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  • Enchimento volumetrico
    D dfabro

    exato

    :hauhau:

    uma pergunta:

    entendemos que “enchimento volumétrico” consiste do volume de ar e combustivel admitido pelo motor durante o ciclo de admissão, cujo inicio e o termino coincide com a abertura e o fechamento da válvula de admissão.

    a taxa de compressão compreende a relação entre o volume da câmara de combustão completamente distentida para o volume da câmara de combustão completamente comprimida. por exemplo, quando se diz que um motor possui uma taxa de compressão de 10:1, isto significa que a câmara de combustão, quando completamente distendida, possui 10 vezes maior volume em relação à câmara completamente comprimida.

    em geral, quanto maior a taxa de compressão, maior o rendimento termomecânico desses motores - porém, a compressão tem limites, seja pela constituição do motor (ferro, alumínio etc.), pelo limite à detonação/pré-ignição do combustível, seja pelo limite de pressão/temperatura ou de durabilidade suportado pelo motor em questão.

    dessa forma compreende-se que o “enchimento volumetrico” acarreta alterações na taxa de compressão dinamica.

    de que maneira a taxa de compressão medida ou calculada altera o “enchimento volumetrico” ?


  • Leituras de sonda wide
    D dfabro

    ola gente que aula meu deus .. sempre pensava que a mistura mais rica baixava a temp no cilindro por isso diminuia a tendencia de pre detonação .. hoje descobri que é a densidade obrigado muito obrigado ..

    é gentileza sua, eu apenas compartilhei com os amigos do preparados, um artigo da innovate que achei interessantíssimo.

    este artigo entre outras coisas, explica porque um sistema de injeção de água tem uma eficiência muito maior na redução de temperatura da câmara de combustão, do que uma mistura mais rica.

    ele ajuda-nos a entender esse complexo relacionamento entre ponto, mistura, temperatura da câmara e velocidade da frente de chama.

    existem coisas que podemos aprender estudando sobre as experiências de outros.

    o artigo da innovate em inglês: você pode estar muito rico

    http://www.innovatemotorsports.com/resources/rich.php

    no cefet-sc temos a sorte de possuir recursos que nos possibilita o desenvolvimento de novas tecnologias, algumas das quais, também compartilhamos com outros, que mesmo sem ter fins lucrativos nos deixa muito orgulhosos, em função da repercussão alcançada no exterior.

    trata-se de uma placa de expansão desenvolvia a princípio para megasquirt, capaz de detectar com precisão o nível de detonação em veículos de alta performance.

    este circuito pode ser adaptado para uso em qualquer injeção programável.

    venho desenvolvendo este circuito a 2 anos, e recentemente publiquei um artigo no site oficial da megasquirt extra.

    desde então venho ajudando vários membros do fórum extra.

    tem até um alemão que aprimorou o circuito, usando componentes smd.

    http://www.msextra.com/viewtopic.phpof=67&t=28192

    abraço.


  • Fueltech racepro1fi
    D dfabro

    dfabro…

    no caso de injeções sérias como a motec, sonho de consumos para muitos mortais, concordo que realmente funciona hehehe. considero ela a melhor em termos de recursos, um excelente software... complexa mas empolgante...

    abração.

    grande heraldo, você está certo, a enorme diferença entre o preço da motec e o da fueltech, já fala por si, essa m800 custou 14.500 reais para os cofres do cefet-sc.

    puxa-saquismos a parte, eu considero a fueltech uma excelente injeção programável, simples de instalar, fácil de configurar e ajustar, confiável e estável.

    eu dei algumas palestras sobre fueltech para os alunos do curso de automobilística aqui do cefet-sc, sem dúvida, ela é a mais fácil de explicar, simples para os alunos entenderem o funcionamento.

    o anderson doou uma race e uma fire, que é usada direto, já instalamos eu tudo que tu pode imaginar, rs, até num motor monocilíndrico 4 tempo, rs, se os alunos não conseguiram queimar ela, ninguém mais consegue, rs

    inclusive o marcelo (professor) me pediu para instalar a race e a fire num motor de palio 16v stepb que está no dinamômetro de bancada, pra gente dar uma avaliada na performance e fazer um comparativo com as demais injeções que temos.

    a única coisa que não temos, é um datalogger, bá seria ótimo, rs. todos os produtos da fueltech são de excelente qualidade, mas em minha opinião o datalogger é o melhor de todos, é um show.

    desejo todo o sucesso para a fueltech e que a excelência seja a sua meta sempre, pois o consumidor brasileiro fica mais exigente a cada dia.

    abraço.


