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Últimas notícias automotivas do Brasil e do mundo, além de lançamentos, novidades, testes, acessórios, segredos e documentação.
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  • Prejuízo brasil [alta roda]

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    deu para notar que, de repente, não se comparam mais preços dos carros no brasil com os de outros mercados, em especial dos eua? na maioria das vezes versões diferentes em equipamentos e motorização dificultavam as avaliações, fora frete e impostos lá cobrados à parte. esta coluna sempre citou variações cambiais como causa de aberrações para cima e para baixo.

    só há uma certeza: automóvel aqui paga impostos altamente abusivos. a carga fiscal real – diferença entre o custo do veículo e por quanto ele sai da loja após todos os impostos e frete embutidos – é a maior do mundo com exceção da dinamarca, mercado pequeno e diferente do resto da europa. mas essa “primazia” começamos a perder até para a argentina.


    sim, o nosso vizinho criou imposto extra para carros considerados “de luxo”, com preço de tabela acima do equivalente a cerca de r$ 70.000. corolla vendido na argentina é idêntico ao brasileiro. o preço lá começa em r$ 81.000 e vai a r$ 138.000 (no brasil, de r$ 70.000 a r$ 100.000). poucos reverberaram essa distorção combinada de taxa de câmbio e voracidade tributária.

    no dia 19 de março último o dólar (câmbio oficial) bateu r$ 3,30. vamos tomar como exemplo o cruze sedã americano, modelo igual ao produzido em são caetano do sul (sp). versão de entrada ls tem inclusive o mesmo motor, mas é pouco equipado por disputar compradores de menor poder aquisitivo. sem frete o modelo custava, naquela data, quase us$ 20.000, ou r$ 66.000. aqui o mesmo carro, na versão lt, parte de r$ 74.000, mas menos equipado o preço ficaria quase igual, apesar da abismal diferença de impostos entre os dois países (8% contra 55%). já uma s10 ltz flex cabine dupla 4×2 saía aqui por r$ 98.000 e lá a versão equivalente por r$ 102.000, pois no brasil picapes são um pouco menos tributadas que automóveis.

    segundo a agência fitch, a cotação do dólar deveria estar em r$ 3,75 só para compensar a diferença inflacionária da última década, sem considerar o chamado custo brasil. aí, então, as comparações seriam aberrantes ao extremo. teríamos ao mesmo tempo os veículos mais taxados e entre os mais baratos do mundo.

    também se criou, antes da escalada do dólar, a fantasia chamada “lucro brasil” que impregnou até redes sociais. obviamente, pelo mercado de veículos ter dobrado em 10 anos, os fabricantes ganharam muito dinheiro no período 2005-2013. lucro operacional – diferença entre preço de custo e de venda – ficou mesmo acima da média mundial, mas isso não explica preços altos como alguns aloprados teorizavam. afinal, com a cotação do dólar a r$ 1,70 em 2010 a distorção comparativa era enorme e incentivou remessas de lucros para socorrer empresas matrizes na crise financeira das grandes economias.

    sem dúvida o país perdeu competitividade industrial por razões mais do que sabidas. e só a desvalorização cambial não resolverá tudo, inclusive a baixa produtividade geral. agora, chegou a era do “prejuízo brasil”. segundo o banco central, em março passado nenhum centavo foi remetido ao exterior pela cadeia de produção automobilística. e com queda de produção e ociosidade crescente os preços subirão acima da inflação pela primeira vez nos últimos anos. preparem-se.

    roda viva

    este tem sido ano excepcional de lançamentos concentrados. apenas coincidência, pois projetos sofrem atrasos em diferentes fases e são difíceis de recuperar. informantes garantem início de produção do golf nacional em julho próximo em são josé dos pinhais (pr) e da picape média da fiat em goiana (pe) em setembro. vendas até 60 dias depois.

    pouco se sabe ainda sobre ford gt. supercarro esporte terá chassi de alumínio e compósito de fibra de carbono. interior (ainda não exibido) sem alavancas de limpador e setas. motor v-6 biturbo de 3,5 litros e mais de 600 cv. produção de 250 unidades/ano e preço superior a us$ 300 mil. será feito em ontario, canadá pela multimatic. pronto só em 2016, ao se completarem 50 anos das três primeiras posições do gt 40 original na “24 horas de le mans”.

    bmw 428i grand coupé reúne elegância ímpar de um sedã-cupê de quatro portas ao tamanho racional e desempenho alto. tudo na medida certa e com muito poucos carros a desafiá-lo no quesito preço-benefício. janelas sem molduras metálicas conferem toque adicional de esportividade. mas o teto baixo exige atenção a quem entra no banco traseiro.

    existe como resolver as 240.000 cotas de consórcios contempladas e não transformadas em vendas. bastaria voltar às origens: consorciado tinha 90 dias para comprar exclusivamente um carro. nada de carta de crédito livre para gastar como quiser. isso mudou na época em que havia ágio para aliviar pressão de demanda.

    adiamento de decisões já não surpreende. contran postergou por um ano as placas veiculares padronizadas do mercosul para 1º de janeiro de 2017 e não de 2016. discute-se controle de produção e distribuição. ou seja, o básico. então não se deveria marcar data apertada.


    _fernando calmon ([email protected]), jornalista especializado desde 1967, engenheiro, palestrante e consultor em assuntos técnicos e de mercado nas áreas automobilística e de comunicação. sua coluna automobilística semanal alta roda com__eçou em 1º de maio de 1999. é publicada em uma rede nacional de 98 jornais, _sites e revistas. é, ainda, correspondente no brasil do site just-auto (inglaterra).

  • Coluna alta roda “ prejuízo brasil

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    foto: divulgação

    deu para notar que, de repente, não se comparam mais preços dos carros no brasil com os de outros mercados, em especial dos eua? na maioria das vezes versões diferentes em equipamentos e motorização dificultavam as avaliações, fora frete e impostos lá cobrados à parte. esta coluna sempre citou variações cambiais como causa de aberrações para cima e para baixo.

    só há uma certeza: automóvel aqui paga impostos altamente abusivos. a carga fiscal real – diferença entre o custo do veículo e por quanto ele sai da loja após todos os impostos e frete embutidos – é a maior do mundo com exceção da dinamarca, mercado pequeno e diferente do resto da europa. mas essa “primazia” começamos a perder até para a argentina.

    sim, o nosso vizinho criou imposto extra para carros considerados “de luxo”, com preço de tabela acima do equivalente a cerca de r$ 70.000. corolla vendido na argentina é idêntico ao brasileiro. o preço lá começa em r$ 81.000 e vai a r$ 138.000 (no brasil, de r$ 70.000 a r$ 100.000). poucos reverberaram essa distorção combinada de taxa de câmbio e voracidade tributária.

    no dia 19 de março último o dólar (câmbio oficial) bateu r$ 3,30. vamos tomar como exemplo o cruze sedã americano, modelo igual ao produzido em são caetano do sul (sp). versão de entrada ls tem inclusive o mesmo motor, mas é pouco equipado por disputar compradores de menor poder aquisitivo. sem frete o modelo custava, naquela data, quase us$ 20.000, ou r$ 66.000. aqui o mesmo carro, na versão lt, parte de r$ 74.000, mas menos equipado o preço ficaria quase igual, apesar da abismal diferença de impostos entre os dois países (8% contra 55%). já uma s10 ltz flex cabine dupla 4×2 saía aqui por r$ 98.000 e lá a versão equivalente por r$ 102.000, pois no brasil picapes são um pouco menos tributadas que automóveis.

    segundo a agência fitch, a cotação do dólar deveria estar em r$ 3,75 só para compensar a diferença inflacionária da última década, sem considerar o chamado custo brasil. aí, então, as comparações seriam aberrantes ao extremo. teríamos ao mesmo tempo os veículos mais taxados e entre os mais baratos do mundo.

