Dicas automotivas
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mais uma extra?da do netrodas
dicas para a época das chuvas:
você sabia que seu carro pode ficar sem freio após atravessar trecho alagado? é verdade. saiba como sair desta e de outras situações desagrad?veis no período das chuvas
frenagens
para não prejudicar a visibilidade do motorista, o pora-brisa deve
estar limpo e desemba?ado, e com as palhetas do limpador em
bom estado
depois de um trecho alagado, se você precisar parar, a batida é certa: os freios não funcionam, pois todos os seus componentes estão molhados e com isso ocorre uma redução do atrito entre eles. como resolver? engrene uma marcha forte (primeira ou segunda) e rode uns 30 segundos pisando fundo no acelerador com o po direito e firme no pedal do freio com o esquerdo. o atrito entre as peças provoca calor e, que vai secar as pastilhas, discos, lonas e tambores. esquecer deste procedimento pode ser fatal.manobras
com o piso molhado, a ader?ncia fica muito reduzida. por isso, o motorista deve evitar manobras bruscas ao volante, principalmente em velocidades elevadas. a recomendação é dirigir com suavidade e não acelerar em excesso.
pneus carecas
a mistura chuva e pneus carecas é um convite é morte, ou seja, a um acidente grave, pois os sulcos do pneu são os respons?veis pela drenagem da água, garantindo a ader?ncia. com o pneu liso, o veículo fica com a estabilidade reduzida e pode derrapar facilmente, até mesmo em curvas feitas em baixa velocidade. rodar com pneus desgastados (com sulcos abaixo de 1,6 mm) também pode render uma multa.
emba?amento
o ar-condicionado também tem a função de desemba?ar rapidamente os vidros, pois desumidifica o ar. e isto é bastante útil para o motorista, principalmente em época de chuva. para melhorar a visibilidade, o motorista pode virar o fluxo de ar totalmente para o pora-brisa. se o carro não tiver ar, apenas a ventilação forçada, ele deve virar o fluxo de ar para o pora-brisa na força máxima. neste caso, ele também deve ter sempre é mão um pano limpo, ou uma tolha de papel para passar no pora-brisa. o motorista jamais deve usar as mãos, pois elas vão engordurar o vidro, piorando ainda mais a situação.
para garantir uma boa visibilidade traseira, principalmente se o veículo for um hatch, é fundamental que o carro tenha desemba?ador, lavador e limpador do vidro traseiro. o primeiro é uma resist?ncia elétrica que aquece o vidro, desemba?ando-o. o lavador e o limpador servem para retirar a sujeira. dica: existem flanelas com produtos químicos específicos, ou láquidos específicos com a mesma finalidade, ou seja, de evitar o emba?amento durante algumas horas.
entrou peixe
? preciso ter muito cuidado com os sistemas eletricos após ter encarado um trecho muito alagado, no qual a água ultrapassou o nível dos pneu. o motorista não deve, em hipotese alguma, tentar girar a chave no contato, pois se fizer isso com os circuitos eletricos molhados, a possibilidade de curto generalizado é muito maior. o melhor é chamar o reboque para levar o veículo a uma oficina especializada, onde todos os equipamentos eletricos devem ser desmontados, lavados e secos antes de passarem por um teste para saber se não foram afetados.
se a água chegou ao interior do veículo, é necessário também uma verificação geral para que o motorista não corra o risco de ter um carro literalmente mofado. deve-se trocar o isolamento ac?stico (feito de um material parecido com feltro ou espuma vulcanizada) que fica entre o carpete e a chapa do piso. caso a água chegue aos bancos, a melhor solução é a troca das espumas, pois o revestimento pode ser retirado e limpo. no caso dos bancos com regulagem elétrica, é importante ressaltar que as centrais elétricas se estragam com a entrada de água. os painéis de porta também devem ser desmontados, limpos, secos e remontados. é bom lembrar que os alto-falantes estragam-se totalmente, se se molharem, e, neste caso, devem ser trocados
mecânica
após ?navegar?, o carro deve passar por uma checagem geral da parte mecânica. por exemplo, a correia dentada (assim como as outras correias) deve ser retirada e completamente limpa, pois a sujeira que veio com água poder? ser extremamente abrasiva, fazendo com que ela se rompa em pouco tempo, aumentando a já elevada conta da oficina. o conjunto de embreagem também deve passar pelo mesmo processo de limpeza, assim como toda a suspensão e a transmissão, que deve ser checada. outro exemplo: o mecânico deve verificar se a água penetrou na coifa da junta homocin?tica, pois poder? estrag?-la em pouco tempo.
