Motor md
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então vamos adiante:
a ideia aqui é atingir um número 0,5 como resultado dessa equação. para isso, a gente vai fazer uma série de ajustes através da escolha de peças como válvulas, comando, pistões e até virabrequins se for necessário.
a equação em si só tem divisões, multiplicações e potenciações.
depois de um tempo, se acostuma e faz tudo isso em um pedaço de papel.
o primeiro item é a divisão entre o diâmetro do cilindro pelo diâmetro da válvula de admissão e o resultado elevamos ao quadrado.
assim, se o pistão do motor do md tem 79,5 mm e vamos usar válvulas com 38 mm de diâmetro fazemos:
79,5/38= 2,0921
depois elevamos o resultado ao quadrado:
(2,0921)²=4,3768
bom, o primeiro passo já foi dado.
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até aqui tudo ok?
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entendido,da hr isso,quando puder continuamos,valeu!!!!!!
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ficaria quase perfeito. para melhorar eu sugiro levar as válvulas a alguém especializado e pedir que ele faça um ângulo a mais. ou seja, você mantem o de 45º e colocaria um 40º ou 44º.
se não achar eu indicaria usar válvulas menores: 36 mm.
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o próximo item a ser estudado é a velocidade média do pistão. ela sempre depende da rpm máxima que o comando pode fornecer e do curso do virabrequim.
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não existe, são cabeçotes que tinham originalmente válvulas de 34 mm e a partir deles usa-se válvulas maiores.
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vamos usar dois exemplos: o virabrequim do motor md do junior85 e o do motor ap fernando moura. um tem 80 mm de curso e o outro tem 86,4 mm.
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o procedimento para o motor md é o seguinte:
multiplica-se o curso do pistão em milímetros pela rotação máxima alcançada pelo motor com carga(é diferente de acelerar o motor sem que ele esteja andando engatada às marchas).estima-se, que em plena carga, o comando 049g seja capaz de oferecer rotações próximas dos 6000 a 6500 rpm.
então fica 80 mm(curso) x 6.000rpm= 480.000
depois divide-se por 30.000
48.000/30.000= 16m/sresumo:
vmp=(80x6000)/30000
vmp=(48000)/30000
vmp=16 m/sessa é a velocidade média que o pistão alcança a uma rotação de 6.000 rpm.
agora vamos ao mesmo procedimento com motor ap do fernando:
o curso deste virabrequim 86,4 mm e vamos usar a mesma rotação de 6.000rpm:
então fica 86,4 mm(curso) x 6.000rpm= =518.400
depois divide-se por 30.000
518.400/30.000= 17,28 m/sresumo:
vmp=(86,4x6000)/30.000
vmp=(5184.800)/30.000
vmp=17,28 m/sa conclusão é a seguinte: para uma mesma rotação com virabrequins diferentes, temos velocidades médias de pistão diferentes. quanto maior o curso maior a velocidade média do pistão.
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até aí, tudo bem?
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com aquela parte da divisão entre o diâmetro do cilindro praticamente não dá para definir muita coisa e é mais para compor o restante da equação, mas com a velocidade média do pistão(vmp0 a gente vai saber qual a faixa onde deveremos fixar a limitação de corte de giro, pois a vmp não deve exceder a faixa crítica dos 20 m/s, já que, acima desta faixa os danos ao motor são consideravelmente altos. para se ter uma ideia, os motores de f1 tem pistão com diâmetro acima dos 100 mm, mas com virabrequins com curso que não passa dos 39 mm. agora imagine um motor girando 18.000 rpm. a vmp destes motores é bem próxima dos 24 m/s. por isso estes motores não duram mais que três corridas. a velocidade média do pistão define a durabilidade do motor. para um motor de rua, a vmp de 20 m/s é o mesmo que ter um motor quase descartável. agora com base no que sabemos, faças as contas de um motor como o md do junior85 com uma rotação de 18000 rpm.
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a vmp daria 48 m/s. com uma vmp o motor provavelmente explodiria nos primeiros dois minutos de aceleração mais forte.
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huehuehue acredito que nem isso….. eu uma vez estourei o giro deu uns 9000 giros (por travar o acelerador e ter q frear urgente ais egurei embreagem e freio)......... na mesma hora folgou valvulas e torrei os aneis de segmento.....
subiu oleo pra tudo o carro foi pipocando até em casa... no dia seguinte nem ligava rs...... tive que jogar gasolina nos cilindros pra levar pra oficina
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a vmp no seu caso atingiu um valor bem próximo de 25 m/s. por quanto tempo manteve esse giro?
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vamos para o próximo passo? ou ainda temos dúvidasó eu espero que depois disto a gente consiga escolher de maneira criteriosa as peças que vão compor qualquer que seja o motor.
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po cara tu manda muito bem..
cara foi coisa rapida , ou eu fazia isso ou entrava na traseira de um onibus….. foi coisa de 2ou 3 segundos e quando consegui frear o bastante eu desliguei o carro na chave ainda ficou um tempo pro motor parar de girar...
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casantosef,até aqui entendido,e claro facinado,muito loco isso!!!!!kkkkk
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fico muito feliz que vocês tenham entendido e gostado. ao terminar toda a equação você vão se surpreender depois quando colocar em prática tudo isso, pois o funcionamento dos motores que seguem estas diretrizes é mais liso, mas a ignorância continua a mesma e com mais confiabilidade. claro que tem muita coisa ainda pra ver, porém acho que é umas das muitas abordagens para iniciar uma preparação de padrão de qualidade respeitável. este início é que eu costumo chamar de preparação estrutural.
vamos ao coeficiente de escoamento?