Gp em interlagos tem chances pequenas de deixar
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putz … laguna seca separa os meninos dos homens . quem se lembra da ultrapassagem do zanardi na descida da chicane na final de 1996 da indy ??? eu tava vendo aquilo foi antol?gico e ele ganhou o campeonato naquela ultrapassagem suicida pela terra
abraços .
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putz, essa eu tava vendo também, lembro como se fosse hoje…
totalmente suicida...
pra quem não se lembra:
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esses putos ficam se cagando de correr em pistas como spa, brands hatch, zandvoort, hermanos rodriguez, donington park, dijon, etc. e preferem correr em pistinhas sem sal tipo as q esse alemão fez no bahrein, turquia, etc.
queria ver se algum piloto de f1 é homem de andar em laguna seca, pegar aquela subida, o tradicional bump e o mais tradicional saca-rolhas , freiando aqueles carros numa pista suja de areia fina…aposto que iam alegar um monte de bobagens e iam cagar no pau
ou então andar em bathurst, com uma pista estreita, subindo e descendo a serra e muro na beira da pista, dos dois lados...
até o próprio tra?ado antigo de interlagos, que era fodastico e muito mais seletivo do q é hj.....s do senna é uma piada, curva 1 q chutava bundas
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teteto, isso sem falar dos carros que eram guiados nesses circuitos, tão seletivos e exigentes quanto os próprios circuitos… monstros-asa com mais de 700 hp... ou mesmo baratinhas de 400 e poucos kgs impulsionados por enormes ford v8 dfv ou ferrari boxer v12...
ps.: sobre a curva 1 de interlagos:
m?gico gilles
roberto brand?o
11/08/2006 - 18:51
warm up
possuo um livro sobre a ferrari, cujo texto é de mauro forghieri, engenheiro da equipe por muitos anos. descreve em detalhes os modelos, suas qualidades, suas fraquezas, e também comenta sobre os pilotos com quem conviveu.
neste último tópico, o engenheiro tece rasgados elogios a niki lauda, por sua capacidade de diagnosticar o que ia mal num carro e também de indicar possíveis ajustes que quase sempre melhoravam seu desempenho, além de ser um piloto muito rápido e muito técnico.
quando chega no nome de gilles, ele muda o tom e comenta: ?com ele era muito difácil saber se o ajuste que fiz?ramos tinha trazido melhoras ou pioras. ?s vezes, analisando os dados que obt?nhamos do carro, tánhamos a impressão, até por outros referenciais, que não estava bom. o gilles ia lá e virava tempo por outras vezes, ao contrário, tánhamos a certeza de que o desempenho seria espetacular e o resultado era horrível com ele nunca dava para saber, pois se ele estava naqueles dias endiabrados, fazia tempo até de trator…?
o cara era assim mesmo: alternava lamban?as hist?ricas com corridas memor?veis. era totalmente imprevisável. não, minto: a única coisa previsável nele era sua imprevisibilidade. e o que ele fazia na pista...
quase ninguém consegue se esquecer de sua corrida no canad?, com apenas um dos ?bigodesó da ferrari e ainda virado para cima, numa pista escorregadia, trazendo emoção a cada freada ou tomada de curva. o carro balançava para tudo que era lado e o cara controlava no bra?o. uma atuação tão inesquecável, que tanto faz se ele venceu ou não: todos se lembram apenas dele, o m?gico.
em 1979, em monza, a ferrari fez dobradinha, com scheckter em primeiro e villeneuve em segundo. é chegada, a tradicional euforia dos tifosi tomava conta do autódromo, mas era gilles quem eles reverenciavam. depois da morte de peterson, foram colocadas diversas chicanes no circuito. como no brasil, foram constru?das é última hora e, portanto, eram apenas retalhos de grama, com zebras amig?veis, reduzindo a velocidade nas retas. gilles analisou e, contrariando a regulagem do companheiro, pediu suspensão e molas moles. durante a corrida, em vez de comportadamente fazer as chicanes, ele voava por sobre elas. um espet?culo impressionante
mas uma cena que me marcou aconteceu durante os testes de pneus, naquele mesmo ano de 79, em interlagos. nosso autódromo era utilizado pelas fábricas de pneus para a realização dos testes de inverno, preparatérios para o ano seguinte. duravam uma semana, no máximo. eu passava os dias lá, ?s vezes para assistir a poucas voltas de um só carro, ou muitas voltas de muitos. os treinos se arrastavam por todo o dia. mas aconteciam coisas que valiam a pena, como enganar a segurança e ficar nos boxes, por exemplo.