far?is
? fundamental que eles passem a cada tr?s meses por uma checagem, com chuva ou sol, pois buracos e depressões acabam fazendo com que percam a regulagem em pouco tempo. quando começa a chover, o motorista deve acender os far?is baixos, mesmo durante o dia. ao parar em um posto, deve limpo-los, pois a sujeira reduz de forma significativa a capacidade de iluminação dos far?is.
freios abs
ao evitar que as rodas travem durante a frenagem, o sistema abs permite que o motorista mantenha o controle da direção. isto é fundamental quando ele precisa, por exemplo, reduzir a velocidade e ao mesmo tempo desviar de um obst?culo com o piso molhado. de acordo com engenheiros da bosch (fabricante do abs), o sistema também consegue reduzir a dist?ncia de parada: em cerca de 20% em asfalto seco e 23% no (mesmo piso) molhado.
drenos
durante uma chuva mais forte, basta uma janela ou um porta-malas abertos para que a água entre. para esco?-la, existem os chamados drenos, que precisam estar limpos para cumprir bem o seu papel. para que a água que entra pela porta possa escoar e não provocar oxidação, os drenos (furinhos), que ficam na parte de baixo das portas, devem estar desobstru?dos. para evitar danos na pintura, ou seja, arranhões, o motorista deve usar palitos (de madeira ou de pl?stico) ou ponta de tampa de caneta, que são ideais para este tipo de trabalho.
no caso do porta-malas, os drenos são vedados por borrachas para evitar que a água entre por baixo. se ocorrer algum problema de entrada de água (muitas vezes se pode quebrar uma garrafa ou entrar água durante a lavagem ou por defeito na vedação da tampa do porta-malas), o motorista deve retirar as borrachas para que a água escoe. geralmente, eles ficam localizados em pontos estratégicos (nos locais mais baixos, como, por exemplo, onde fica o estepe) do porta-malas. para encontr?-los, basta levantar a cobertura do porta-malas e procurar nos pontos mais fundos.
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mais outra:
manutenção depende do uso:
condição severa não é somente a que se exige muito do carro?meu carro roda somente em condições favor?veis, em percursos curtos, que não exigem muito dele. eu uso meu veículo para ir ao trabalho, é padaria e ao supermercado, que ficam perto da minha casa?. talvez por não terem tido a curiosidade de ler o manual do propriet?rio, muitas pessoas pensam realmente que o fato de rodar pouco, em trajetos curtos, é uma condição ideal de utilização do veículo. é mais um mito na cultura automobil?stica do brasileiro. na verdade, essa é uma condição bastante adversa para o óleo e, conseq?entemente, para o motor.
a situação é adversa por que no processo de combustão sempre desce um pouco de combustável para o c?rter e, como nessa condição de uso o motor não atinge a temperatura ideal de funcionamento por muito tempo, ele não evapora e acaba alterando a viscosidade do óleo e prejudicando a lubrificação. por isso, o motorista sempre deve trocar o óleo seguindo as recomendações previstas no manual, considerando as condições severas, embora nem todos os folhetos expliquem claramente o que são. de qualquer forma, o melhor caminho é reduzir a periodicidade de troca do óleo e seu respectivo filtro pela metade.
as condições severas também incluem o tráfego por regiões poeirentas. e isto acaba determinando uma redução no prazo (muitas vezes pela metade) de troca da correia dentada e dos filtros. rebocar um tr?iler ou carretinhas também é uma condição severa de uso do veículo.
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lavagem - para o seu carro ficar limpo
grudado
se você passou com seu carro por algum trecho de asfalto novo, provavelmente vai encontrar piche grudado na lateral. ele é muito abrasivo e deve ser retirado da pintura rapidamente, e com muito cuidado para não danific?-la. o correto é usar um removedor especial.
cera
a melhor maneira de saber quando a pintura está precisando de uma camada de cera é observar se a água deixa de escorrer na superf?cie. isso pode ocorrer a cada tr?s ou quatro meses, dependendo das condições de uso. é preciso ter muita cautela, pois, embora a aplicação de cera proteja a pintura, deve-se usar somente produtos é base de carna?ba ou sint?ticos. antes de encerar, remova pequenos insetos e marcas de res?duos de asfalto da superf?cie. também não se deve realizar esta tarefa sob sol muito forte, para evitar manchas.
