Motor md
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caraca casantosef vc eh engenheiro?¿.
uma coisa que influenciaria muito seria a regulagem da polia regulavel (comando) e ponto ignição não?¿
o carro que o cara ta fazendo ta ficando quase igual meu motor.
md 1.6 (1º retifica .50) gasolina rodando com alcool + 2e + polia de comando meio dente atrasdo (acredigo que 5 graus)..+ cabecote original + comando 49g + valvulas retrabalhadas para mudar.
segundo o cara o efeito das valvulas seriam como se fossem maiores 1mm tanto adm quanto escape.
o motor md original gira 6500….... nos testes do meu motor o maluco la girou 8000 o.o'
comandos tem o 49h 49 e 49g......
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ainda estou cursando engenharia mecatrônica.
no caso de uma polia regulável só seria necessário se você usasse comandos de alta graduação, algo acima dos 300º. o objetivo dessa polia é facilitar o enquadramento do comando. dependendo de quanto atrasar ou adiantar você consegue características de torque em baixas rotações ou potência em alta. vai depender do perfil e duração do comando.
quando se faz ângulos nas válvulas você altera a capacidade de passagem de fluxo da mistura e realmente, uma válvula trabalhada aumenta consideravelmente o rendimento volumétrico.
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casantosef,não quero ser chato,mas quero muito entender esse calculo,mas a unica coisa que entendi é que vc terminou com uma pergunta,mas não sei oque inserir,sou pessimo em matematica,mas não me importo em estudar,veja bem,minha parati era carburada,comando zba,valvula 33 por 38,comprei um cabeçote do gti valvula 39 por 33,troquei as 39 pelas 40,comando 49g,tbi e admição do gti,vou usar uma pandu pulser,para alimentar a primeira bancada de bico 4 gti e um tec race para segunda bancada e atraso de ponto,uma 42/48 empurando 1,5kg de pressão +ou -e um intercooler.sei que era melhor usar pelo menos uma .50 mas quero um carro mais rapido de baixa,então por essa melhoria de componentes achei por obvio dar um up nas valvulas de admição tirando as 39 e colocando as 40.cara se não for te encomodar muito,da uma mastigada em cada iten do calculo para que eu possa entender,trabalho com preparação de motores,mas ainda sou criança neste mundo,com um mar de coisas para aprender,obrigado!!!!
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ainda estou cursando engenharia mecatrônica.
no caso de uma polia regulável só seria necessário se você usasse comandos de alta graduação, algo acima dos 300º. o objetivo dessa polia é facilitar o enquadramento do comando. dependendo de quanto atrasar ou adiantar você consegue características de torque em baixas rotações ou potência em alta. vai depender do perfil e duração do comando.
quando se faz ângulos nas válvulas você altera a capacidade de passagem de fluxo da mistura e realmente, uma válvula trabalhada aumenta consideravelmente o rendimento volumétrico.
entao, foi isso mesmo que ele fez…... e acho que é isso que justamente o amigo do md ta querendo.
agora fazer esses calculos todos ai que tu fez nao sei....
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ok fernando moura e milan, vou mastigar bem cada item e ainda explicar o que faço com cada um deles, do início ao fim e mostrar como cada um deles altera o funcionamento do motor.
essa é primeira parte da escolha das peças estruturais. tem mais coisas, mas vamos nos ater a essa primeira parte e o mais interessante disso tudo é que, ano passado, um amigo/irmão montou dois motores com as mesmas peças e configurações, mas o que a gente seguiu os cálculos sempre termina na frente nas arrancadas. o dono do carro que ficou para trás ficou chateado e mandou desmontar o motor para ver o que tinha de diferente. a cara dele depois de ver que as peças eram as mesma foi hilária.
ou seria melhor fazer estes cálculos em outro tópico para não tumultuar o do junior85?