**num desses dias, já amigo dos mecânicos da ferrari e um dos bicões das famosas macarronadas sobre os caixotes da equipe, vemos gilles subir a reta dos boxes muito, muito rápido, e se aproximando da curva 1 (era o tra?ado antigo), sem dar pinta de que iria reduzir ou frear. faz um leve punta-tacco, dá um tico de freio, sem tirar o po do acelerador, inclina o carro um pouco de lado e, sem nunca tirar o po, faz a curva, segue acelerando, faz a curva 2 e entra no retão como um foguete.
todos, nos boxes, ficam absolutamente parados, incr?dulos: acabavam de ver alguém realizar o impossível pilotos, chefes de equipe e mecânicos se aproximam da mureta \ medida que o barulho dos 12 cilindros vai ficando mais perto. lá vem ele e faz de novo, ainda mais rápido carro derrapando nas quatro, motor rugindo e um festival de abraços, gritos e aplausos nos boxes.**
quando, na volta seguinte, ele encostou o carro, os mecânicos da ferrari foram todos, todos mesmo, abra??-lo. arrancaram-no do carro de uma maneira que, no mínimo, lhe fraturou algumas costelas. carregaram-no para dentro dos boxes. a macarronada virou uma festa, e eu e mais uns penetras entramos nela. eram abraços, choros, risos e todos pedindo para ele contar de novo e de novo como havia feito aquilo.
esse era gilles. impressionante, imprevisável, m?gico. a paixão dos mecânicos e de alucinados como nés. era o cara capaz de fazer coisas sobre-humanas, realizar o impensável. não é ? toa que, com apenas seis vit?rias na carreira e nenhum tátulo, tenha uma estátua sua na sede da ferrari. se a fábrica não fizesse, os mecânicos fariam
como eu queria ver um vêdeo disso
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caralho…
algem tem um video dessa famosa curva 1??
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http://www.youtube.com/watch?v=evmgc_dqp5m
esse vêdeo é antigão, mas dá pra ter uma boa idéia de como era a curva….e dá pra ter uma idéia tb do tamanho da façanha do gilles villeneuve e pq ele foi arrancado do carro e carregado pelos mecânicos....pqp...
se eu visse essa cena eu acho que eu choraria...
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http://www.youtube.com/watch?v=p7jrq4ygvfe
caralho, muito foda
esse vêdeo dá pra ver direitinho…f1 em interlagos, 1980
a pista antiga chutava todas as bundas, pqp
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mais um de 73
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http://www.youtube.com/watch?v=ixiijg3mfvu
gp brasil 1975 (josó carlos pace vencedor)
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sem palavras :pix
grande gilles
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a f1 mais pobre
a f?rmula 1 ficará mais pobre sem suzuka e imola, pistas que estão fora da temporada 2007.
remanescentes de uma época em que os autódromos, cada um ao seu modo, lembravam as estradas que conduziam ?s nossas casas, suzuka deixa a cena - momentaneamente, espera-se - em prol de fuji, um dos tra?ados mais bobocas do mundo, mesmo quando comparado os autódromos mais modernos.
imola, por sua vez, cai vêtima da necessidade premente de bernie ecclestone em abrir espaço no calend?rio para gps em pa?ses emergentes, enquanto não consegue convencer as equipes a correr vinte vezes ou mais no ano.
estejam onde estiver, os novos autódromos, sabe-se o que teremos pela frente:
gigantescas áreas de escape, boxes e tribunas suntuosas, pistas banais.
toda a eternidade se passou desde a concepção de pistas como imola, clermont ferrand, suzuka, rouen e os velhos tra?ados de interlagos, spa, nurburgring e silverstone.
naquele tempo, o desafio do automobilismo era resumido a um homem, uma m?quina, uma estrada. o apelo da velocidade existia desde os tempos imemoriais, o carro substituindo o cavalo. quanto é pista, ela deveria ser do jeito que era, com po, pedras, ?rvores, montanhas, animais, casas e pessoas ao seu redor. não se discutia o trajeto. quem quisesse percorre-lo em baixa velocidade que o fizesse. o desafio não era moldar a pista ao homem e ao carro. a pista era intocável. altera-la seria uma emasculação inaceitável do esporte, assim como amarrar uma das mãos do boxeador.
perigo? claro que havia, em alguns casos temeridade pura e simples. stirling moss fala sobre isso em um dos vêdeos que enriquecem a versão em dvd de grand prix. somos adultos, certo? as ?rvores já estavam lá antes. ninguém era obrigado a correr , diz o ingl?s.
por via desse racioc?nio, os acidentes do terreno não eram um empecilho aos projetistas de autódromos, muito pelo contrário. subidas e descidas acentuadas, curvas cegas, pontes, táneis e edif?cios, cortes rasantes, c?rregos, rios e florestas eram bem-vindos, como na vida real. ao conceber um autódromo, o engenheiro até preferia uma localização acidentada pois, da variedade, nascia o desafio. melhor ainda se houvesse fatores clim?ticos para tornar as coisas mais interessantes.