    também se criou, antes da escalada do dólar, a fantasia chamada “lucro brasil” que impregnou até redes sociais. obviamente, pelo mercado de veículos ter dobrado em 10 anos, os fabricantes ganharam muito dinheiro no período 2005-2013. lucro operacional – diferença entre preço de custo e de venda – ficou mesmo acima da média mundial, mas isso não explica preços altos como alguns aloprados teorizavam. afinal, com a cotação do dólar a r$ 1,70 em 2010 a distorção comparativa era enorme e incentivou remessas de lucros para socorrer empresas matrizes na crise financeira das grandes economias.

    sem dúvida o país perdeu competitividade industrial por razões mais do que sabidas. e só a desvalorização cambial não resolverá tudo, inclusive a baixa produtividade geral. agora, chegou a era do “prejuízo brasil”. segundo o banco central, em março passado nenhum centavo foi remetido ao exterior pela cadeia de produção automobilística. e com queda de produção e ociosidade crescente os preços subirão acima da inflação pela primeira vez nos últimos anos. preparem-se.

    roda viva

    este tem sido ano excepcional de lançamentos concentrados. apenas coincidência, pois projetos sofrem atrasos em diferentes fases e são difíceis de recuperar. informantes garantem início de produção do golf nacional em julho próximo em são josé dos pinhais (pr) e da picape média da fiat em goiana (pe) em setembro. vendas até 60 dias depois.

    pouco se sabe ainda sobre ford gt. supercarro esporte terá chassi de alumínio e compósito de fibra de carbono. interior (ainda não exibido) sem alavancas de limpador e setas. motor v-6 biturbo de 3,5 litros e mais de 600 cv. produção de 250 unidades/ano e preço superior a us$ 300 mil. será feito em ontario, canadá pela multimatic. pronto só em 2016, ao se completarem 50 anos das três primeiras posições do gt 40 original na “24 horas de le mans”.

    bmw 428i grand coupé reúne elegância ímpar de um sedã-cupê de quatro portas ao tamanho racional e desempenho alto. tudo na medida certa e com muito poucos carros a desafiá-lo no quesito preço-benefício. janelas sem molduras metálicas conferem toque adicional de esportividade. mas o teto baixo exige atenção a quem entra no banco traseiro.

    existe como resolver as 240.000 cotas de consórcios contempladas e não transformadas em vendas. bastaria voltar às origens: consorciado tinha 90 dias para comprar exclusivamente um carro. nada de carta de crédito livre para gastar como quiser. isso mudou na época em que havia ágio para aliviar pressão de demanda.

    adiamento de decisões já não surpreende. contran postergou por um ano as placas veiculares padronizadas do mercosul para 1º de janeiro de 2017 e não de 2016. discute-se controle de produção e distribuição. ou seja, o básico. então não se deveria marcar data apertada.

    contatos do autor: rb.roj.nomlacnull@odnanref e twitter.com/fernandocalmon

  • Chevrolet lança onix seleção, limitado a 3 mil unidades

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    no dia 7 de junho – antecedendo o jogo amistoso entre brasil e méxico – a chevrolet, como patrocinadora oficial da seleção brasileira de futebol, escala o onix para estrear a série especial seleção, com proposta similar ao lollapalooza: alia o motor 1.0 a um pacote mais recheado de equipamentos. são (sugestivos) onze diferenciais, em referência às escalações de jogadores dos times: capas dos retrovisores prateadas, brasão da equipe brasileira nos para-lamas dianteiros, rodas de liga leve aro 15” na cor grafite,  lanternas escurecidas, faróis com máscara negra (a máscara azul dá lugar à “smoke”), faróis de neblina, antena de tamanho reduzido, moldura preta da grade e adesivo da coluna das janelas em preto brilhante.

    o onix seleção vem equipado com a central multimídia mylink, que integra tela sensível ao toque de 7 polegadas e comandos de áudio e telefone no volante, além de freios abs com ebd, airbag duplo, alerta de não-afivelamento do cinto, ar-condicionado, direção hidráulica, banco do motorista com regulagem de altura, entre outros itens. seu motor é o 1.0 spe/4 (que com etanol rende 80 cavalos e 9,8 kgfm de torque), aliado ao câmbio manual de 5 marchas. a produção será restrita a 3000 unidades, com três cores disponíveis:branco summit, preto global e azul sky (abaixo). o preço é de r$ 44 390.

  • Porsche tem pacote exclusivo para análise de dados de direção nas pistas

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    fotos: divulgação

    os carros esportivos gt da porsche são uma boa forma de ingressar no mundo do automobilismo. quatro dentre cada cinco porsche de versão gt já construídos já foram pilotados nas pistas de corridas. trinta por cento dos motoristas entusiasmados levam seus carros a autódromos já no primeiro ano para testar os limites de seus carros e suas próprias habilidades. especialmente para motoristas como esses, a porsche desenvolveu o aplicativo track precision.

    o porsche track precision faz parte do pacote sport chrono especial, uma opção disponível exclusivamente para os carros esportivos porsche cayman gt4, 911 gt3 e 911 gt3 rs. ele inclui uma pré-instalação para conexão de um marcador de volta, disponível como equipamento opcional da porsche tequipment. este marcador de volta permite que os tempos de volta sejam medidos com ainda mais exatidão do que com o uso do sinal de gps. é possível baixar o aplicativo gratuito para smartphones para o android ou o iphone, no itunes ou no google play. ele permite que o motorista faça uma análise detalhada e objetiva de seus tempos de volta e estilo de direção por meio de dados sincronizados e gravações de vídeo. para tanto, ele utiliza dados exatos do veículo oriundos de uma unidade de controle auxiliar no veículo, bem como a câmera de alta resolução e os sinais de gps do smartphone.

    o aplicativo porsche track precision oferece uma gama exclusiva de funções, tanto para o momento em que o carro está sendo dirigido quanto para a análise posterior. antes de dar a largada, o piloto precisa apenas selecionar o tipo de pista desejado. isto pode ser feito tanto antes como depois de chegar à pista de corrida. o aplicativo já conta com aproximadamente 60 pistas de corrida internacionais digitalizadas. é possível acrescentar outras pistas no editor de mapa ou criá-la dar a primeira volta nela com o carro. para garantir um vídeo de alta qualidade, o motorista deve fixar o smartphone em um suporte preso firmemente no para-brisa. assim que ele ultrapassa a linha de largada, o sistema automaticamente começa a gravação usando os dados de gps. os dados podem ser salvos com o toque de um dedo depois de passar pela linha de chegada quando carro deixa a pista.

    o desempenho dinâmico também é visualizado na pista, na forma de tração, resposta ao esterçamento e aceleração (longitudinal e lateral). além dos tempos de setor e de volta, o mostrador também mostra a posição exata dos desvios em comparação à volta de referência, que tanto pode ser a anterior ou uma pré-selecionada. o motorista também pode ver as diferenças em tempo, distância e velocidade com um olhar rápido a um “carro fantasma” – a animação utiliza dois veículos para indicar a diferença atual em comparação com a volta de referência no mostrador: o carro na frente é o mais rápido.

    uma vez que todos os dados e gravações de vídeo são gravados no smartphone, é possível gerar uma análise em vídeo imediatamente depois que o veículo é parado, o que permite que o condutor melhore seu desempenho já na próxima volta. uma característica exclusiva é o mostrador com a cabine de comando específica e animada do 911 gt3 ou do cayman gt4, com volante sincronizado como vídeo e acelerador e pedais de freio simulados. quase todos os dados de direção são mostrados – por exemplo, rotação do motor, posição da marcha, velocidade, ângulo de esterçamento, posição dos pedais do acelerador e do freio, acelerações lateral e longitudinal (força g), bem como tração e sobresterço ou subesterço.

    também é mostrada a animação do carro fantasma com a distância e os desvios de tempo em comparação com uma referência que pode ser livremente escolhida. além disso, é possível selecionar diversos tipos de análises gráficas. por exemplo, é possível mostrar a linha de trajetória e alternar entre telas com mostradores detalhados ou um vídeo da posição exata em qualquer lugar na pista.

    a porsche desenvolveu uma unidade de controle especial para a coleta e transmissão de dados, que adquire todas as informações relevantes da rede a bordo dez vezes por segundo e a codifica com um indicador de horário de alta precisão. isto impede o envio de dados imprecisos durante a transmissão ao smartphone por meio de wifi. o motorista pode usar o menu do smartphone para selecionar quando deve usar os sinais de gps de seu telefone celular, do carro, ou de um receptor de gps externo de alta precisão.

    para a medição de alta exatidão do tempo de volta, o pacote sport chrono para os carros esportivos gt também inclui uma interface com um “gatilho de volta”, como chamado no automobilismo, que se comunica com o aplicativo track precision. ele se baseia no principio de barreira de luz, com um transmissor próximo à linha de largada/chegada, que aciona o receptor na janela traseira quando o carro passa. o gatilho de volta está disponível no porsche tequipment.

    os clientes com carros gt que não encomendaram o pacote sport chrono quando compraram um novo cayman gt4, 911 gt3 rs ou 911 gt3 da geração atual podem solicitar uma instalação pós-entrega do aplicativo track precision pela porsche tequipment em um porsche centre.

    fonte: porsche latin america, inc.

