Cabeçotes multi-valvulas…
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só para retomar o tópico um pouquinho, sempre achei que a diferença entre os carros originais de 8v e 16v era na verdade o comando de válvulas diferente que seria mais acentuado para o 16v.
acredito que se colocassem um comando com características identicas de um 8v em um 16v a diferença de potência demonstrada seria muito pequena.
um exemplo de um motor com torque baixo é o motor hi torque da fiat 1.6 16v que dizem ter muito torque já nas baixas rotações.
também não podemos esquecer que na guerra dos 1.0 a briga era pela potência e não pelo torque. vocês não acham que os engenheiros das fábricas iam ser burros em não usar comandos mais radicais nos 16vó
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você já trabalhou em montadora? é uma experiencia interessante, pois frequentemente h? um conflito entre o marketing e a engenharia.
o marketing sempre quer anunciar o motor mais potente, enquanto a engenharia fica se matando para criar um motor el?stico, com uma curva de torque gradual por toda a faixa de rotações.
ali?s, este é o diferencial entre um motor bem desenvolvido e outro não. um motor bem trabalhado possui boa elasticidade, e não apenas um pico sóbito de potência.
esse motor que você citou (fiat 1.6 16v), até 1998 ele era o rei absoluto das ruas. montado no palio, fazia muito motor 1.8 e 2.0 passar vergonha, não tinha gti 8v que desse conta dele, até o dia em que a fiat resolveu amansar o bicho, de 1998 em diante.
quem de deu bem nessa história de motor 1.0 foi a ford, pois enquanto todo mundo se matava pra arrancar potência de 1.0 na casa dos 6000 rpm ela simplesmente adotou um balanceiro roletado que permitiu uma rampa mais pronunciada, é só olhar o perfil do comando do rocam pra sacar onde o menor atrito faz a diferença.
a própria fiat sofreu esse dilema quando aposentou o fiasa 1.0 (de 61 cavalos) pelo fire 1.0 (55 cavalos). pro marketing seria inaceitável anunciar um motor com 6 cavalos a menos, pois o consumidor poderia entender isso como retrocesso. mas era só experimentar os dois motores pra ver que o menos potente era muito mais esperto, enquanto o outro era manco que só.
produzir um cabeçote 16v custa caro. o dobro de válvulas pra montar, além de ter que tomar cuidado com o sincronismo dos comandos, sob pena de alterar o lobe center principal. pra quem busca performance é bom, mas pro consumidor comum e para os fabricantes não foi uma boa sa?da.
abraços
só para retomar o tópico um pouquinho, sempre achei que a diferença entre os carros originais de 8v e 16v era na verdade o comando de válvulas diferente que seria mais acentuado para o 16v.
acredito que se colocassem um comando com características identicas de um 8v em um 16v a diferença de potência demonstrada seria muito pequena.
um exemplo de um motor com torque baixo é o motor hi torque da fiat 1.6 16v que dizem ter muito torque já nas baixas rotações.
também não podemos esquecer que na guerra dos 1.0 a briga era pela potência e não pelo torque. vocês não acham que os engenheiros das fábricas iam ser burros em não usar comandos mais radicais nos 16vó
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phil, esse sórgio é aquele que vc disse a uns tempos atras que cobrava os mesmos 500 reais né? num carro original, ap 1.6 c/ 2e (minha parati 89) vale o investimento? ele trabalhando o cabeçote vai precisar de novo escapamento? tem idéia de potencia que vem com esse tipo de trabalho? a baixa fica pelo menos igual esta hj em dia?
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phil, esse sórgio é aquele que vc disse a uns tempos atras que cobrava os mesmos 500 reais né? num carro original, ap 1.6 c/ 2e (minha parati 89) vale o investimento? ele trabalhando o cabeçote vai precisar de novo escapamento? tem idéia de potencia que vem com esse tipo de trabalho? a baixa fica pelo menos igual esta hj em dia?
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ele mesmo.
bate um fio lá pra ele que ele te explica melhor.
só uma coisa: tor?a para que ele tenha tempo, pois ele é preparador de motores para provas de turismo, então volta e meia ele está atarefado com 500 motores ao mesmo tempo ou então viajando de autódromo em autódromo pelo pa?s.
abraços
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valeu.