o iluminado que pensou no tra?ado de spa-francorchamp certamente sabia da instabilidade crúnica do tempo na regi?o, assaltado por chuvas freq?entes e imprevis?veis, da mesma forma que o projetista da zandvoort, na holanda, sabia inevitável o vento marinho, que cobriria a pista com areia da praia, tornando o estado do asfalto uma loteria. ora. se ele quisesse uma pista livre de areia, não a teria constru?do distante poucos metros da praia.
a pluralidade enriquecia a f?rmula 1, da mesma forma que a diversidade (asfalto, terra, neve, lama) dá sabor ao mundial de rali. tánhamos os carros voando em meio a florestas (nurburgring e rouen), montanhas (clermont ferrand) e é beira mar, em circuitos urbanos (m?naco e montjuich) e de estrada (reims e spa), em autódromos muito velozes (silverstone, zeltweg e monza) e de média velocidade (imola), sobre asfalto de alt?ssima qualidade (paul ricard) ou muito pelo contrário (interlagos e m?xico), onde se corria sobre calor esturricante (?frica do sul, fran?a e brasil) ou sob frio e chuva (inglaterra e b?lgica).
ninguém pensava, com se fez com o gp do brasil, em mudar a data de uma prova para reduzir as possibilidades de vê-la disputa sob mau tempo. se as pessoas viviam com aquele imperativo da natureza, também homens e m?quinas deveriam faze-lo - mas muito, muito mais rápido.
hoje, tudo o que importa a quem vai construir uma pista é um terreno liso como uma mesa de bilhar dado que interessa ocupar áreas de fácil acesso e que acostamentos sem-fim são item importante de segurança. imagine dotar a velha nurburgring de acostamentos como os da turquia. seria preciso demolir a floresta inteira. felizmente, isso parece um pouco demais mesmo para bernie ecclestone.
mas que não se culpe os projetistas pela mediocridade presente. a culpa não é deles.
verdade que os crit?rios de segurança se impuseram é espetacularidade dos tra?ados. o mundo não aceita mais a mortandade nas pistas daquela época e temos aí um sinal de nem tudo muda para pior. mas h? um outro vilão a ser considerado: a comercialização atroz do esporte.
ninguém aqui é inocente de achar que as coisas no passado eram um lago pl?cido de idealismo. automobilismo sempre exigiu dinheiro grosso mas as coisas sa?ram de tal forma da escala nos tempos atuais que a f?rmula 1 seria capaz de correr numa pista redonda desde que os padrões monet?rios de bernie ecclestone fossem atendidos. o problema está exatamente aí. por se prostrar de tal forma frente aos interesses comerciais, qualquer outro aspecto do esporte - desafio, técnica, aud?cia etc. - tornou-se um problema sobre o qual se passa por cima com um trator.
fico pensando em como responderia bernie ecclestone ao questionamento elementar de que, nos autódromos modernos, o poblico fica longe demais da pista. como assim? mas hoje todo mundo assiste pela tv, inclusive quem vai ao autódromo , acho que ele responderia. de tanto pensar em dinheiro, bernie & cia perderam o referencial esportivo ou pelo menos a maior parte dele. os gps não existem mais para que homens e m?quinas enfrentem a pista; existem para que as empresas exponham as suas marcas e para que bernie e as equipes lucrem alguns bilhões de dálares com isso.
mutatis mutandis, é o mesmo tipo de abordagem selvagem que está levando ao aquecimento do planeta e que promete torrar os nossos miolos nas próximas dácadas.
mas é assim que as coisas são hoje em dia.
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o que zandvoort e suzuka tám em comum?
elas foram projetadas pelo mesmo engenheiro, o ingl?s john hugenholtz.
adeus schumacher, adeus montoya, adeus, villeneuve, adeus michelin, adeus suzuka, adeus imola.
ol? kubica (graças a deus estaremos livres - espera-se - das explicações galvanianas em torno da pron?ncia do c em polon?s).
muitos adeus, poucos ol?. mas a vida continua.
boa semana a todos
eduardo correa
youtube - graham hill - rouen 62 (rarity )
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pronto … não assisto em 2007 ...
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bando de malditos agora que o dick vigarista sai eles acabam com suzuka e spa …
tem que se boicotar a audiencia ...
enquanto isso ficamos com gp em barein e mal?sia ... porque não fazem um autódromo num pa?s decente e apaixonado por automobilismo como a finlandia ?
abraços .
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alguém enfia uma madeira bem grande e cheia de farpas no c? do max mosley
vsf….1o esquartejaram hockenheim, depopis tiraram spa do campeonato, agora sem suzuka e ?mola....
daqui a pouco autódromo pra ser da f1 vai ter q ter 1 fenda aonde todos os carros andarão sem poder sair dela
:hugu:
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continuo com meu boicote…
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nascemos na época errada…