  • Auburn speedster 852 eight supercharger boattail 1936: incomparável

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    fotos: renato pereira

    costumo pensar que nasci no país na época errados. não, não se trata de não ser patriota, amo meu país, mas é que… para qualquer um que tenha paixão por mecânica, pioneirismo, design, experimentos etc, a época de ouro está lá nos anos de 1900 na europa e estados unidos. praticamente tudo o que vemos (e enaltecemos…) hoje como grandes avanços são oriundos dos primórdios do mundo automotivo, apenas repaginados e/ou produzidos com novos materiais. quando o assunto é design e estilo, então, a tristeza aumenta. hoje, é uma dificuldade distinguir-se um modelo de outro da mesma montadora e mais difícil ainda distinguir-se um modelo de uma montadora e outra. já no começo de tudo, o desafio de criar carrocerias com belas linhas, em conjunto com mecânicas irretocáveis, produziu automóveis deslumbrantes e eficientes, como o icônico auburn 852 eight supercharged speedster 1936!

    a auburn automobile company foi criada por frank e morris eckhart em 1874 em indiana, estados unidos, que decidiram transformar a empresa do pai, charles eckhart, em uma fabricante de automóveis, adquirindo duas pequenas empresas e se estabelecendo em sua sede própria em 1909. como tantas outras histórias mostram, a auburn foi uma empresa de grande sucesso até que as guerras, sempre as guerras e a idiotia humana que as produz, obrigaram a empresa a fechar suas portas, devido a escassez de materiais, total falta de mão de obra e, claro, clientes com dinheiro. antes disso, os irmãos eckhart venderam a auburn automobile company para um grupo de investidores de chicago liderado por ralph austin bard (mais tarde subsecretário da marinha dos presidentes roosevelt e truman). os novos proprietários incrementaram o negócio até que errett lobban cord, um vendedor de automóveis de grande sucesso, adquiriu a empresa em 1924. porém, nem o estilo belíssimo e a excepcional engenharia empregados nos modelos da fábrica foram páreos para a recessão econômica da época da depressão e, junto com a cord e a duesenberg, encerrou definitivamente suas atividades em 1937.

    durante sua vida, a auburn automobile company criou alguns dos mais belos e desejados automóveis da história. o modelo de 1904 foi um exemplo da beleza e elegância da época, com sua tampa tipo tunneau cobrindo o assento traseiro quando desocupado ou mantendo o que seria o porta-malas fechado. movido por um motor monocilindrico com 10 cv acoplado a uma transmissão de 2 velocidades e pesando 680 kg, podia transportar 2 ou 4 passageiros.

    já sob a batuta de cord e em parceria com a duesenberg corporation, em 1926 a auburn projeta seus novos modelos, destinados ao segmento de alto luxo e desempenho. os projetistas alan leamy e gordon buehrig se superaram, e de suas cabeças sairam o speedster 1933, o speedster 851 em 1935

    e o fabuloso auburn speedster 852 eight supercharger “boattail”em 1936. poucas vezes o mundo dos automóveis se deparou com um exemplar que reunisse tamanha beleza e harmonia de linhas com tão avançada e refinada tecnologia mecânica, como mostrarei a seguir.

    o 852 utilizava um motor 8 cilindros em linha com 4,6 litros (280cu.), 16 válvulas, carburador stromberg de corpo duplo, compressor centrífugo (turbo) schwitzer-cummins, 150 cv de potência máxima (115 cv sem o turbo), acoplado a uma transmissão de 3 marchas e um diferencial duplo columbia (com regulagem através de um interruptor no volante, para baixas e altas velocidades), que levava o exuberante speedster a 160 km/h!

    a carroceria curvilínea, a linha reta do capô do motor, saindo do radiador e chegando ao pára-brisa bipartido, bastante inclinado, cintura alta inclinando-se para baixo até terminar no “bico” da tampa traseira, que formava um desenho tão parecido com um barco que rendeu ao 852 seu eterno apelido de boattail. as saidas de ar no capô, e os tubos cromados corrugados externos emprestavam a agressividade que a harmonia das linhas escondiam.

    interiormente, fica difícil, para não dizer impossível, encontrar o mínimo defeito. painel de instrumentos bem desenhado, instrumentos da melhor qualidade possível, acabamento irrepreensível, bancos confortáveis, tudo o que até hoje procuramos em um automóvel e raramente encontramos.

    ficha técnica: auburn speedster 852 eight supercharger “boattail” 1936

    motor: dianteiro, longitudinal, bloco em ferro fundido, oito cilindros em linha, duas válvulas por cilindro, cabeçote em alumínio, 4,6 litros (4.589cc / 280.0 cu. in.), 1 carburador de fluxo descendente, corpo duplo, stromberg, compressor centrífugo schweitzer-cummins, 150 cv de potência máxima a 4.000 rpm.

    transmissão: 3 marchas a frente e uma à ré (2ª e 3ª sincronizadas), disco de embreagem simples, diferencial duplo, tração traseira.
    suspensões: dianteira: molas semi-elípticas, amortecedores hidráulicos; traseira: molas semi-elípticas, amortecedores hidráulicos.

    direção: pinhão e cremalheira

    freios: a tambor nas 4 rodas, com assistência hidráulica.

    rodas e pneus: rodas em aço estampado, cromadas. pneus: 6.50 x 16”

    carroceria: em chapas de aço, estrutura em aço, 2 portas, 2 + 2 lugares.

    dimensões: comprimento – 4.930mm; largura: 1.800mm; peso: 1.700 kg

    velocidade máxima: 160 km/h

    preço na época: u$ 2,245

    preço atual: u$ 600,000

  • Mopar faz parceria para criar acessórios do renegade

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    os apaixonados por carros e aventura têm agora novas opções de acessórios para proteger os assentos e, ao mesmo tempo, contribuir com iniciativas sociais. a mopar acaba de lançar dois produtos inéditos no mercado automotivo nacional, feitos em parceria com a cooperárvore, cooperativa social do árvore da vida, programa de responsabilidade social da fiat chrysler automobiles (fca), desenvolvido em betim (mg). a capa para transporte de pets e a capa para proteção do banco (seat cover toalha) foram criadas especialmente para o jeep® renegade 2016.

    o animal de estimação solto pelo carro pode representar perigo e causar danos no interior do veículo. é necessário que esteja devidamente acomodado para não impedir a visibilidade do motorista. a capa protetora para transporte de pets evita que eles transitem pelo carro e garante a segurança do cão, pois possui entrada para engate do cinto de segurança canino. além disso, o acessório evita que os bancos traseiros sejam danificados por patas, pelos ou qualquer sujeira da aventura com o animal de estimação.

    com um lado atoalhado e outro impermeável, a capa para proteção do banco é ideal para evitar que o assento fique molhado ou sujo por motoristas e passageiros que acabaram de sair da piscina, mar, jogo de futebol ou qualquer outro tipo de atividade. o motorista e passageiros podem utilizar o carro com mais liberdade, mantendo o veículo sempre novo.