água fria e sabão neutro
o propriet?rio deve lavar o seu carro com água fria ou morna. use somente sabão ou detergente neutro de boa qualidade. detergente de cozinha pode manchar toda a pintura, principalmente se o carro for lavado ao sol. se o veículo estiver muito sujo, primeiro use um jato de água forte (que não seja de alta pressão, para evitar danos é lataria) antes de usar panos, esponjas ou luvas próprias.
ao enxugar, prestar atenção nas partes que ficam mais escondidas, como vão das portas, capo, contorno dos far?is, onde a água costuma ficar empo?ada. aconselha-se não guardar o veículo em ambiente muito fechado logo após a lavagem, para favorecer a evaporação.
capo quente
para evitar manchas na pintura, não lave o carro quando o capo do motor ainda estiver quente ou depois que ele ficou durante muito tempo sob sol forte.
rodas
lave as rodas com o mesmo detergente usado para limpar a carroceria do veículo. não use limpadores é base de ?cido, esponjas de aío, combustável ou detergentes fortes. nunca use produtos abrasivos para não danificar o acabamento especial das superf?cies da roda.
pl?stico e borracha
use um produto de limpeza apropriado (para vinil) para as peças pl?sticas (incluindo far?is e lanternas). use um removedor de res?duos de asfalto se necessário. não limpe as partes pl?sticas com táners, solventes ou limpadores é base de petróleo. evite que as peças de borracha ou pl?stico sejam atingidas pelos produtos usados na conservação ou polimento da pintura, pois nestes locais estes produtos são de difácil remoção.
palhetas do limpador
as palhetas do limpador devem ser limpas com uma solução não-dilu?da ou um detergente suave. enxague bem com bastante água limpa. para não danificar as palhetas, não use combustável, querosene, removedor de tinta ou outros solventes. para desencostar a borracha do vidro, puxe o limpador pelo braão e nunca pela palheta.
vidros
para a limpeza dos vidros, use detergentes específicos e panos bem limpos para não riscar os vidros ou alterar a transpar?ncia deles.
volante
o silicone também pode ser perigoso quando usado, por exemplo, no volante. deixa a superf?cie muito lisa e escorregadia, atrapalhando algumas manobras.
detergente
h? motoristas que não tám experiencia nenhuma em lavagem de carro e, na tentativa de economizar alguns trocados, acabam usando produtos de limpeza caseiros e se dando mal. rainel alerta que, caso o motorista use detergente de cozinha, por exemplo, e não seque o carro rapidinho, a pintura vai ficar toda manchada. õestas manchas só saem com aplicação de cera?.
pretinho
? comum as pessoas passarem silicone (em diversas formas) nos pora-choques para deix?-los mais ?pretinhos?. como o carro foi lavado recentemente, o motorista acha que está tudo limpo e acaba encostando no pora-choque para guardar algo dentro do porta-malas. resultado: a roupa clara fica com uma enorme mancha preta que, embora saia com água, vai trazer algum transtorno para quem está usando. segundo o gerente do chico só lava rápido, rainel de castro, não se deve usar silicone, quando o carro for rodar em estrada de terra logo após a lavagem, pois o produto faz com que a poeira fique grudada.
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complemento simplificado ao post de cima:
como conservar
? lavar o carro sempre na sombra. faça uma pré-lavagem para retirar a sujeira mais grossa usando apenas água. depois utilize sabão/xampu neutro dissolvidos em um balde de água.
? lave sempre de cima para baixo, e enx?g?e bem.
? de seis em seis meses, leve a uma em presa especializada para uma lavagem completa (carroceria, interior, motor, caixa de rodas e monobloco). se o carro for muito utilizado em estradas de terra, lave mensalmente.
? sujeiras como frutas, piche, tinta, cimento, que caem no carro devem ser removidas rapidamente, pois são corrosivas.
? se você mesmo for encerar, aplique uma pequena porção de cera em áreas de 40 cm2 com um pano/algod?o/estopa limpo e esfregue com movimentos circulares.
? espere secar, retire a cera e dá brilho com outro pano limpo, dá o lustro final com uma flanela.
? o polimento com massa é indicado somente quando a pintura está queimada e sem brilho.