  • Fueltech racepro1fi
    D dfabro

    opa, só pra dar meus 2 cents aqui…

    já tive carros com injecoes gringas, haltech, aem, turboxs, etc..

    todas elas apresentavam esse recurso de correcao por sonda wide, porem, somente serviam pra fazer exatamente o que o heraldo disse, sao acertos muito pequenos, para emissoes etc... nada que vá corrigir erros de mapeamento...

    parece que agora a aem está com uma opcao de o programador só colocar o target afr em diferentes regimes e a injecao vai mapeando automaticamente, mas, conversando com alguns gringos por msn, ninguém conseguiu fazer isso funcionar bem ainda.... segundo eles ( e o proprio heraldo daqui tambem) é um sistema muito complexo com inumeras variaveis...

    colega, muito boa a sua experiência, mas não compartilho do seu pensamento.

    em minha opinião o fuel table automapping com uso de wideband é uma boa ferramenta de ajuda, que auxilia e muito no acerto do motor, diminuindo bastante o tempo gasto na confecção da tabela de combustivel. o seu funcionamento depende de vários critérios e filtragens, e também, a base da tabela deve estar pelo menos dentro da faixa de leitura da sonda wideband.

    concordo que esta ferramenta não faz tudo sozinha, existirão campos onde o preparador terá de fazer os ajustes na mão.

    o desenvolvimento de um algoritmo que analise arquivos de log não é uma coisa simples de fazer, mas é um diferencial em um produto.

    a operação em malha fechada apenas para fins de economia e emissões é fato, usando-se sonda narrow, em função de sua estreita faixa de operação e da sua leitura bastante alterada pela temperatura de escape. dessa forma ela não possui a repetibilidade necessária.

    no caso da sonda wideband, em virtude da sua linearidade, tempo de resposta e ampla faixa de leitura de afr, é possível estender esses limites para operações em plena carga (lambda<0,90) onde o objetivo é a performance.

    testes em dinamômetro de bancada que fizemos com uma motec m800, operando em closed loop com uma sonda wideband, mostrou-se bastante eficiente. após ajustes nos parâmetros lambda setup, como limites máximos e mínimos e ajustes no tempo de resposta, etc. a oscilação na leitura da sonda foi mínima, dependendo de quanto o mapa principal estivesse fora.

    a conclusão que chegamos, é que a operação em closed loop em plena carga, mostrou-se útil como um item de segurança, que pode evitar uma quebra durante uma prova mais longa, como num rally, por exemplo, onde é possível que haja alterações em algum parâmetro, como pressão de combustivel, falha de sensor, pressão de turbo, etc.

    também percebemos que o desempenho global do motor é melhor quando não há a necessidade de correção, pois a flutuação na leitura da sonda, por menor que seja, interfere no torque.

    evidente que uma tabela bem confeccionada, sempre será melhor que uma tabela mais ou menos com correção por sonda ativada, mesmo porque, o próprio nome já diz “correção”, e apenas o que está errado precisa ser corrigido.

    não acho necessária a prorrogação deste assunto, pois acredito que as opiniões já foram expressas adequadamente.

    obrigado pela atenção.


  • Leituras de sonda wide
    D dfabro

    pois é, no meu motor de 9,5 de taxa eu uso 35 de ponto na lenta e travo nisso praticamente ate 1kg, nao aumenta temperatura e nem sinal de pre-detonacao (pelomenos no ouvido, eheheh).

    agora, se alguem puder me responder, ate onde ponto de ignicao influencia na mistura, digo, por exemplo, quanto mais ponto a mistura fica mais pobre e ao contrario mais rica, ou nada a ver?

    olá amigo, se me permite tentar ajuda-lo:

    o seu raciocínio está correto, o avanço de ignição e a mistura estão sempre relacionados.

    existem três fatores que influenciam no ponto: eficiência volumétrica, rotação e velocidade da chama.

    a rotação do motor e o vácuo/pressão no coletor de admissão alteram a eficiência volumétrica do motor, e isto por sua vez, é o que estabelece qual o avanço ideal.

    o momento da ignição deve ocorrer no instante exato para que a pressão máxima no cilindro aconteça entre 15 e 20 graus após o ponto morto superior (atdc), ou seja, com o pistão descendo.

    mesmo nos casos onde não ocorra detonação, deve-se reduzir o avanço de ignição à medida que a eficiência volumétrica do motor aumente. quanto mais vácuo no coletor mais adiantado deve estar o ponto.