    os produtos já estão disponíveis nas concessionárias jeep e no decorrer do ano também estarão à venda em toda a rede fca, para todos os produtos do grupo. o preço da capa para transporte de animais de estimação é r$ 541 e da capa de proteção do banco é de r$ 334.

    os itens são feitos artesanalmente pelas mulheres da cooperárvore, em betim. ao adquirir esses acessórios, os clientes estão contribuindo para o fortalecimento da economia solidária e para o maior empoderamento dessas mulheres. “é muito gratificante saber que a parceria feita com a cooperárvore agrega ainda mais valor aos nossos produtos mopar, já que incentiva e potencializa a iniciativa social, responsável por dar melhor qualidade de vida a muitas famílias”, frisa noberto klein, head of mopar latam.

    fonte: fca press

  • Fiat strada chega a linha 2016

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    com 14 anos de liderança de mercado em seu segmento e com a terceira posição de veículo mais vendido no mercado brasileiro em 2014, a linha 2016 da picape fiat strada chega com mais conteúdo de série, reforçando ainda mais seu excelente valor agregado. a strada oferece ao consumidor três configurações de cabines, três opções de motorização e três níveis de acabamento.

    as versões adventure 1.8 flex da picape strada 2016, cabine estendida e cabine dupla, chegam muito mais completas à rede de concessionárias fiat, melhorando sua relação custo/benefício. em sua já vasta lista de equipamentos de série, essas versões ganham retrovisores externos elétricos, sensor de estacionamento, volante em couro com comando de áudio, rádio connect com entrada usb e capota marítima. isso significa um contra-valor de 40% se compararmos a soma dos preços dos itens como opcionais. ou seja, uma vantagem de r$ 2.000  para o bolso do consumidor.

    todas as versões cabine dupla da picape strada também ganham porta óculos do lado do motorista como item de série. vale lembrar que a fiat strada possui atualmente quase 65 acessórios mopar, oferecendo ao cliente ainda mais opções para personalizar seu veículo. entre eles, extensor de caçamba, central multimídia, rádio easy4u e alarme integrado.

    com esses novos conteúdos de série, a picape da fiat campeã em vendas chega ainda mais competitiva. nos quatro primeiros meses deste ano, ela continua como líder dos comerciais leves, com 38.481 unidades emplacadas, e também líder em seu segmento, com um market share de 53,9%. abaixo, todas as versões do fiat strada e seus respectivos preços:

    working 1.4 flex  – r$ 40.980.

    working 1.4 flex ce – r$ 44.690.

    working 1.4 flex cd – r$ 51.250.

    trekking 1.6 flex cd – r$ 58.310.

    adventure 1.8 flex ce – r$ 59.710.

    adventure 1.8 flex cd – r$ 65.870.

    fonte: fiat press

  • Novo porsche 911 gt3 r é revelado

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    baseado no esportivo de rua 911 gt3 rs, a porsche projetou um carro de corridas para campeonatos gt3 ao redor do mundo: o 911 gt3 r. durante o desenvolvimento do 911 de corrida com mais de 368 kw (500 cv), foi dada atenção especial à diminuição de peso, a uma melhor eficiência aerodinâmica, à redução do consumo, a uma maior facilidade de manobra e a uma segurança ainda mais reforçada, bem como à redução dos custos com assistência e peças.

    concebido a partir do modelo de produção em série, o 911 gt3 r conta com o exclusivo teto com bolha dupla e a distância entre os eixos foi aumentada em 8,3 centímetros, em comparação à geração anterior. isto garante uma distribuição de peso mais equilibrada e maior previsibilidade nas manobras, particularmente em curvas rápidas, em comparação ao gt3 r anterior. por meio da aplicação sistemática de soluções de baixo peso para a carroceria, acessórios e suspensão, os engenheiros melhoraram significativamente o centro de gravidade do gt3 r em comparação ao modelo anterior. o desenho de baixo peso da carroceria do esportivo de produção 911 gt3 rs, que conta com construção inteligente com material composto de alumínio-aço, demonstrou ser a base ideal para o carro de corrida. teto, capota, carenagem, arcos das rodas, portas, seções laterais e traseiras, bem como a tampa traseira, são feitos com um polímero reforçado com fibras de carbono (cfrp) particularmente leve. todas as janelas são feitas de policarbonato – pela primeira vez, até mesmo o para-brisa é feito nesse material.

    o novo 911 gt3 r é acionado por um motor de última geração de 4 litros com 6 cilindros opostos, que é praticamente idêntico ao motor de alto desempenho da versão de estrada 911 gt3 rs. tanto a injeção direta de gasolina, que opera a pressões de até 200 bar, quanto a tecnologia de temporização variável das válvulas garantem um uso particularmente eficiente do combustível. além disso, o motor de aspiração normal oferece uma dirigibilidade significativamente melhor e maior eficiência em uma faixa mais ampla de rotações. a potência do motor traseiro é transferida às rodas traseiras de 310 mm por meio de uma caixa de câmbio sequencial de seis marchas com engrenagens de dentes retos. assim como nos modelos gt de estrada do 911, o motorista troca as marchas por meio de alavancas convenientemente posicionadas no volante.

    a aerodinâmica do 911 gt3 r também segue o exemplo do carro de rua. as exclusivas aberturas de entrada de ar nos arcos das rodas na carenagem dianteira aumentam a força vertical descendente no eixo dianteiro. com dois metros de largura e 40 centímetros de extensão longitudinal, a asa traseira oferece equilíbrio aerodinâmico. de seu irmão mais velho, o 911 rsr, o gt3 r emprestou o conceito do radiador em posição central. ao eliminar os radiadores laterais, a posição do centro de gravidade melhorou, o radiador está mais bem protegido contra danos causados por colisões e a ventilação pelas grelhas na capota foi melhorada.

    o sistema de freios do 911 gt3 r também passou por modificações. graças a uma rigidez maior e a um controle mais preciso do abs, ele está ainda mais bem adaptado às corridas de longa distância. no eixo dianteiro, pinças de freio monobloco de alumínio feitas para corridas, com seis pistões, combinadas com discos de freio de aço ventilados e ranhurados, com 380 milímetros de diâmetro, garantem desempenhos de frenagem excepcionais. por sua vez, as rodas traseiras vêm equipadas com pinças de quatro pistões e discos medindo 372 milímetros.

    outro foco de desenvolvimento foi o equipamento de segurança do gt3 r. a capacidade da célula de combustível de segurança ft3 com reforço adicional teve um aumento de 12 litros e agora comporta 120 litros, sendo que o tanque agora conta com uma válvula de corte de combustível de segurança. as portas e as janelas laterais podem ser removidas, e a escotilha de escape no teto ficou maior. em caso de acidente, os novos bancos de corrida esportivos oferecem aos pilotos uma proteção ainda maior.

    fonte: porsche latin america, inc

  • Contran proíbe licenciamento de carros com direção do lado direito

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    até hoje, era possível importar e legalizar no brasil um automóvel “à inglesa”, com volante e pedais do lado direito (como é padrão na inglaterra, japão, austrália, áfrica do sul e em cerca de outros 40 países). o bom-senso indicava que seria mais complicado checar corretamente os retrovisores e fazer os sinais visuais de braço, mas a legislação não fazia qualquer restrição à utilização destes automóveis. agora, com a sanção da resolução nº 528, passa a ser proibido registrar e licenciar qualquer automóvel em que o motorista se posicione do lado direito do interior, uma vez que a sinalização é prevista para condutores posicionados do lado esquerdo da via.

    desta forma, circular com o carro com volante do lado direito sem documentação implica em infração grave, passível de multa e retenção do veículo para regularização. (seria necessário fazer adaptação do veículo para conduzir do lado esquerdo?)

    aos colecionadores (e seus veículos com idade igual ou superior a 30 anos), não se aplicam penalidades.

    leia na íntegra a resolução, publicada no diário oficial da união:

    o conselho nacional de trânsito (contran), no uso das atribuições legais que lhe confere o inciso i, do art. 12 da lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o código de trânsito brasileiro (ctb), e, conforme o decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da coordenação do sistema nacional de trânsito (snt);

    considerando o inciso i, do art. 29, do ctb, que define que a circulação do trânsito de veículos no país far-se-á pelo lado direito;

    considerando que os projetos de iluminação para os veículos em circulação no país observam técnicas específicas para circulação pelo lado direito da via;

    considerando que a sinalização vertical é projetada para condutores posicionados no lado esquerdo do veículo; e,

    considerando o que consta do processo nº 80000.017677/2014-20; resolve:

    art. 1º. fica proibido o registro e o licenciamento de veículos automotores com o volante pertencente ao sistema de direção no lado direito.

    parágrafo único: para os veículos de coleção, com mais de 30 anos de fabricação e com suas características originais de fabricação conservadas, não se aplica o caput deste artigo.

    art. 2º. aos veículos em desacordo com esta resolução serão aplicadas as penalidades previstas no artigo 237 do código de trânsito brasileiro.

    art. 3º. esta resolução entra em vigor na data da sua publicação.

