignição do querido (#sqn) cm, talvez seja a hora. que velas usar?
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acerto com unichip q (que já tenho pq tava no meu falecido ford ka)
mais alguma sugestão ou modificação no que eu disse?
o que vai faltar de peça? polia? alguma alteração na bomba ou só o filtro de comb. pra álcool? existe um cai decente pra apo
não vou trabalhar cabeçote, deixo isso pra quando for turbinar.
com o ford ka, eu tive 14% de ganho usando somente um cai (caseiro), filtro hpf, escape de 2.5 pol (grande eu sei, mas era pra usar no turbo depois) e vela 1 grau mais fria e acerto somente de ponto no uni. não tirei catalizador e o carro já era flex.
considerando que nesse caso eu usarei um comando mais forte, ignição mais forte, troca de combustível e um escape do tamanho certo, acho que 25 a 30% num é inatingível e nem vai um rio de dinheiro.
o que acham?
abraço a todos.
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ninguém?
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nesse site só falta fazer uns barulhinhos de grilo… hehehe
cri cri cri
pelo visto a galera debandou mesmo…bons tempos de 2004 a 2007.
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amigo, 30% de rendimento sem o uso de turbo exige um aspirado muito bem trabalhado, e isso inclui sobre tudo a otimização da eficiencia volumetrica, o que nos leva a aumento do fluxo de ar admitido e consequentimente alterações no cabeçote, coletor de admição, escape, etc…
passar para alcool só faz sentido se mexer na taxa de compressão, o que nos remete novamente ao cabeçote e a troca de pistões cavados por pistões cabeça reta.
em suma, uma receita de bolo inicial para um aspro razoavel, considerando que seu motor ja tem um bom torque é:
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aumento da taxa de compressão (rebaixamento do cabeçote),
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comando de valvulas de 284 ou 288°,
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escape 4x1 com 2 x 1/4 até o final (pode-se utilizar dois abafadores sem o catalizador),
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troca dos pistões por pistões a alcool (cabeça reta),
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velas frias dependem da taxa de compressão e da temperatura estimada na camara de combustão. a principio use as recomendações da fabrica (ngk grau 6 ou 7),
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cai com o intuito de captar ar frio
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otimização do sistema de ignição é sempre bem vindo. maaaass, pondere bem suas escolhas...
se o objetivo é turbinar no futuro sem ter q desfazer suas alterações atuais, o projeto tem que ser outro totalmente diferente...
se faz parte do objetivo gastar pouco e obter maximo rendimento, deve mudar o tipo de preparação...
espero ter ajudado de alguma forma,muito embora haja inumeras formas mais de se tirar alguns cavalos de seu motor...
boa sorte
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valeu as dicas mutante.
porém como a pretensão é turbinar futuramente (mesmo que bem futuramente) fica inviável rebaixar cabeçote, trocar pistão, etc.
esses comandos sem dúvida ficam bons pra um aspro, mas é complicado num cabeçote tucho hidráulico e uso diário.
sobre o escape, já vi várias pessoas daqui em outros posts dizendo que o original do gol/parati/saveiro 2.0 mi é melhor do que um 4x1 normal, só perde pra um coletor top, o que vc acha?
eu não lembro qto tem de taxa o ap 2.0 a alcool, mas o meu já tem 10 se não me engano. mesmo assim vai ficar um lixo no alcool?
vc disse se o objetivo é turbinar no futuro sem ter q desfazer suas alterações atuais, o projeto tem que ser outro totalmente diferente…
é bem esse o caso, qual seria uma opção de projeto?
abs
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valeu as dicas mutante.
porém como a pretensão é turbinar futuramente (mesmo que bem futuramente) fica inviável rebaixar cabeçote, trocar pistão, etc.
esses comandos sem dúvida ficam bons pra um aspro, mas é complicado num cabeçote tucho hidráulico e uso diário.
sobre o escape, já vi várias pessoas daqui em outros posts dizendo que o original do gol/parati/saveiro 2.0 mi é melhor do que um 4x1 normal, só perde pra um coletor top, o que vc acha?
