Bmw série 3 completa 40 anos com novidades
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em maio de 1975, a bmw apresentava a evolução da “new class”, a gama de modelos que incluía o 2002 e salvou a montadora bávara de ser posta à venda. a primeira geração do série 3 (e21) contava exclusivamente com carroceria duas-portas, adotando o layout “motor dianteiro longitudinal + tração traseira” que dura até hoje.este modelo foi produzido até 1982 e deu lugar ao e30, que foi produzido como sedã e perua (touring) – e a partir desta geração, surgiu o cultuado esportivo m3. foi bem-sucedido e chegou a coexistir com o e36, lançado em 1990 e que pouco tempo depois virou febre no brasil, com a abertura das importações e o status característico da bmw.
esta geração contou inclusive com um modelo hatchback, o compact, que não fez muito sucesso. o sucessor foi o e46, de 1998, que trouxe mais refinamento, passou por uma reestilização na linha 2002. na criticada fase do designer chris bangle, o série 3 e90 chegou em 2005 com visual “contido”, com as versões coupé e conversível com estilo próprio e teto rígido eletricamente retrátil pela primeira vez. foi, ainda, uma das gerações mais confiáveis mecanicamente feitas até então.
a atual geração (f30) foi lançada em outubro de 2011 mundialmente, chegando ao brasil alguns meses depois, ganhando o novo estilo de carroceria gt e a versão híbrida, sendo ainda o primeiro bmw nacionalizado, em 2014.
agora, festejando suas “bodas de rubi” com a bmw (é de longe seu carro-chefe, responsável por cerca de 30% das vendas anuais), a linha série 3 passa por discretas mudanças visuais e alterações mecânicas.
externamente, faróis e lanternas foram redesenhados internamente (com iluminação full led e luzes adaptativas selected beam disponíveis), entradas de ar do para-choque maiores, rodas aro 18” ou 19” com novos estilos e opções adicionais de cores (mediterranean blue, platinum silver e jatoba), compondo 16 tonalidades.
entre os recursos de destaque do série 3 estão o head-up display, com as principais informações projetadas na linha de visão do motorista, o parking assistant (com medição de espaços para vagas em velocidades inferiores a 35 km/h, seja para estacionamento perpendicular ou paralelo) e sistema multimídia connecteddrive com gps, serviços habilitados através de um cartão sim (como os de celulares, possibilitando as chamadas de emergência em caso de colisão) e conectividade com aplicativos como audible, deezer, gopro e spotify.
sob o capô, o série 3 adota pela primeira vez o motor 1.5 turbo de três-cilindros (adotado no mini cooper), que no bmw 318i gera 136 horsepower entre 4500 e 6000 rpm, e torque de 22,3 kgfm já a 1250 rpm, que pode ser elevado por overbooster para 23,4 kgfm, recurso recomendável para ultrapassagens. equipado com câmbio manual de 6 marchas, esta versão (que substitui o 316i) acelera de 0 a 100 km/h em 8,9 segundos e chega à velocidade máxima de 210 km/h.
há também o novo 2.0 de quatro cilindros em linha, que rende 184 hp entre 5000 e 6500 rpm, além de torque de 29,6 kgfm na versão 320i, capaz de fazer até 20,6 km/l nos padrões europeus de consumo; o modelo 330i usa basicamente o mesmo propulsor, retrabalhado para render 252 horsepower e torque de 35,7 kgfm. esta versão acelera de 0 a 100 km/h em 5,8 segundos (5,9 s, no caso da perua touring) e atinge 250 km/h. a linha movida a diesel é composta por 316d (116 hp), 320d (com 190 hp, 6 a mais – este modelo faz o 0 a 100 km/h em 7,2 km/h e alcança 230 km/h), 330d e 335d.
o bmw 335i é substituído pelo 340i, com novo motor seis cilindros que gera 326 horsepower entre 5500 e 6500 rpm e torque de 45,9 kgfm a partir de 1380 rpm. este modelo vai de 0 a 100 km/h em 5,1 segundos e alcança 250 km/h. e há ainda o m3, que mantém o conjunto mecânico que o consagrou (motor 3.0 seis cilindros biturbo de 436 cv).