  • Renault apresenta kwid, novo compacto de entrada

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    kwid, a princípio, era o nome do extravagante carro-conceito da renault que surgiu no salão de nova délhi (índia) e chegou a ser apresentado no salão de são paulo, em 2014. a montadora agora apresenta o modelo de série, que pouco tem a ver com o conceito, mas carrega uma responsabilidade grande: ser o carro de entrada da marca em diversos países e, no brasil, provavelmente suceder o cansado clio, que é fabricado desde 1999 e hoje já não traz os diferenciais de acabamento e o design bem-acertado de outrora.

    os traços da frente e da lateral lembram o sandero – a intenção, bem evidente nos sketches divulgados, era de dar ao kwid uma robustez de utilitário (o vão-livre e de 180 milímetros), apesar das dimensões reduzidas (3,68 metros de comprimento e 1,58 m de largura). há detalhes curiosos, como a luz de seta embutida no arco do para-lama dianteiro, os vincos fortes no teto e no capô e os detalhes na cor preta, típicos dos aventureiros urbanos (maçanetas, carcaças dos retrovisores externos, molduras dos para-lamas e dos para-choques).


    o interior tem ar moderno, com centro do painel “saltado”, sistema media nav com tela sensível ao toque de 7 polegasas, diretamente transplantado de logan e sandero, e o quadro de instrumentos digital com iluminação amarela, porém sem conta-giros. nichos nas portas, no console e à frente do passageiro permitem a colocação dos objetos do cotidiano. não há reaproveitamento de peças do velho clio, mas os cortes de custos são evidentes: os comandos dos vidros elétricos ficam ao centro e, ao lado direito deles, há um círculo vazio. as portas são inteiramente de plástico preto e no modelo das imagens não há airbags.

    detalhes adicionais não foram divulgados; o kwid será apresentado primeiramente na índia e, por ser um carro global baseado em uma nova plataforma que será compartilhada entre a renault e a nissan (e aproveitando a onda de sucesso dos utilitários esportivos), este modelo tem tudo para ser fabricado no brasil.

  • Chery anuncia construção de polo industrial automotivo em jacareí (sp)

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    foto: divulgação

    aproveitando a visita do primeiro ministro da china, li keqiang, ao brasil, a chery anunciou nesta quarta-feira, 20 de maio, mais um aporte no país. trata-se da oficialização do futuro polo industrial de jacareí, a ser instalado ao redor da fábrica de automóveis da chery, em uma área de quatro milhões de metros quadrados.

    o comunicado foi feito durante a abertura da exposição dos equipamentos e manufaturados da china, evento que reúne as principais empresas chinesas com operações no brasil e que segue até o próximo dia 22, no pier mauá, no rio de janeiro. estavam presentes yin tongyue, presidente mundial da chery, roger peng, presidente da chery brasil, luis curi, vice presidente da chery brasil, hamilton ribeiro, prefeito de jacareí, emerson goulart, secretário de desenvolvimento econômico de jacareí, juán quirós, presidente da investe sp, erminio olivi lucci, diretor da investe sp, além dos ministros eduardo braga (minas e energia), ricardo berzoini (comunicações) e mauro vieira (relações exteriores), representando a presidente da república, e o governador do estado do rio de janeiro, luiz fernando pezão.

    “desde quando anunciamos a construção da fábrica de jacareí, com o evento da pedra fundamental, em julho de 2011, já era sabida a intenção da chery em contar com este parque de fornecedores. é uma grande satisfação anunciar mais um aporte e continuar contribuindo com o desenvolvimento local”, declara luis curi, vice presidente da chery brasil.

    a oficialização do polo industrial de jacareí vem cerca de nove meses depois da montadora inaugurar sua primeira fábrica no brasil. o projeto inicial do complexo, que terá 25 companhias instaladas, contará com cerca de us$ 700 milhões em investimentos destas empresas. doze são produtoras de autopeças, cinco afiliadas, duas sistemistas, duas logísticas e três de serviços em geral.

    “a chery está trabalhando em parceria com a investe sp, que vai prestar assessoria gratuita aos interessados, e com a prefeitura de jacareí para viabilizar este projeto o mais rápido possível e facilitar a vinda das empresas para a região. a estimativa é que em dois anos o complexo esteja operando normalmente”, diz curi.

    “são projetos como esse que fazem com que são paulo continue sendo o principal polo automotivo da américa latina”, comenta juan quirós, presidente da investe são paulo. ele lembra que a agência já assessorou 22 projetos do setor nos últimos anos, e que o estado é responsável 45,3% da produção nacional de automóveis.

    ainda de acordo com a montadora, o parque de fornecedores da chery deve  gerar cerca de cinco mil postos de trabalho.

    fonte: sd&press consultoria

  • Mais barato do mundo, tata nano ganha face-lift e novos itens

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    em 2008, este carrinho indiano de 3,10 metros de comprimento surpreendeu o planeta como sendo o mais barato já fabricado, mas em seu país de origem o tata nano não fez o sucesso desejado e ainda esteve sob suspeita ao ter unidades se incendiando repentinamente. para revitalizar o nano, é promovido uma pequena reestilização (batizada de genx) acompanhada de um banho de loja, com itens de conforto e conveniência nunca antes disponíveis, já que a proposta inicial sempre foi simplificar o máximo possível.

    agora, o nano dispõe do câmbio automatizado “easy shift”, com modo sport para acelerações otimizadas e creep, função para condução em baixa velocidade, ao se soltar o pé do freio, porém sem pisar no acelerador (em manobras de estacionamento e congestionamentos), além da direção com assistência elétrica, mais suave. o consumo de combustível se mantém baixo: até 21,9 km/l. em contrapartida, a capacidade do porta-malas cai dos já nanicos 110 para 94 litros.


    por fora, o nano conta com faróis com máscara negra, grade frontal no capô (decorativa, já que o motor é traseiro), novos para-choques (com inserto que une a abertura frontal aos faróis de neblina) e cores novas (sangria red e persian rose, além das já existentes pearl white, meteor silver, royal gold, dazzle blue e damson purple).

    internamente, o tata recebe volante redesenhado, tecido com nova padronagem (o símbolo matemático do infinito), novo quadro de instrumentos com display de informações integrado (com consumo instantâneo, distância percorrida e indicador de troca de marcha) e traz opcionais como ar-condicionado e sistema de som amphistream, com rádio/cd player, entradas usb e auxiliar, além de bluetooth e 4 alto-falantes (um avanço e tanto para um carro que, na versão mais simples, nem tinha saídas de ventilação). na falta de itens de segurança como airbags e freios abs, o nano responde com zonas de deformação programada, barras de proteção nas portas, travessa anti-capotamento e altura em relação ao solo de 180 milímetros.

    o motor tem 624 cm³ e entrega 38 cavalos @ 5500 rpm e 5,2 kgfm de torque @ 4000 rpm.


    serão ao todo cinco versões: xe, xm, xt (todas com câmbio manual, com consumo de gasolina de até 23,6 km/l) e as automatizadas xma e xta, nestas imagens. com as modificações, evidentemente, o preço subiu consideravelmente. há sete anos, com 1 lakh (= 100 mil rúpias indianas) se adquiria a versão mais simples do nano; agora, o xe sem itens adicionais custa 1,99 lakh. o que equivale a us$ 3120,75 (cerca de 9472 reais). o nano genx xt custa 2,49 lakhs, enquanto os automatizados (que estarão disponíveis a partir de agosto) xma e xta custam 2,69 e 2,89 lakhs, respectivamente. a garantia é de 4 anos ou 60 mil quilômetros.