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com o passar do tempo, quem gosta de mexer em autom?veis acaba reunindo uma série de pequenos macetes que, em momentos de emerg?ncia, ajudam a contornar problemas aparentemente graves. só que existe um certo segredo, e poucos realmente contam o pulo do gato . oficina mecânica também tem muitos macetes , só que não esconde. aqui, mostramos uma série de 25 pequenos truques e soluções que poderão ajud?-lo a evitar situações desagrad?veis, como ficar, é noite, parado numa estrada deserta. mas atenção. nenhuma dessas soluções deve ser considerada definitiva. são apenas quebra-galhos emergenciais, e não reparos definitivos. além disso, não se pode esquecer nunca que o carro está fora de suas condições normais de uso, com comprometimento da segurança e dirigibilidade. só dirija o carro nessas condições sentindo-se seguro; caso contrário, o melhor é procurar outro tipo de socorro, como um guincho. muitas vezes acontece da buzina disparar sem querer _ou meihor, sem motivo. com isso, o motorista, apressado, abre o capo e desliga o cabo da bateria, para depois procurar a buzina. e muitas vezes não acha. nesse caso, o melhor é ir direto na buzina, e desligar seus fios. fica muito mais fácil localiz?-la pelo barulho, do que pelo tato.
freio - por alguma razão (geralmente falta de manutenção) um flexível ou tubulação de freio pode se romper. com isso, o sistema perde toda sua pressão e o carro fica sem freios. uma maneira de não ficar a po é anular o freio daquela roda. se for um flexível, basta dobr?-lo e amarrar sua extremidade com arame, bem firme para não vazar mais fluido. se for uma tubulação metálica, coloque um parafuso autoatarrachante no tubo e faça uma dobra com alicate antes, para reter o fluido. não esque?a que o carro só terá freio em tr?s rodas e, portanto, deve ser dirigido com cuidado extremo.
limpador de pora-brisa - quando um limpador quebra, só se descobre quando se precisa dele: na chuva. para evitar ficar parado, esperando a chuva passar, existem duas boas receitas. uma é amarrar um barbante em um limpador, passar este barbante por dentro do carro e amarrar a outra ponta no outro limpador. assim, com as mãos, é possível mover o limpador. outra opção é pegar um pedaão de sabão ou sabonete e passar na parte externa superior do vidro, o que faz a água da chuva escorrer.
pora-brisa quebrado - quando um pora-brisa se quebra, alguns cuidados devem ser tomados. o primeiro passo é remover o vidro quebrado. para isso, o ideal é forrar o capo e painel com um cobertor ou folhas de jornal, para evitar riscos ou queda de cacos nas entradas de ar. com a mão protegida (por luva ou pano), bata no vidro com cuidado, de dentro para fora, usando, de preferência, ?culos para proteger a vista. se for trafegar sem o pora-brisa, mantenha todos os vidros abertos (para facilitar o escoamento do ar) e mantenha os ocupantes com a vista protegida, para evitar que cacos ou poeira cheguem aos olhos. uma solução de emerg?ncia é colar, no lugar do vidro, um pedaão de pl?stico transparente.
cabo de acelerador - para a quebra do cabo do acelerador (que isso não aconte?a em uma ultrapassagem, senão você ir? precisar é de um guincho para rebocar o que sobrou de seu carro), existem tr?s possibilidades mais comuns. a mais simples é acelerar o parafuso da marcha lenta ou colocar um calão no eixo da borboleta do carburador. outra é substituir o cabo do acelerador pelo cabo do afogador (nesse caso o carro passa a ser acelerado pelo botão do afogador). por fim, caso o carro tenha afogador autom?tico (sem cabo), tire o cabo partido do acelerador e, junto ao carburador, coloque um barbante ou fio, longo o bastante para que o carburador posse ser acionado pelo barbante de dentro do carro.
trambulador - essa já aconteceu vêrias vezes durante nossos testes: algum componente do trambulador de câmbio se quebrar. a solução é localizar o seletor de marchas junto ao câmbio, engatar uma marcha e experimentar para ver se está razoável. para andar na cidade, engate a segunda; para estrada o melhor é a terceira. quarta ou quinta irão impedir de se colocar o carro em movimento, a não ser que seja um motor com torque absurdo.
cabo de vela - para um cabo de vela inutilizado, só existe uma opção de quebra-galho : substitu?-lo por um galho verde (bastante ?mido), se possível, colocado dentro de uma mangueira ou envolto em fita isolante, para minimizar a perda de corrente. agora, se o problema for naqueles velhos supressores de ru?do rosqueados no centro do cabo, e que pode interromper a passagem de corrente, basta retirar o supressor imprestável, cortar a cabeça de um parafuso (tipo auto-atarrachante ou rosca-soberba ) e rosquear as duas partes do cabo nele. isole bem a emenda, e pronto.