eu não lembro qto tem de taxa o ap 2.0 a alcool, mas o meu já tem 10 se não me engano. mesmo assim vai ficar um lixo no alcool?
vc disse se o objetivo é turbinar no futuro sem ter q desfazer suas alterações atuais, o projeto tem que ser outro totalmente diferente…
é bem esse o caso, qual seria uma opção de projeto?
abs
desculpe não te responder antes meu amigo, estive numa correria louca esses dias. bom antes de começarmos a especular, advirto: sou apenas entusiasta, não sou preparador por profissão, mas sei algumas coisas que da pra passar pro pessoal curioso como eu. se eu disser algo que esteja em desacordo com a realidade, por favor aos preparadores do forum, fiquem a vontade para me corrigir. então, vamos la:
- de fato alta taxa de compressão (estatica) e turbo são como agua e óleo, não se misturam. no entanto, podes tentar rebaixar um pouco o cabeçote para dar um tapa na compressão atual e quando for turbinar compensa a altura do cabeçote pela junta. mas não pode exagerar. não faço ideia de quanto é sua taxa atual, mas creio q com 11:1 ou 11,5:1 ja fique razoavel para andar… existe uma formula para calculo da taxa de compressão estatica. consulte aqui no forum mesmo ou em outros foruns da web.
2)comandos mais graduados funcinam perfeitamente em tuchos hidraulicos, desde que o comando seja para esse tipo de cabeçote. a questão para cabeçote tucho hidraulico é quanto a rotação. em rotações elevadas os tuchos tendem a secar. não precisa colocar um comando 380°... rsrs. um comando com 276° 114 de lob e 11 de lift ja da pra brincar. alie a isso uma polia regulavel para fazer um enquadramento legal.
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não conheço intimamente o coletor de escape do ap 2.0, mas acredito que não seja tão diferente dos demais uma vez q projeto segue a mesma linha. o coletor dimensionado reduz a turbulencia e retrição dos gases, no momento do escape. se esta admitindo mais ar, ou admitindo com mais velocidade, deve esvaziar os cilindros da mesma forma. eu tenho no meu ap um coletor 4x1 sem catalizador, escape de 2x1/4 com um jk no intermediario e um abafador de inox no final. tenho esse setup ha uns 5 anos. logo quando coloquei o carro ja apresentou outra dinamica, fica mais leve mais solto, mas tem q saber dimensionar, do contrario vc perdera torque em baixa devido a queda da compressão do sgases e velocidade de saida deles.
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lixo no alcool não fica, mas não terá o desempenho ideal. devera mexer na alimentação. alcool tem um consumo de aproximadamente 18% a mais que a gasolina. os mapas deverão ser refeitos. tanto injeção quanto ignição. não recomendo esses chips magicos. ideal seria comprar uma injeção programavel (ja servirá pro turbo) e instalar no teu carro. certamente vc sentirá uma melhora na performance.
qualquer coisa, vamos trocando figurinhas abraços
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desculpe não te responder antes meu amigo, estive numa correria louca esses dias. bom antes de começarmos a especular, advirto: sou apenas entusiasta, não sou preparador por profissão, mas sei algumas coisas que da pra passar pro pessoal curioso como eu. se eu disser algo que esteja em desacordo com a realidade, por favor aos preparadores do forum, fiquem a vontade para me corrigir. então, vamos la:
sem problemas, eu tb entrei bem pouco esses dias, trabalhando mais que parteira na china.
- de fato alta taxa de compressão (estatica) e turbo são como agua e óleo, não se misturam. no entanto, podes tentar rebaixar um pouco o cabeçote para dar um tapa na compressão atual e quando for turbinar compensa a altura do cabeçote pela junta. mas não pode exagerar. não faço ideia de quanto é sua taxa atual, mas creio q com 11:1 ou 11,5:1 ja fique razoavel para andar… existe uma formula para calculo da taxa de compressão estatica. consulte aqui no forum mesmo ou em outros foruns da web.
