Ferrari nega envolvimento em novo caso de espionagem na f1
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escuderia tenta se afastar de polêmica depois que mercedes processou ex-funcionário por possível furto de dados
a ferrari negou, por meio de seu porta-voz, que estivesse perto de contratar o engenheiro benjamin hoyle, acusado pela mercedes de furtar dados em sua saída da equipe. a escuderia italiana tentou se afastar de qualquer envolvimento em um possível novo escândalo de espionagem, oito anos após o spygate que abalou a categoria.
houve conversas, mas nada levou a um contrato formal. ele não vai se juntar a nós em um futuro próximo, disse, segundo a reuters. não é verdade que ele estava na iminência de ingressar na ferrari. o que ele fez só diz respeito a ele e à empresa em que ele estava trabalhando. nós não estamos envolvidos nisso.
o novo caso de possível espionagem na fórmula 1 veio à tona na última terça-feira, quando a bloomberg publicou que a mercedes estava processando o engenheiro benjamin hoyle por ter furtado dados que poderiam ser levados à ferrari. a escuderia alemã confirmou a ação, mas não citou a equipe italiana.
uma ação legal está em curso envolvendo a mercedes e um empregado que deixará a companhia no final do ano. a empresa está tomando medidas legais para proteger a propriedade intelectual, disse, em comunicado.
em 2007 a fórmula 1 enfrentou o seu maior escândalo de espionagem. na ocasião, o ex-ferrari nigel stepney foi acusado de entregar dados para o engenheiro mike coughlan, da mclaren. o caso ficou conhecido como “spygate”. a fia baniu os envolvidos, aplicou multa de us$ 100 milhões e puniu a mclaren com a desclassificação do mundial de pilotos.