radiador - quando o radiador apresentar um pequeno furo, basta tampo-lo com um pouco de sabão em pedra ou, se possível, massa tipo epoxi. se for um furo um pouco maior, um pedaão de borracha ajuda. no caso de problemas com o radiador, tire a tampa, para evitar o aumento de pressão e trafegue devagar.
bateria - numa viagem tranquila, de repente, acende a luz do aviso de problemas com o alternador. sinal de que em breve a bateria estará descarregada. para aumentar a chance de chegar a algum lugar, o ideal é desligar todo e qualquer equipamento eletrico, como far?is, ventilador, ar-condicionado, r?dio etc., o que ajuda a bateria a consumir bem menos. se estiver viajando acompanhado de outro carro, faça uma troca peri?dica de bateria, para que o outro carro recarregue a bateria que estava gasta.
bomba de combustável - caso a bomba de combustável pare de funcionar, mesmo, proceda da seguinte forma. desligue a mangueira que vai do tanque para a bomba, bloqueando-a (basta dobrar sua ponta e amarrar firme com um arame). em seguida, pegue um gal?o, coloque combustável nele e instale-o com segurança em um ponto do carro mais alto que o carburador. solte a mangueira que vai da bomba para o carburador, mantendo conectada a ponta junto ao carburador. a outra extremidade deve ser mergulhada no gal?o. com isso, o motor passa a ser alimentado por gravidade, como nos primeiros autom?veis. atenção para não exigir do motor muita potência, pois a falta de pressão no circuito de alimentação provocar? falhas em rotações mais elevadas. outro quebra-galho para bomba de combustável: se o motor parar por causa de aquecimento excessivo da bomba de combustável (? só colocar a mão nela para sentir a temperatura), pode-se resfri?-la jogando um pouco de água (do reservatério do lavador de pora-brisa, por exemplo); cerveja ou refrigerante (aquelas latinhas que estavam na geladeirinha de isopor) ou até mesmo sorvete funcionam bem, no caso. para rodar, deixe um pano molhado sobre a bomba.
motor fundindo - se em uma viagem se percebe que o motor está rajando muito, a ponto de fundir, não se desespere. mantenha o motor funcionando em marcha lenta e vê soltando um cabo de vela por vez. observe quando o tec-tec diminui de intensidade. é sinal de que aquele cilindro é o problem?tico. tire fora o fio de vela (inteiro), para diminuir o esforão do pistão, por causa da combust?o. é claro que isso não elimina o problema; apenas permite que se trafegue sempre bem devagar pois h? um cilindro a menos até um local seguro.
b?ia de carburador - se a b?ia do carburador emperra aberta ou fechada vale a mesma solução anterior: pancadas suaves com o cabo de uma chave de fenda na tampa do carburador, junto é cuba. caso o problema não seja solucionado e a agulha do carburador estiver encantada , é preciso desmontar o carburador e puxar a válvula-estile. se ela voltar é posição fechada, ela está magnetizada. o ideal é queim?-la com um pouco de gasolina (longe do carburador, claro), o que geralmente elimina o magnetismo
motor de partida - muitas vezes, ao dar a partida no motor, o motor de partida não consegue acoplar de maneira correta. mexa nos cabos e fios (pode ser mau contato ou, com o cabo de um martelo, dá pequenas pancadas no autom?tico e no corpo do motor de partida. isso, em geral, desemperra o autom?tico e permite a partida, pelo menos em uma emerg?ncia.
chave de ignição - qualquer problema com a chave de ignição e se torna impossível funcionar o motor. certo? errado. esse truque é bem conhecido dos amigos do alheio . basta virar a chave o suficiente para destravar o volante; ligar um fio do (+) da bobina ao (+) da bateria e empurrar o carro para que pegue no tranco. mas não espalhe…
bobina - se for detectado um problema na bobina, em geral curto-circuito interno, sentido por elevação da temperatura e aus?ncia de fa?sca, pode-se inverter os polos dos terminais, numa tentativa de que ela volte a funcionar, pelo menos momentaneamente. agora, se a bobina apresentar alguma quebra em seu isolamento, o que provoca perda de corrente, pode-se tentar um reparo de emerg?ncia com esmalte de unha ou até chiclete. se possível, enfaixe toda a área da bobina com tiras de borrachas (de c?mara de pneu), por exempio. essas recomendações valem também para a tampa do distribuidor.