    estes são três diferentes gráficos das pressões no interior do cilindro para três diferentes avanços de ignição:

    sa1: avanço em 32.5 graus btdc

    sa2: avanço em 22.5 graus btdc

    sa3: avanço em 12.5 graus btdc

    btdc = antes do ponto morto superior

    tdc = ponto morto superior

    o ideal é usar a curva sa2, pois é nela que a pressão de pico acontece entre 15 e 20 graus atdc.

    com maior avanço de ignição (sa1), a pressão no cilindro começa a aumentar muito cedo, e neutraliza o movimento ascendente dos pistões.

    e na sa3, a pressão no cilindro é reduzida, diminuindo o torque.

    para evitar detonação, otimizar o consumo específico e o rendimento termico do motor, o ponto deve estar sempre em mbt, que é o minimo avanço de ignição na faixa de torque maximo. ou seja, deve-se reduzir o avanço de ignição até o ponto onde ocorra uma queda no torque.

    ponto na lenta: a velocidade de propagação da frente de chama é relativamente constante, sendo assim, em marcha lenta, mesmo o enchimento volumentrico sendo pequeno, como a velocidade do pistão é baixa, se voce adiantar muito o ponto, a pressão no cilindro também aumentará com o pistão ainda subindo.

    analogamente, a medida que a rotações for aumentando, voce sempre deve ir adiantando o ponto, exceto na rotação de torque máximo (3500 à 4500). no vacuo adiante proporcionalmente e na pressão atrase proporcionalmente, sempre com o objetivo de que a pressão de pico ocorra entre 15 e 20 graus atdc.

    a taxa de compressão irá interferir na tendência a detonação, obrigando o uso de um ponto mais conservador em todas as situações. em plena carga, deve-se reduzir o avanço o suficiente para cessar a detonação, e somente na situação em que ela esteja ocorrendo (rpm, carga e temp).

    para que seja vantagem um ponto acima de 40 graus, a rotação deve estar acima de 4500 rpm, e o vácuo entre -0,7 e -0,5 bar.

    enriquecer a mistura, afr acima da razão estequiométrica = lambda < 0,90 # o excesso de combustível reduz a tendência a detonação, não porque diminui a temperatura na câmara de combustão, mas sim porque provoca alteração na densidade da mistura, fazendo com que a velocidade de propagação da frente de chama seja reduzida. comparando com a mistura pobre, a mistura ligeiramente rica resulta em uma queima mais lenta que se deslocará até pressão pico mais tarde, onde há maior alavancagem, por conseguinte, mais torque. também a pressão máxima é menor em um ângulo posterior do virabrequim, assim a probabilidade de detonação é reduzida. um efeito semelhante pode ser alcançado com uma mistura ideal e um maior retardo da ignição.

    em outras palavras, cuidado com um ponto mais adiantado e mistura pobre, é um convite a quebra.

    abraço


  • Fueltech racepro1fi
    D dfabro

    poxa,

    agora acho que nos entendemos ahuahu aplicabilidade é a palavra chave sem a menor dúvida cada caso é um caso, pra um eclipse ou um honda, não tem pq você usar uma megasquirt se tem a facilidade de um hondata ou até mesmo os chrome da vida. cada caso é um caso mesmo :o

    se o pessoal aqui pensa em usar a sonda pra corrigir defeitos de calibração, bem, não é esse o intuito da correção, tanto é que as variações no mapa são pequenas, esse pensamento é incoerente, até por que a sonda está mostrando o que já aconteceu, e nesse meio tempo algo pode ter derretido :hauhau:

    em cargas parciais sempre corrige pra mais e pra menos, pouca coisa, mas corrige… até mesmo em carros originais você vê pelo scanner que o ajuste de sonda está atuando constantemente mas, como já comentado, são variações pequenas.

    eu sou um entusiasta que gosta de fazer as coisas por conta própria, nesse aspecto um projeto diy é super legal pra mim. se você estiver próximo à sp será um prazer mostrar a ms devidamente acertada.

    abração

    olá pessoal,

    tendo em vista que a injeção megasquirt, está sendo freqüentemente alvo de comentários neste fórum, gostaria de esclarecer alguns pontos com relação aos recursos que este equipamento possui para correção por sonda wideband.

    quando se está usando megasquirt, existem formas de se usar um controlador de wideband para corrigir defeitos de calibração (erros na tabela ve), tanto falta quanto excesso, em qualquer proporção e em todas as situações de carga e rotação. uma delas é através de um software chamado megalogviewer, que consiste de um aplicativo para visualização gráfica dos arquivos de log gerados pela megasquirt.