  • Fiat apresenta linha 2016 da picape strada

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    mantendo a liderança no segmento de picapes compactas (sozinha, responde por 53,9% do segmento de janeiro a abril) e detentora do título de terceiro automóvel mais vendido no brasil no ano passado, a fiat strada chega à linha 2016 com algumas novidades. nada de novo do lado de fora, as alterações são de conteúdo: as versões adventure (cabine estendida e cabine dupla) agora contam de série com retrovisores externos elétricos, sensor de estacionamento, volante revestido em couro com comando de áudio, rádio/cd player connect com entrada usb e capota marítima. caso os itens fossem comprados como opcionais, sairiam cerca de 40% mais caros.


    além disso, rodas as versões cabine dupla recebem porta-óculos do lado do motorista de série.


    com estes ajustes, a strada working 1.4 flex “cabine curta” parte de r$ 40 980., enquanto a versão cabine estendida, com mais espaço atrás dos bancos (em detrimento de uma caçamba proporcionalmente menor) custa r$ 44 690, e a versão working cabine dupla sai por r$ 51 250, podendo levar quatro passageiros e contando com três portas de acesso. o motor, oito-válvulas, rende 85 cavalos com gasolina e 86 cv com etanol.
    .

    a strada trekking é oferecida unicamente com motor 1.6 (16v, de 115/117 cv, com gasolina e etanol, nesta ordem) e cabine dupla, saindo por r$ 58 310. a adventure mais em conta, 1.8 (16v de 130/132 cv) cabine estendida, custa r$ 59 710, enquanto a cabine dupla parte de r$ 65 870. estes preços não incluem opcionais. existe ainda uma lista de cerca de 65 acessórios mopar, incluindo extensor de caçamba, central multimídia, rádio easy4u e alarme integrado.

  • Entrevista com o piloto de rali luiz facco da equipe acelera siriema

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    fotos: divulgação

    aventura, ousadia, adrenalina, paixão por off-road, máquinas potentes, muita poeira, pedras, em meio ao deserto de nevada, nos estados unidos. foi esse o cenário da the mint 400, a maior e mais tradicional corrida off-road americana que aconteceu em março deste ano, nos arredores de las vegas. mais de 330 equipes participaram do evento que se realiza há 48 anos e, entre eles, estavam luiz facco e humberto ribeiro, dupla da equipe acelera siriema, os únicos brasileiros no grid.

    a diversão foi garantida, mas não foi tarefa fácil. a equipe tetracampeã brasileira de rally cross country e bicampeã do rally dos sertões (maior prova off-road do país e segundo maior rali do mundo) relata que apesar da experiência, nunca havia participado de uma “batalha” como esta. segundo a dupla do carro #1891, o terreno é realmente de cross country, com muitas pedras e lombas gigantes, areias, facões enormes e qualquer erro poderia ser fatal.

    há duas corridas dentro da the mint 400 que conta com mais de 20 categorias. uma com pilotos menos experientes que fazem duas voltas no deserto, e outra, com os mais profissionais que realizam três voltas e completam as 400 milhas (640 quilômetros) de percurso em um único dia, com direito a paradas – duas ou três – no pit stop para manutenção e abastecimento. diferentemente do regulamento no rally cross country no brasil, não há controle de largada, o rádio não é utilizado para ultrapassagem e encontrar caminho livre para acelerar, muitas vezes, é complicado. o campeão da edição 2015 foi o piloto justin lofton, seguido de robby gordon e, em terceiro, rob maccachren.

    1) como foi participar do the mint 400, a maior prova off-road dos eua​?​

    foi bem interessante essa nossa primeira corrida nos eua, sobretudo porque fomos –  os únicos brasileiros inscritos na mais tradicional prova off-road americana, que existe há 48 anos. uma grande oportunidade e desafio, um grande evento e uma competição completamente diferente do que estamos acostumados a participar no brasil.

    2) quais as principais diferenças dos carros do rali nacional para os dos eua?

    eram carros de todos os tipos com preparação diferenciada​. os tops tinham aproximadamente 1000 cv, potência de 880mm, uma loucura. para se ter uma ideia foram 330 carros inscritos de mais de 20 categorias​. sendo que um dia antes haviam dezenas de carros na lista de espera.

    3) conte alguma curiosidade sobre o evento, o que chamou atenção por lá?

    a grandiosidade do evento é tamanha que praticamente para las vegas por quatro dias. é uma multidão de pessoas, de todas as idades, que prestigia a corrida e é apaixonada por carros e velocidade. a cobertura da imprensa também com transmissão ao vivo é impressionante, coisa que não acontece com o off-road no brasil.​ é​  uma prova de apenas um dia de cerca de 640 quilômetros​ pelo deserto, como se fosse  uma “corrida maluca”.

    4) qual o modelo escolhido para a prova e como ele se saiu?

    nosso carro era um ford  4×2 de 280 cv, tração traseira com curso de suspensão de 500 mm, um carro que faz parte da categoria de entrada na mint 400, comparado aos carros tops​. disputamos pela categoria 1800 e conseguimos manter um bom ritmo em alguns trechos. nossa intenção era completar a prova e não conseguimos, porque perdemos um pneu, trocamos, andamos mais alguns quilômetros e perdemos o segundo. daí tivemos de aguardar uns 40 minutos para a equipe de apoio trazer outro pneu e voltamos para a prova. aceleramos mais 50 quilômetros e o motor não aguentou. foi uma batalha.​

    5) pretende voltar ao evento novamente ou participar de algum outro nos eua?

    ​agora que conhecemos de perto o que é a mint 400, certamente dá vontade de voltar, mas da próxima vez, com um carro muito mais preparado.

    6) a experiência valeu para usar nas competições nacionais?

    na mint 400 o regulamento é totalmente diferente do que seguimos no brasil. lá largamos de dois em dois, com intervalo de 30 segundos e, em seis minutos já nos deparávamos com 24 carros. não há regras para ultrapassagem e literalmente precisávamos dar “uma batida” no carro da frente. mas valeu pelo desafio e pela experiência inesquecível.

  • 24 horas de nürburgring: subaru wrx sti vence a edição 2015

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    fotos: divulgação

    o subaru wrx sti nbr challenge 2015, versão de competição desenvolvida pela subaru tecnica international (sti) – divisão esportiva da marca -, foi o grande vencedor na categoria sp3t da tradicional corrida 24 horas de nürburging, realizada na alemanha, entre os dias 14 e 17 de maio. esta foi a terceira vez que wrx sti nbr subiu ao topo do pódio nesta categoria, 2011, 2012 e 2015.

    a equipe da subaru conquistou a pole position da sua categoria nos treinos classificatórios realizados nos dias 14 e 15 de maio. desde a largada, os pilotos carlo van dam (holanda), marcel lasée (alemanha), tim schrick (alemanha) e hideki yamauchi (japão) mantiveram um ritmo rápido e constante de corrida, encerrando a prova com a extraordinária vitória das 24 horas de nürburging. o subaru wrx sti nbr challenge 2015 terminou a prova após 143 voltas na pista, o equivalente a 3.629 quilômetros percorridos, chegando 12 voltas à frente do segundo colocado da categoria sp3t.

    na classificação geral, a equipe subaru conquistou o seu melhor resultado em oito anos de participação consecutivas na corrida: 18ª posição, entre 151 carros que competiram na edição deste ano.

    segundo flávio padovan, diretor geral da subaru no brasil, a vitória conquistada pela versão de competição do wrx sti, desenvolvida pela subaru tecnica internacional, “é a comprovação da elevada performance desse modelo, além de mostrar o elevado potencial esportivo do sistema de tração integral all-wheel drive, em circuitos como o de nürbrugring, uma das pistas mais desafiadoras e perigosas do mundo”.

