Enfim, alfa romeo apresenta o sedan giulia
-
poucas vezes antes na história da alfa romeo existiu tanta expectativa em torno de um novo produto: há pelo menos três anos eram variadas as especulações sobre o projeto 952, e até poucos meses, os únicos flagras do modelo eram de mulas com a carroceria encurtada do maserati ghibli. mas, no dia em que a montadora italiana celebrou seus 105 anos, o suspense acabou: o novo sedan é batizado como giulia, nome utilizado em uma linhagem de cupês, roadsters e sedans da alfa, produzidos entre 1962 e 1977. apresentado por enquanto na versão mais esportiva quadrifoglio verde (trevo de quatro folhas), o giulia mira nos médios esportivos alemães, categoria representada por audi rs4, bmw m3 e mercedes-amg c 63. futuramente serão apresentadas variantes mais mansas do alfa romeo, com uma nova geração de motores a diesel e a gasolina (entre eles, um 2.0 quatro-cilindros de 300 cv), marcando o retorno ao segmento desde o fim de produção do 159, em 2011.uma das principais expectativas girava em torno de seu design – as opiniões em relação às primeiras imagens se dividem, mas no geral o alfa giulia traz personalidade própria em comparação ao pequeno esportivo 4c e ao hatch médio giulietta: os faróis que se estendem até próximo da grade “cuore esportivo”, as aberturas do para-choque agressivas, a lateral com vincos fortes e a traseira com lanternas horizontais, mais “espessas” em comparação ao 156 e ao 159, são elementos marcantes de estilo.
a versão quadrifoglio verde traz um motor relativamente pequeno, 2.9 v6, porém bi-turbo e desenvolvido em conjunto com a ferrari (a expectativa é de que este propulsor equipe a nova macchina de entrada, a nova “dino”), gerando nada menos que 510 cavalos, a mesma potência do mercedes-amg gt s (que utiliza um motor 4.0). com distribuição de peso de 50% em ambos os eixos e uma relação peso-potência de 3 quilos por cavalo, o giulia acelera de 0 a 100 km/h em meros 3,9 segundos. haverá um seletor dna de modos de condução (uma evolução do encontrado no punto t-jet brasileiro), com os modos dynamic, natural, advanced efficient e racing. na falta de imagens do interior, a alfa informa que todos os principais comandos estão concentrados no volante, “como em um carro de fórmula 1″.