a taxa do meu carro é 10:1. li bastante a respeito das juntas mais espessas, alguns a favor, outros contra, talvez valha a pena realmente sacar o cabeçote e dar um tapa geral, subindo um tanto que consiga depois compensar com uma junta boa. (dizem que a da spa é boa)
2)comandos mais graduados funcinam perfeitamente em tuchos hidraulicos, desde que o comando seja para esse tipo de cabeçote. a questão para cabeçote tucho hidraulico é quanto a rotação. em rotações elevadas os tuchos tendem a secar. não precisa colocar um comando 380°… rsrs. um comando com 276° 114 de lob e 11 de lift ja da pra brincar. alie a isso uma polia regulavel para fazer um enquadramento legal.
exatamente isso que eu quis dizer, tucho hidraulico dos aps num curtem mto giro alto. acredito que esse comando seja o suficiente, porém acho que até um de graduação menor já melhore bem em relação ao atual original.
- não conheço intimamente o coletor de escape do ap 2.0, mas acredito que não seja tão diferente dos demais uma vez q projeto segue a mesma linha. o coletor dimensionado reduz a turbulencia e retrição dos gases, no momento do escape. se esta admitindo mais ar, ou admitindo com mais velocidade, deve esvaziar os cilindros da mesma forma. eu tenho no meu ap um coletor 4x1 sem catalizador, escape de 2x1/4 com um jk no intermediario e um abafador de inox no final. tenho esse setup ha uns 5 anos. logo quando coloquei o carro ja apresentou outra dinamica, fica mais leve mais solto, mas tem q saber dimensionar, do contrario vc perdera torque em baixa devido a queda da compressão do sgases e velocidade de saida deles.
não achei uma bendita foto desse coletor, qdo eu erguer o carro de novo eu tiro a foto por baixo, eu sei que ele é o que tem os dutos mais largos e tb é um 4x2x1. acredito que a menos que faça um bom 4x1 (que é um tanto qto caro) não valha a pena a troca. de resto é isso mesmo 2 1/4 é o suficiente pra um aspro médio.
- lixo no alcool não fica, mas não terá o desempenho ideal. devera mexer na alimentação. alcool tem um consumo de aproximadamente 18% a mais que a gasolina. os mapas deverão ser refeitos. tanto injeção quanto ignição. não recomendo esses chips magicos. ideal seria comprar uma injeção programavel (ja servirá pro turbo) e instalar no teu carro. certamente vc sentirá uma melhora na performance.
concordo com tudo que disse, porém, permita-me esclarecer um só fato. o unichip não é um chip mágico, é um piggyback assim como outros no mercado, porém é muito completo, permite acerto tanto de tempo de injeção como de ponto de ignição (tanto avanço quanto retardo), tem 17 linhas (rpm) por 13 colunas (carga) para as posições do acelerador. permite o uso de 3 mapas diferentes, permite configurar o launch control, entre outras funções. porém pelo acerto ser feito em tempo real, é necessário um dinamometro. na página deles do facebook ou mesmo no google dá pra achar vários carros usando, em sua maioria importados, o que me fez compra-lo foi o fato de manter a injeção original intacta (lembrando que tinha um rocam 1.6 que é raríssimo alguém que mexa) e poder leva-lo pra qq outro carro (não é como o powercommander nas motos que ele fica atrelado a uma só moto).
mas antes de começar a garimpar potência, preciso descobrir um negócio que tá me tirando o sono, ao passar o scanner no carro, tinham erros do atuador da m.l. e a sonda. o carro estava com um excesso violento, troquei a sonda primeiro, desliguei o atuador pra limpar e ele desmontou, daí troquei. sonda bosch e atuador marelli. resetei a injeção e o carro ficou ótimo, bem mais força abaixo de 2500 rpm.
tudo lindo, até descer o ca.cete, pronto, começa a ficar novamente com sintoma de excesso em baixa, não tão claros como antes, mas ainda assim bem perceptíveis. será o sensor de posição da borboleta? sensor de rotação? (rpm oscila uns 150 rpm numa posição fixa), motor carbonizado? sensor de temperatura? como no scanner não acusou nada além de sonda e atuador, não sei bem por onde começar.
qualquer coisa, vamos trocando figurinhas abraços
agradeço muito a troca de idéias, dessa forma vamos sempre aprendendo e abrindo a cabeça para novas opiniões e receitas.