Taxa de compreensão vs pressão de turbo.
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minha experiência com motores turbo se resume a alguns motores ap (acho que 11 ou 12), motores boxer (fusquinhas e brasília), alguns motores ford(foram pouquíssimos) e um ou dois fiat. por isso não sou uma pessoa qualificada o bastante para dar dicas infalíveis. acredito que posso apenas contribuir com pouquíssima coisa, mas acho que o básico já dá para evitar erros mais grosseiros.
primeira coisa é definir o que se quer com o seu motor ao turbinar, ou seja, definir o objetivo do projeto a ser seguido. o uso do turbo é o meio mais simples, barato e eficaz de se obter potência, mas também é um dos meios mais arriscados, pois pode comprometer a durabilidade.
ao definir o que se quer, você vai buscar a taxa residual de compressão que é na verdade a taxa dinâmica obtida com aplicação da pressão requerida junto a taxa estática (muitos chamam de taxa geométrica).
então, para seguir em um projeto, eu pergunto a você ricardo: qual seu motor? qual sua pretensão? com essas duas perguntas a gente pode ir adiante.
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minha experiência com motores turbo se resume a alguns motores ap (acho que 11 ou 12), motores boxer (fusquinhas e brasília), alguns motores ford(foram pouquíssimos) e um ou dois fiat. por isso não sou uma pessoa qualificada o bastante para dar dicas infalíveis. acredito que posso apenas contribuir com pouquíssima coisa, mas acho que o básico já dá para evitar erros mais grosseiros.
primeira coisa é definir o que se quer com o seu motor ao turbinar, ou seja, definir o objetivo do projeto a ser seguido. o uso do turbo é o meio mais simples, barato e eficaz de se obter potência, mas também é um dos meios mais arriscados, pois pode comprometer a durabilidade.
ao definir o que se quer, você vai buscar a taxa residual de compressão que é na verdade a taxa dinâmica obtida com aplicação da pressão requerida junto a taxa estática (muitos chamam de taxa geométrica).
então, para seguir em um projeto, eu pergunto a você ricardo: qual seu motor? qual sua pretensão? com essas duas perguntas a gente pode ir adiante.
muito bem colocado.
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olá casantosef…...primeiramente pesso desculpas por não ter te respondido antes .... ando com uns problemas f***a....por isso me desliguei do forum.
então tudo que vc comentou sobre taxa, me soou como grego.......kkkkkkk
bom meu motor é um c16xe 16 válvulas......bom é o motor do corsa gsi....com os pistões do corsa nascional.
pretendo usa-lo turbo e tirar uns 300 cv não mais.....tendo que já tenho a embreagem de cerãmica com 980lbs onde a displatec me garantiu que suporta mais de 400cv....entre outras peças que acredito que se enquadrem nesse projeto...
vou usar o carro somente para "brincar" nos fins de semanas.....rsrsrssrsrsss
se puderes me explicar oque significa todas essas taxa e como calcula-las e ficarei muito agradecido....
desde já agradeço pela sua atenção.
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ricardo ai vai uma tabelinha pra vc entender melhor as taxas dinamica e estatica e pressão de turbo!!!!
espero que ajude!!!
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15 psi;
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hunnn axo que entendi. então de posse da taxa dinâmica do motor poderei calcular qual bielas suportariam os esforços…....
pré-ignição, a escolha da vela ideal, a escolha da turbina...???? tbm estão relacionados com a pressão dinâmica ???????
utilizando um exemplo. taxa de 9,5:1 com pressão de turbo 1.5bar (arredondando 22 psi) terei 23.7:1 de taxa dinâmica
qual seria os outros equipamentos a serem modificados para construção do projeto com uma margem de segurança......
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ok. seu primeiro passo foi dado: definiu seu motor e escolhou a taxa dinâmica, que no seu caso foi de 23,7:1, não foi? não pretendo entrar no mérito da escolha da taxa dinâmica, apenas das vantagens e riscos envolvidos e a vazão, já que a pressão por si só define metade do caminho.
outra parte que, a princípio, muitos não dão a mínima importância, mas que se bem escolhido fará uma diferença assutadora: o comando(duração simétrica e assimétrica, levante simétrico e assimétrico e lob center). depois disso sugiro uma avaliação criteriosa afim de verificar a necessidade ou não de adequação do im(se puder dê uma olhada no tópico http://www.preparados.com.br/topic/74078-motor-md/ do junior85, onde há algumas explicações pormenorizadas que talvez possam te ajudar), r/l para motores turbo, tipos de bielas(tipos de ligas de aço, formato e distribuição dos centros de gravidade), alterações na câmara, modificações de dutos, fluxo rotacional horizontal ou vertical(depende do cabeçote) entre outras tantas coisas.
minha proposta é permitir que, a pouca informação que tenho esteja disponível aos colegas da maneira mais simples possível. não se trata de um tutorial, mas alguns preceitos que possam nortear o ínicio de uma preparação para quem não está habituado.
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milan, seu o ricardo gallo não se incomodar e permitir no tópico, até mesmo o gap de vela eu queria discutir.
