grande parte das injeções de motores aspro a gasolina não modifica o ponto por temperatura do ar porque o ponto de fulgor da gasolina é baixíssimo… no máximo tira algum ponto se a temperatura de admissão sobe acima de uns 60°c.
por outro lado, o enriquecimento que vc dá ao usar um resistor depende da temperatura do ar, como o ntc não é linear vc enriquece diferentemente pra cada temperatura do ar... ou enriquece demais ou nem faz diferença.
a temperatura de admissão é tipicamente de uns 35~40°c (devido ao calor do motor no cofre)... se for um sensor tipico bosch vc tem uns 1,1kohms nessa condição... com mais 4,7k vc vai pra 5,6k o que dá uma temperatura de uns 0°c (usando pv=nrt) vc tem que a variação em graus kevin é a variação de massa de ar portanto 313/273 = 14,6%.
vamos supor que vc esteja num dia realmente frio, aonde a temperatura de admissão seja de uns 15°c (logo após a partida qdo o cofre esta frio), vc estará fazendo a central achar que a temperatura esta a -5°c..o enriquecimento será de 7% até o cofre aquecer...
por outro lado vamos supor um dia realmente quente como o de hoje em sampa, num transito de anda e para...a temperatura no cofre vai perto dos 60°c...a central achará que está a uns 2°c..e enriquecerá uns 23% o que já vai causar a marcação de erro de sonda lambda desativando-a (a mistura vai ficar rica o tempo todo) até que a temperatura abaixe e a sonda seja novamente considerada apta ao uso pela ecu.
resumo: besteira… tira isso e se for querer desempehno faça direito...