    este aplicativo exibe na tela, de forma gráfica, os valores de todos os sensores e atuadores da injeção, para que seja analisado pelo usuário. a partir da versão 2.2 foi adicionada a função ‘ve analysis’, que é a correção da tabela ve baseada no arquivo de log. este recurso executa vários cálculos em cada registro do log que passa pelos critérios de filtragem, verifica os valores na tabela afrbins1 e realiza a construção de uma nova tabela ve. a tabela afrbins possui os valores alvos de lambda que você deseja para cada situação de carga e rotação.

    como se usa o ve analysis:

    •dirija o carro através de tantas posições de tps e rpm quanto possível. não há necessidade de desativar correção por sonda, enriquecimento da rápida, ou seja, dirigir com a mesma configuração que você estaria em outro momento.

    •coletar 15 minutos de dados ou mais, logando com o megatune.

    •depois, é só rodar o ve analysis sobre o arquivo de log que foi salvo, gerar a tabela ve, gravar os dados na megasquirt e pronto.

    mais informações em:

    http://www.efianalytics.com/megalogviewer/veanalysis.html

    existem outros programas com este recurso para megasquirt, mas o megalogviewer é o mais eficiente e o que apresenta os melhores resultados. eu atesto, com toda propriedade, que este recurso funciona perfeitamente. você pode reduzir a autoridade de correção por sonda de 15% para 5% tanto em idle quanto em wot, pois a tabela ve estará muito próxima da perfeição.

    há um projeto bem adiantado, de uma expansion boards em msextra para gravação dos arquivos de log diretamente em um cartão de memória sd, assim, não será mais necessário um notebook conectado na megasquirt para gerar estes arquivo.

    nós já fizemos alguns testes em dinamômetro de bancada e em rolo usando esse recurso, com excelentes resultados. neste vídeo estamos no dinamômetro de bancada do cefet-sc testando o controlador wideband jaw 1.03 conectado na megasquirt e comparando com uma innovate lc1 que está ligada no micro do meio. o micro a esquerda está analisando o log com o megalogviewer.

    <center><object width="425" height="350"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/c-k4qhoydbm"><param name="wmode" value="transparent"><embed src="http://www.youtube.com/v/c-k4qhoydbm" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" width="425" height="350"></object></center>

    ,

    estou à disposição para responder qualquer dúvida.

    obrigado pela atenção.


  • Ponto…
    D dfabro

    olá

    acredito que as informações contidas neste topico podem ajuda-los.

    os misterios da detonação

    http://www.dragrace.com.br/forum/showthrea…pop=364#post364

    abs


  • Duvida pertinente como sempre
    D dfabro

    olá

    acessem: os misterios da detonação em:

    http://www.dragrace.com.br/forum/showthrea…pop=364#post364

    abs


  • Griladinha…
    D dfabro

    olá

    acredito que as informações contidas meste tópico podem ajudá-los:

    os misterios da detonação

    http://www.dragrace.com.br/forum/showthrea…pop=364#post364

    abs


  • Batida de pino…
    D dfabro

    olá

    acredito que algumas informações contidas neste topico podem ajudá-los:

    os misterios da detonação

    http://www.dragrace.com.br/forum/showthrea…pop=364#post364

    abs


  • Sonda wideband
    D dfabro

    olá

    acredito que este topico pode ajuda-los:

    porque usar sonda wide-band

    http://www.dragrace.com.br/forum/showthread.phpot=127

    abs


  • Valor de lambda
    D dfabro

    de uma olhada no topico (porque usar uma sonda wide-band)

    http://www.dragrace.com.br/forum/showthread.phpot=127

    abs


  • A real necessidade de uma sonda wide
    D dfabro

    espero que estas informações ajudem:

    a sonda lambda convencional (narrow-band) é um sensor de presença de oxigênio nos gases de escapamento, que vem sendo usado na industria automobilística desde 1981. este pode ter de 1 a 4 fios, e pode medir a relação ar-combustível somente numa faixa relativamente estreita entre 14.5 e 15.0.
    procure evitar os sensores de oxigênio com tecnologia nernst cell , comumente chamado narrow band . este é um método de baixo custo, pouco eficaz, que produz uma tensão de saída, baseada no teor de oxigênio dos gases de escape. é relativamente precisa na região circundante da operação estequiométrica. infelizmente, na região de mistura rica, onde normalmente motores de alta performance operam, a sua exatidão e repetibilidade são praticamente inexistentes.