escapamento - nada mais irritante do que andar pelas ruas como um carro de noiva , arrastando latas e soltando fa?scas por causa de um cano de escapamento quebrado. quando isso acontecer, o primeiro passo é amarrar o escapamento com arame cuidado, pois ele está quente evitando as fa?scas que podem até provocar um inc?ndio. se o problema for menor, como um furo que provoca irritantes assobios, um pouco de massa tipo durepoxi adia o reparo. mas importante: tendo qualquer problema com o escapamento, trafegue sempre com as janelas abertas, para evitar o ac?mulo e inalação de gases táxicos, que transformam o carro em uma c?mara de g?s sobre rodas .
cabo de embreagem - quando o cabo de embreagem se rompe, nao é preciso chamar o guincho para ir embora. é possível movimentar o carro, sem muitos problemas. você desliga o carro, engata segunda e dá a partida. depois de alguns trancos e solavancos, o carro passa a andar normalmente. ao parar num farol, por exemplo é preciso deix?-lo morrer (ou desengatar antes, no tempo ), para repetir toda a operação em seguida
mangueira - uma mangueira do radiador furada não é o fim do mundo. seque-a bem e enfaixe toda a região danificada com um pano, fita crepe, fita isolante ou, se possível, uma tira de borracha (feita de c?mera de pneu). complete o nível da água, tire (ou deixe semi-aberta) a tampa do radiador e trafegue devagar, até conseguir o reparo correto
parafusos - parafusos que teimarn em não sair do lugar podem ser convencidos a sair de diversas maneiras. o primeiro passo é aplicar óleo em spray no lugar; depois, algumas pancadas na cabeça (do parafuso, não sua) ajudam a solt?-lo. em casos mais dr?sticos, é possível aquec?-lo com ma?arico (sempre o parafuso); quando ele quebra no lugar, pode-se ainda soldar um pedaão de metal de maneira perpendicular, para atuar como alavanca, ou, na pior das hipoteses, fur?-lo de alto a baixo, para diminuir a pressão do parafuso na rosca e facilitar a remoção. a maioria destas dicas vale também para porcas.
distribuidor - essa é bem comum e exige paciência, além de talento de escultor. o carro pora, você mexe no distribuidor e quebra o carvão central da tampa (ou ele está gasto). antes de entrar em ponico, pegue uma pilha pequena, desmonte-a e, com o carvão central da pilha, esculpa um (com canivete) no molde do carvão da tampa que quebrou. dá um pouco de trabalho, mas funciona.
velas - uma maneira de limpar rapidarnente uma vela, por exemplo, numa parada de estrada, é queimar seus eletrodos: basta molh?-los com gasolina ou álcool e atear fogo (longe do carro e de gasolina). antes de pegar a vela para a reinstalação, espere até que ela esfrie naturalmente.
l?mpadas - muitas vezes o aviso de que uma lámpada queimou vem de um policial rodovi?rio. em muitos casos é possível substituir uma lámpada queimada por outra menos importante, como trocar uma de pisca-pisca queimada pela lámpada de r?, luz interna ou do capo. pelo menos dá para prosseguir viagem.
queima de óleo - motores que estão queimando óleo em excesso e sujando velas de tempos em tempos, são difáceis de consertar. para diminuir o problema dos res?duos da queima de óleo nas velas (anéis e cilindros gastos), existem tuchos espa?adores colocados entre as velas e o cabeçote que afastam um pouco as velas do cabeçote e diminuindo a chance delas sujarem.
correia - a quebra de uma correia pode causar protestos veementes de alguma mulher que o esteja acompanhando. afinal, o quebra-galho clássico para isso é substituir a correia por uma correia feita com meia de nylon de mulher. com certeza a meia ir? desfiar… pode-se usar ainda uma corda, vêrias voltas de barbante grosso, cinto ou o que estiver é mão. no exterior já existem correias especiais de reserva, regul?veis, feitas de material el?stico, e com pequenos parafusos, mas que ainda não estão disponíveis por aqui.
respiro de óleo - muitas vezes o motor começa a vazar óleo por todas as juntas e eixos. o que pode estar acontecendo é um saturamento do respiro de óleo, causando excesso de pressão interna. na maioria dos motores, os respiros são lavṍveis, mas nos motores volkswagen a ar o saturamento acontece de tal maneira que, a solução mais simples é retirar todo o respiro (ao lado do gerador ou alternador) e, após embeber em gasolina, atear fogo. espere a peça esfriar naturalmente antes de tocar nela; não jogue água para acelerar o resfriamento.