    “as 24 horas de nürburging é um enorme e exigente campo de testes para o desenvolvimento constante do subaru wrx sti, que em breve chegará ao brasil,”, completa o executivo.

    a subaru é uma das empresas do grupo japonês fuji heavy industries ltd. (fhi) e que tem os seus modelos importados, com exclusividade, para o brasil pela caoa. as participações da subaru e sti no automobilismo esportivo dão continuidade à busca da excelência de engenharia, segurança, robustez e desempenho, para assegurar “prazer e paz de espirito” aos seus clientes em todo o mundo.

    fonte: departamento de comunicação – caoa

  • Porsche 911 carrera e o boxster ganham série especial black edition

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    a porsche criou uma série especial do 911 carrera e do boxster: a black edition. a combinação de pintura externa na cor preta com o interior em preto enfatiza a elegância clássica e atemporal do carro esportivo. o equipamento de fábrica das versões black edition do 911 carrera e do boxster incluem o sistema de gestão de comunicação porsche (porsche communication management, pcm) com módulo de navegação, espelhos retrovisores com redução automática da intensidade da luz, sensor de chuva, piloto automático e volante sport design.

    o 911 carrera black edition se baseia no modelo básico com motor boxer de 3,4 litros, que desenvolve potência máxima de 350 cv (257 kw). ele é oferecido nas versões cupê e conversível, com tração nas duas ou nas quatro rodas. a edição especial conta com rodas 911 turbo de 20 polegadas e faróis de led que incluem o sistema de iluminação dinâmica plus da porsche (porsche dynamic light system plus, pdls+). o visual do interior na cor preta é altamente sofisticado. tanto o motorista como o passageiro se sentam em bancos esportivos com aquecimento e o sistema de som bose® surround que vem de fábrica proporciona uma excelente qualidade de som. além disso, dirigir a edição especial do 911 é muito facilitada pelo módulo telefônico e o assistente para estacionar park assist na dianteira e na traseira, que inclui câmera de ré.

    o boxster black edition é certamente tão atraente quanto ele. o roadster com motor central é acionado por um motor boxer de 2,7 litros com 265 cv (195 kw) de potência. o conceito de cor continua a ser seguido na capota e na barra de proteção contra rolagem, ambos pintados na cor preta. o defletor de vento ajuda a evitar turbulência não desejada quando a capota está abaixada. as rodas carrera classic de vinte polegadas e os faróis de bi-xenon com o sistema de iluminação dinâmica da porsche (porsche dynamic light system, pdls) são os pontons em destaque. tanto o motorista como o passageiro pode desfrutar de um nível mais elevado de conforto pessoal com o ar condicionado com duas zonas e os bancos com aquecimento. o sistema de som do boxster black edition é oferecido pelo pacote sound package plus de alta qualidade. no brasil, a série black edition será representada a princípio pelo 911, com chegada prevista para o segundo semestre.

    fonte: porsche latin america, inc.

  • Subaru lança a sua primeira campanha no brasil

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    fotos: divulgação

    convidar os clientes brasileiros a vivenciarem o orgulho e paixão que os proprietários de modelos da subaru sentem de seus veículos, algo que ultrapassa o conceito de “possuir” um carro, tornando-os verdadeiros embaixadores da marca. essa é a missão da primeira campanha de imagem de marca realizada pela subaru no brasil, que será veiculada nas principais mídias de comunicação a partir da segunda-feira, 18 de maio.

    batizada de “manifesto”, a campanha, que foi criada pela agência f.biz, é composta por filme para tevê fechada e cinema, anúncio em publicações especializadas e mídia exterior, além de peças veiculadas nos principais portais de notícias. a estratégia de divulgação inclui, ainda, um vídeo de dois minutos, produzido especialmente para a internet.

    de acordo com flávio padovan, diretor geral da subaru, “essa campanha sintetiza um dos principais diferenciais da subaru, que é a forte paixão dos clientes pela marca e seus produtos. uma forte ligação emocional, que transforma os proprietários em fãs incondicionais e autênticos embaixadores da marca. a ideia é atrair a atenção dos consumidores e mostrar tudo o que a marca subaru pode oferecer”, explica.

    com forte apelo emocional, o filme, que foi gravado em locações situadas em são paulo (sp) e porto alegre (rs), possui um texto manifesto, narrado em primeira pessoa, que explica o que é ser um cliente subaru, destacando a alta tecnologia, elevada performance, segurança e confiança que um veículo subaru transmite aos seus proprietários. esses atributos, que foram enumerados em testemunhos endossados pelo conceito “subaru driver”, são os alicerces para fidelizar os atuais clientes e surpreender quem ainda não conhece de perto os modelos subaru, importados oficialmente pela caoa para o brasil.

    fonte: departamento de comunicação – caoa

  • Wrc 5: detalhes preliminares do novo game

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    entre os fãs do world rally championship, o wrc the game 5 – desenvolvido pela kuylotton games e publicado pela bigben interactive – certamente é aguardado com grande ansiedade. aqui no auto realidade, já analisamos as edições championship 2010 e wrc 2; já o próximo jogo estará disponível para computador, xbox (one e 360) e playstation (4, 3 e vita). para o desenvolvimento dos carros virtuais, foram usados modelos de verdade nos estúdios de gravação de sons e de modelagem em três dimensões, como o citroën ds3.

    os diretores do wrc 5 são verdadeiros amantes de automóveis e já colaboraram em outros jogos renomados. diego sartori chegou a preparar, em 1992, um citroën ax sport group a para competições na dinamarca; seis anos depois, foi mecânico da equipe de jason watt e, em 2004, desenvolveu o gtr, da sinbin. ao longo do tempo, também participou da criação do gt legends, foi produtor do gtr 2 e diretor de jogo no race 07 (e seus pacotes de expansão), no raceroom e no dtm experience. já alain jarniou, na eden games, consagrou o v-rally 3 para playstation 2 e se tornou diretor criativo dos test drive unlimited (1 e 2).

    poucos carros estão confirmados, mas vw polo wrc e ford fiesta rs de rally estão garantidos; como de costume, as paisagens envolvem neve, chuva, montanhas, vales… o lançamento do wrc 5 é esperado para o último trimestre de 2015.

  • As atrações da exposição de carros antigos “ maio amarelo

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    você já parou para imaginar que tipo de campanha de trânsito alertaria aos motoristas sobre a necessidade de evitar acidentesó por mais que se fiscalize, é rotina vermos notícias de carros destroçados e tragédias familiares. mas o governo do piauí resolveu despertar a paixão e o zelo pelos automóveis ao promover a exposição maio amarelo, no complexo da ponte estaiada mestre isidoro frança. a exposição foi “dividida” em uma área reservada ao clube do carro antigo do piauí, e outra destinada ao clube do fusca do piauí. nacionais ou importados, os automóveis simbolizaram a linha de tempo do fim da década de 1940 até meados dos anos 1990.


    o willys-overland jeepster 1949 apareceu mais uma vez, após o encontro de clássicos no riverside em janeiro de 2014 – é o modelo mais antigo desta mostra. a proposta do jeepster era ser um veículo de lazer, em contraste com o jeep de guerra, com capota retrátil e duas opções de motorização: l134 go devil (2.2 de quatro-cilindros) e l148 lightning (2.4 de seis-cilindros em linha) mas durou apenas de 1948 a 1950, após pouco mais de 19 mil unidades fabricadas. este é um dos 2960 jeepsters que foram produzidos em 1949.


    versão mais esportiva no visual do que na mecânica, o chevrolet opala ss4 1976 aliava o visual com cara de poucos amigos ao motor 2.5 de quatro-cilindros com carburador weber 446 e 98 cavalos líquidos (enquanto o ss6 4.1 rendia até 150 cavalos), sendo produzido entre 1974 e 1980.