    curva característica de um sensor nernst cell

    na região rica, a tensão de saída destes sensores é altamente dependente da temperatura, tornando-o inútil, quando se deseja uma precisão de afr melhor do que 1.5:1. isso fica óbvio, devido ao fato de que uma mesma tensão de saída, representa na realidade, significantes diferenças na relação ar-combustível, em função da não regulada e desconhecida temperatura do sensor.
    estes sensores foram projetados para operar em circuito fechado em torno da razão estequiometria (14.64:1 para gasolina), assim sendo, eles são inúteis para acertos de alta performance.
    sensores do tipo uego (universal exhaust gas oxygen), são precisos e repetíveis com uma precisão de afr em 0,1 ponto

    com isso, não existem oscilações abruptas como encontrado em sensores de oxigênio padrão nernst cell .
    o sensor tipo wide band é normalmente designado para testes em laboratório, e trabalha com um princípio diferente do sensor narrow band. o seu design único, torna possível excelente precisão nas medições da afr, ao longo do toda faixa de funcionamento (normalmente com faixa de afr entre 10 e 20).
    o sensor uego utiliza um controlador microprocessado, que por sua vez, controla uma fonte de corrente, para determinar a real concentração de oxigênio dentro do elemento sensor. a saída da fonte é na forma de uma corrente muito pequena, a qual varia em função da relação ar-combustível.

    cada sensor uego é calibrado individualmente, através de um resistor integrado ao conector, que é calibrado a laser com este valor. este método substitui o tradicional procedimento de “calibração ao ar livre”, quando da substituição do sensor, implementando a calibragem específica do sensor, para uma precisão inigualável.

    os sensores de banda larga são afetados pela pressão de escape, como mostra o gráfico abaixo. o erro (%) aplica-se a fonte de corrente da célula de oxigênio. note que 1 bar corresponde à pressão atmosférica ao nível do mar. para a maioria das aplicações, a contrapressão de escape não é uma preocupação, por não alterar o desempenho e o consumo excessivo e o conseqüente pequeno erro, podem ser ignorados. mesmo em altas altitudes, o erro é ainda relativamente pequeno. porem, se o sensor for instalado no coletor de escape antes da turbina, a contrapressão causada pelo caracol quente, produzirá uma grande alteração na precisão da leitura, podendo chegar a 20% de erro.

    leitura em lambda
    lambda (λ) é a relação entre a quantidade de ar admitida pelo motor e a quantidade de ar ideal. é um valor que indica a razão ar-combustível, independentemente do tipo de combustível utilizado. um valor lambda de “1” corresponde à razão estequiométrica, ou seja, quando não há excesso nem de combustível nem de ar.
    matematicamente temos:
    fator lambda = quantidade de ar admitida / quantidade de ar ideal, portanto:

    • lambda menor que 1 = mistura rica (teoricamente com mais combustível do que oxigênio)
    • lambda maior que 1 = mistura pobre (teoricamente com mais oxigênio do que combustível)
    • lambda igual a 1 = mistura estequiométrica (teoricamente equilibrada)
      o valor de lambda pode ser diretamente convertido na razão ar-combustível usando o fator de multiplicação adequado para o combustível empregado.

    lambda é a divisão de um determinado afr (razão ar-combustível) pelo afr estequiométrico desse combustível. portanto, se um motor a gasolina esta rico, com afr em 12.5:1, lambda está em:

    lambda = 12.5:1 ÷ 14.7:1 = 0.85

    a máxima potência é atingida com misturas levemente ricas. isto é necessário para limitar a temperatura na câmara de combustão e prevenir detonação. sendo que a tabela abaixo indica algumas relações estequiométricas sugeridas para o acerto de seu motor:

    valores de referência podem ser alterados dependendo de características do motor, servem apenas como sugestão e não podem ser garantidos para todas as aplicações.
    em casos que se deseja a máxima economia, recomenda-se um lambda em torno de 1,05 λ. recomenda-se utilizar este lambda apenas em situações de baixa e média carga no motor, nunca em carga máxima, sob risco de o motor ser danificado por mistura pobre.
    para mínimo nível de emissões o recomendado é o estequiométrico, 1,00 λ.

    por favor, note que as wego não podem ser utilizadas com motores de dois tempos ou motores marítimos, quando os gases de escape contem óleo ou vapor d água, isso pode causar sérios problemas com o sensor. também, uma gasolina com alto teor de chumbo, reduzirá drasticamente a vida útil do sensor.

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