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casantosef, vamos discutir sobre isso sim, eu sei que temos que usar velas frias, mas a uns anos atras usavamos as bp8, agora as iridium 9, ai os loco ja tão usando vela de moto, na verdade apenas acompanhamos e imitamos, mas qual o criterio usado em uma graduação, prós e contras claro????
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vela de moto é a mesma vela…... só que é fria...... sei que tem nego que usa grau 12 ai ja acho exagero.
eu com 1 bar uso 9 (acredito) ser suficiente ao menos nunca deu problema.
o problema que a vela tem uma faixa de trabalho, quanto mais frio maior essa faixa e usar uma 12 da vida por exemplo e ficar muito em baixa nao é bom pra ela.
em dias frios por exemplo as vezes eu tenho que dar uma pressurizada pra 'esquentar a vela'
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temperatura da vela é determinada empiricamente nas montadoras.
existem velas específicas para esta determinação, com termopares em suas extremidades para verificação das temperaturas de trabalho nos diversos regimes de carga do motor.
a temperatura tem que ser adequada para que ocorra a autolimpeza da mesma, e para que não seja também um ponto "quente" na câmara de combustão.
para nós que não possuímos este equipamento, uma forma simples de verificar se o grau térmico está correto é dar uma checada na vela de tempos em tempos e verificar o aspecto da mesma.
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mas tirando a coloração da mistura, qual outros aspectos teriam de ser checado???
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po ferrou a minha ta destruida kkkkkkkkkkkkkkkkkkk entao grau 9 pra 1bar é pouco!?????????????
o cassete da cor da minha nao muda ainda to com aquela vela meia branca original… se limpar até vendo como 0km.
po essa vela ai que determina o grau da vela é show heim sabia que existia isso nao.
é assim explicando melhor: tem uma faixa de trabalho da vela.
ela quando ta muito fria comeca a 'sujar' e pode dar falhas de ignicao (como falei no meu caso em dias muito frio em engarrafamentos).
ela muito quente vai ficando incandescente e tem risco de dar pré ignicao (sem faisca) só pelo calor da mesma quando entra a mistura.
agora me corrijam...... a temperatura de uma vela "padrao tipo grau 6" varia de 400 a 700 graus certo?¿
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grau 6 ou 7 ou 8 não é a temperatura em que ela funciona, é a transferência de calor do eletrodo para o cabeçote.
o ideal é a vela sempre funcionar a por exemplo 400 a 700 graus como você citou…e o grau de transferência térmica (o quanto ela recebe de calor da câmara sem passar de tal temperatura, ou sem baixar de tal temperatura) é o que este número chamado grau térmico vai indicar.
num motor turbo a energia dentro da câmara de combustão é maior, por isso comparando o mesmo motor turbo e não turbo, o turbo aquece mais água, aquece mais o escape, aquece mais as válvulas de escape...por que gera mais calor na sua câmara de combustão.
a vela também aquece, e se uma vela mantinha sua temperatura ideal com um fluxo de calor x, é bem possível que ela não dissipe corretamente o calor com fluxo de calor 2x.
por isso estas velas de grau mais frio, ou com índice de transferência térmica mais levado (as mais frias são com números "maiores") são utilizadas em motores que geram mais calor na câmara de combustão, corrigindo o aquecimento excessivo que ocorreria com a mesma vela utilizada no motor aspirado original.
outro exemplo são os carros flex, por possuir taxa de compressão mais elevada (melhor rendimento térmico entre outras coisas), por trabalhar sempre com limite de detonação, ou em pequeno regime de detonação (motores flex mais modernos tem sua potência máxima trabalhando sempre com pequeno nível de detonação, controlado precisamente pela ecu com auxílio do knock sensor) utilizam velas consideradas frias, grau 8 ou até 9.
ah, sobre sua pergunta, a vela deve estar destruída por mistura muito rica e/ou vela excessivamente fria. neste caso o eletrodo oxida e a camada cerâmica fica sempre com aspecto esbranquiçado, como se tivesse sido lavada mesmo.
um motor com mistura correta, curva de avanço correta, e velas com grau térmico correto vai ter a cerâmica com cor "de tijolo", mas nunca cheia de pontinhos (pré ignição) ou limpa demais (vela fria / mistura excessivamente rica).
isso vale para um carro de rua onde o consumo, geração de gases poluentes, qualidade da marcha lenta, carga parcial e outros fatores são importantes.
para carros de arrancada de 1000cvs cheios de cimento nas galerias dágua, que não ficam ligados por mais de 30 segundos, nada disso importa...até por que a calibração em relação a avanço e combustível são diferentes...o que eles buscam do motor são parâmetros diferentes.
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po cara,,,,,isso eh complicado.
minhas velas sao iridium 9 (o grau acho que ta certo pra um 1.6 turbo destaxado a alcool certo?)
elas nao tem eletrodo que consiga ver o estado deles.
elas ficaram cinzaas mas 1 queimou comprei outra que nunca sai de branco.
mas eu to penando la no outro topico pra ajustar o 2e…... fica sempre pobre fico vendo no hallmeter e no multimetro.
to trocando gicle igual de roupa =s