Renault apresenta kwid, novo compacto de entrada
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kwid, a princípio, era o nome do extravagante carro-conceito da renault que surgiu no salão de nova délhi (índia) e chegou a ser apresentado no salão de são paulo, em 2014. a montadora agora apresenta o modelo de série, que pouco tem a ver com o conceito, mas carrega uma responsabilidade grande: ser o carro de entrada da marca em diversos países e, no brasil, provavelmente suceder o cansado clio, que é fabricado desde 1999 e hoje já não traz os diferenciais de acabamento e o design bem-acertado de outrora.
os traços da frente e da lateral lembram o sandero – a intenção, bem evidente nos sketches divulgados, era de dar ao kwid uma robustez de utilitário (o vão-livre e de 180 milímetros), apesar das dimensões reduzidas (3,68 metros de comprimento e 1,58 m de largura). há detalhes curiosos, como a luz de seta embutida no arco do para-lama dianteiro, os vincos fortes no teto e no capô e os detalhes na cor preta, típicos dos aventureiros urbanos (maçanetas, carcaças dos retrovisores externos, molduras dos para-lamas e dos para-choques).
o interior tem ar moderno, com centro do painel “saltado”, sistema media nav com tela sensível ao toque de 7 polegasas, diretamente transplantado de logan e sandero, e o quadro de instrumentos digital com iluminação amarela, porém sem conta-giros. nichos nas portas, no console e à frente do passageiro permitem a colocação dos objetos do cotidiano. não há reaproveitamento de peças do velho clio, mas os cortes de custos são evidentes: os comandos dos vidros elétricos ficam ao centro e, ao lado direito deles, há um círculo vazio. as portas são inteiramente de plástico preto e no modelo das imagens não há airbags.
detalhes adicionais não foram divulgados; o kwid será apresentado primeiramente na índia e, por ser um carro global baseado em uma nova plataforma que será compartilhada entre a renault e a nissan (e aproveitando a onda de sucesso dos utilitários esportivos), este modelo tem tudo para ser fabricado no brasil.