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então vamos adiante:
a ideia aqui é atingir um número 0,5 como resultado dessa equação. para isso, a gente vai fazer uma série de ajustes através da escolha de peças como válvulas, comando, pistões e até virabrequins se for necessário.
a equação em si só tem divisões, multiplicações e potenciações.
depois de um tempo, se acostuma e faz tudo isso em um pedaço de papel.
o primeiro item é a divisão entre o diâmetro do cilindro pelo diâmetro da válvula de admissão e o resultado elevamos ao quadrado.
assim, se o pistão do motor do md tem 79,5 mm e vamos usar válvulas com 38 mm de diâmetro fazemos:
79,5/38= 2,0921
depois elevamos o resultado ao quadrado:
(2,0921)²=4,3768
bom, o primeiro passo já foi dado.
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até aqui tudo ok?
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entendido,da hr isso,quando puder continuamos,valeu!!!!!!
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ficaria quase perfeito. para melhorar eu sugiro levar as válvulas a alguém especializado e pedir que ele faça um ângulo a mais. ou seja, você mantem o de 45º e colocaria um 40º ou 44º.
se não achar eu indicaria usar válvulas menores: 36 mm.
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o próximo item a ser estudado é a velocidade média do pistão. ela sempre depende da rpm máxima que o comando pode fornecer e do curso do virabrequim.
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não existe, são cabeçotes que tinham originalmente válvulas de 34 mm e a partir deles usa-se válvulas maiores.
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vamos usar dois exemplos: o virabrequim do motor md do junior85 e o do motor ap fernando moura. um tem 80 mm de curso e o outro tem 86,4 mm.
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o procedimento para o motor md é o seguinte:
multiplica-se o curso do pistão em milímetros pela rotação máxima alcançada pelo motor com carga(é diferente de acelerar o motor sem que ele esteja andando engatada às marchas).estima-se, que em plena carga, o comando 049g seja capaz de oferecer rotações próximas dos 6000 a 6500 rpm.
então fica 80 mm(curso) x 6.000rpm= 480.000
depois divide-se por 30.000
48.000/30.000= 16m/sresumo:
vmp=(80x6000)/30000
vmp=(48000)/30000
vmp=16 m/sessa é a velocidade média que o pistão alcança a uma rotação de 6.000 rpm.
agora vamos ao mesmo procedimento com motor ap do fernando:
o curso deste virabrequim 86,4 mm e vamos usar a mesma rotação de 6.000rpm:
então fica 86,4 mm(curso) x 6.000rpm= =518.400
depois divide-se por 30.000
518.400/30.000= 17,28 m/sresumo:
vmp=(86,4x6000)/30.000
vmp=(5184.800)/30.000
vmp=17,28 m/sa conclusão é a seguinte: para uma mesma rotação com virabrequins diferentes, temos velocidades médias de pistão diferentes. quanto maior o curso maior a velocidade média do pistão.
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até aí, tudo bem?
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com aquela parte da divisão entre o diâmetro do cilindro praticamente não dá para definir muita coisa e é mais para compor o restante da equação, mas com a velocidade média do pistão(vmp0 a gente vai saber qual a faixa onde deveremos fixar a limitação de corte de giro, pois a vmp não deve exceder a faixa crítica dos 20 m/s, já que, acima desta faixa os danos ao motor são consideravelmente altos. para se ter uma ideia, os motores de f1 tem pistão com diâmetro acima dos 100 mm, mas com virabrequins com curso que não passa dos 39 mm. agora imagine um motor girando 18.000 rpm. a vmp destes motores é bem próxima dos 24 m/s. por isso estes motores não duram mais que três corridas. a velocidade média do pistão define a durabilidade do motor. para um motor de rua, a vmp de 20 m/s é o mesmo que ter um motor quase descartável. agora com base no que sabemos, faças as contas de um motor como o md do junior85 com uma rotação de 18000 rpm.
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a vmp daria 48 m/s. com uma vmp o motor provavelmente explodiria nos primeiros dois minutos de aceleração mais forte.