    ele pode não ter idade para receber placa preta, mas um chevrolet kadett gsi conversível neste estado de conservação é digno de elogios. lançado em novembro de 1991, sua carroceria era enviada para a bertone na itália, onde era instalada a capota (de acionamento manual; só em 1993 veio a elétrica). contava com motor 2.0 de 121 cavalos e trazia quadro de instrumentos digital, bancos recaro. este modelo é um dos últimos, ano/modelo 1994. depois de seu fim de linha, a chevrolet só veio oferecer um carro sem capota em 2014 (o camaro sunrise).

    os colecionadores estão olhando com mais carinho o fiat 147, que nesta exposição teve dois representantes: c bege a álcool (acima, um dos últimos fabricados, de 1986) e l vermelho 1978, com placa preta. os dois conseguem dar a dimensão do quanto o carrinho feito em betim (mg) mudou ao longo de seus 10 anos de fabricação. o l, acima da versão básica, tinha uma cara brasileira, diferenciada do italiano 127 que lhe deu origem. já a versão c, que era o modelo de entrada, faz parte da reestilização promovida em 1983.





    quem tinha alguma dificuldade para identificar os ford galaxie, ltd e landau certamente tirou as dúvidas… olhando a imagem acima, você consegue distinguir o galaxie 500 do ltdá se sim, parabéns de verdade; se não, nós ajudamos: o galaxie surgiu no início de 1967 e é o de placa preta nestas fotos; o ltd foi lançado em 1968 como uma alternativa mais luxuosa, que incluía teto de vinil, grade exclusiva, revestimento das portas em madeira, descansa-braço no banco de trás e opção de câmbio automático. em 1971 chegou o landau, mais classudo – e que cinco anos mais tarde foi redesenhado, ficando igual ao modelo da foto abaixo, com motor 5.0 de 199 cavalos.

    o galaxie (placa preta) é de 1975; o ltd é modelo 1971, e o landau azul, de 1981.







    cercado por muitos curiosos, o ford mustang mach i de 1971 pertence à segunda geração do pony-car com mais performance. o modelo fez uma aparição no filme 007 – os diamantes são eternos.

    o chevrolet opala cupê teve dois exemplares em exposição: 1979 (acima) e 1976, ambos com o estilo que perdurou entre 1974 e 1980, que se destacava pela grade com quatro seções e lanternas redondas. um dos detalhes peculiares desta versão era a ausência da coluna central, um charme extra às suas linhas laterais. no opala 1979, a cor do interior coincide com a tonalidade externa.





    a caravan diplomata não estava exatamente em exposição – mas este exemplar de 1987 precisa apenas de retoques para, daqui a dois anos, ser reconhecida como carro de coleção.

    a ford rural 1972 herdou as características do projeto willys, aliando a boa capacidade fora-de-estrada ao conforto para transportar de seis a oito passageiros. deivada da norte-americana jeep station wagon, seu estilo frontal era exclusividade brasileira, com formas inspiradas na arquitetura moderna da então nova capital do país, brasília. podia ser equipada com motores 2.6 ou 3.0, ambos de seis cilindros e 90 cavalos. o clube do fusca utiliza uma picape f-75 como carro de apoio, ano 1975 e também azul, com detalhes brancos. a rural foi produzida até 1977, enquanto a f-75 durou até 1981.



    adorada pelas grandes famílias e temida na época da ditadura militar (1964 – 1984), a chevrolet veraneio deluxo 1973 é a versão completa, trazendo painel revestido em jacarandá, assoalho com carpete, garras dos para-choques, rádio de três faixas, calotas raiadas e espaço para até 9 pessoas. o motor 4.3 seis-cilindros a gasolina rendia 151 cavalos. este estilo da frente – com a grade de barra horizontal e dois faróis, ao invés das quatro luzes da c-1416 – foi adotado entre 1972 e 1978.




    o dodge dart (modelo 1971) iniciou sua carreira seguindo os passos do modelo norte-americano. desde 1969 oferecido como sedã 5.2 v8 de 198 cavalos, naquele ano chegava ao brasil o modelo cupê, uma variante menos nervosa do charger. na tampa traseira, uma miniatura do dart da série carros inesquecíveis do brasil adornava a tampa do porta-malas (pena que a frente do modelo em escala 1:43 é a do gran sedan…).


    já o charger r/t foi exclusividade brasileira, construído com base no dart cupê entre 1971 e 1980. aliava desempenho do motor “326” v8 de 215 cavalos a itens de conforto como direção hidráulica, bancos de couro e, como opcional, ar-condicionado. na década de 1970, o charger r/t foi um dos esportivos de série mais rápidos do brasil. foi indiretamente substituído pelo dodge magnum, um cupê de proposta mais luxuosa.




    herói norte-americano da segunda guerra mundial, o jeep willys esteve presente emconfiguração militar. rústico, o modelo 1966 ainda era produzido pela willys-overland do brasil, que desde 1958 era fabricado nacionalmente. de 1968 a 1983, passou a ser fabricado pela ford. o renegade incorpora elementos de estilo do veterano, como os faróis redondos e os “x” nas lanternas, como os presentes no galão traseiro de gasolina. seu conjunto mecânico era compartilhado com a rural: motor seis-cilindros de 90 cavalos e câmbio manual de 3 marchas. o painel conta apenas com o essencial, com um pequeno quadro de instrumentos ao centro.


    a gurgel foi representada pelo nacionalista x12 tr. de bandeira do brasil no teto e pintura amarela/caramelo, o fora-de-série ano 1986 com carroceria de fibra de vidro foi construído sob o chassi e utilizando o motor 1600 do fusca, foi produzido de 1976 a 1995 com poucas alterações (a partir de 1988, passou a se chamar tocantins).

    já o alemão mercedes-benz e 230 coupé (c124) foi produzido de 1987 até o fim de 1996, sendo substituído pelo clk (o e coupé terminou por “ressucitar” em 2010). este exemplar 1993/94 trazia motor 3.2 de seis cilindros em linha com 217 hp, tração traseira, espaço para 4 ocupantes e a clássica estrela de três pontas no capô, atualmente suprimida por questões de segurança em caso de atropelamento.

    o porsche 911 (carrera 996) realizou uma aparição entre os primos distantes refrigerados a ar – confira mais imagens e informações sobre ele nesta postagem.

    volkswagens rebaixados também estiveram presentes: santana, voyage e gol.


    e o fusca merece espaço à parte: o clube piauiense, que recentemente completou um ano de existência, realizou mais um encontro com dezenas de exemplares. crianças e adultos se reuniam em torno dos besouros, seja mantendo as características originais, seja com modificações – confira as imagens de alguns deles:


     













  • Recall: toyota convoca modelos hilux, hilux sw4 e rav4

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    foto: divulgação

    a toyota do brasil, a partir de hoje (16 de maio), veicula comunicado sobre a abertura da campanha de chamamento preventiva dos veículos hilux, produzidos entre janeiro e dezembro de 2005, sw4, manufaturados entre setembro e dezembro de 2005 e rav4, fabricados entre outubro de 2003 e outubro de 2005. esta campanha abrange um total de 15.619 unidades.

    defeito apresentado: rompimento inadequado do deflagrador do airbag do motorista, que pode provocar a dispersão de pequenos fragmentos de metal da carcaça do deflagrador, juntamente com a bolsa deflagrada.

    riscos e implicações: danos materiais e lesões físicas graves ao condutor e aos demais passageiros do veículo, no caso de colisão frontal que provoque a deflagração da bolsa do airbag.

    medidas corretivas: a partir de 15/06/2015, a toyota substituirá o deflagrador da bolsa do airbag do motorista.

    locais de atendimento e agendamento: os proprietários deverão entrar em contato com a rede de concessionárias toyota para agendamento prévio.

    a toyota esclarece que a presente campanha será realizada de forma gratuita aos consumidores. para informações adicionais, consulte: rede de concessionárias toyota do brasil ou pelo s.a.c.: 0800 703 02 06 – www.toyota.com.br

    fonte: equipe de comunicação – toyota do brasil