Morre em sp dono da extinta fábrica de carros gurgel
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joão augusto conrado do amaral gurgel, dono da extinta fábrica de carros gurgel, morreu nesta sexta-feira (30) aos 83 anos em são paulo. ele sofria do mal de alzheimer havia oito anos. internado no hospital são luiz, na zona sul, para tratamento, gurgel não resistiu à doença e faleceu.
gurgel fundou em 1962 na cidade de rio claro, 175 km de são paulo, a fábrica que levava seu nome. as atividades da gurgel motores s.a. foram encerradas em 1994. durante esse período, gurgel desenvolveu carros totalmente nacionais, do projeto à fabricação.
alguns modelos fabricados pela gurgel foram feitos com fibra de vidro, material leve, que proporcionava melhor desempenho do veículo, que funcionava com gasolina ou diesel. o br 800 era o carro popular da companhia.
“ele foi um inovador ao apresentar
ao brasil um carro totalmente nacional”, afirmou ao g1 josé luiz vieira, de 77 anos, engenheiro automotivo e amigo do amaral.
o corpo de gurgel será enterrado neste sábado (31), por volta de 13h, no cemitério morumby, na zona sul de são paulo.
http://g1.globo.com/noticias/carros/0,,mul…ros+gurgel.html
o brasil perdeu um grande visionario. um dos homens mais ousados de sua geração, que acreditava que o brasil poderia ter sua propria industria de automoveis. infelizente pelo governo não apoiar a industria nacional (em detrimento do fortissimo lobby das montadoras estrangeiras, que deitam em rolam em berço esplendido ) não temos hoje uma fabricante genuinamente nacional.
uma salva de palmas para joão amaral gurgel. que deus o tenha
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o fato é que o cara não tinha tantos recursos assim e queria era fazer carros pra quem não tinha um poder aquisitivo o suficiente pra comprar um carro melhor.
a fibra de vidro que ele usava era diferente, uma criação propria.
que a ideia de gurgel nunca morra e que apareçam outros que não queiram so construir esportivos pra quem tem $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$ e que sabe que não vai compra-los.
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o fato é que o cara não tinha tantos recursos assim e queria era fazer carros pra quem não tinha um poder aquisitivo o suficiente pra comprar um carro melhor.
penso que foi um idealista… sua posição contrária ao uso do etanol como combustível o levou a ter várias portas fechadas...a época do pró-alcool..
acho que o grande problema dele foi o idealismo.. e a sua famosa teimosia.
os carros tinham alguns problemas que o mercado brasileiro não aceita. o br-800 era quente demais. o supermini era mal acabado para o preço e a proposta que se deu ao carro de um urbano de luxo.
o acordo que ele fez com a citroen por tecnologia iria ser o passo definitivo pra se firmar no mercado. mas acho que demorou muito e acabaram passando a rasteira nele. foi realmente uma pena…